Página inicial > Palavras-chave > Temas > ousia / οὐσία / οὐσίη / ἐσσία / essía / ὠσία / ōsía / οὖσα / ousa / ser (...)
ousia / οὐσία / οὐσίη / ἐσσία / essía / ὠσία / ōsía / οὖσα / ousa / ser real / essência / substância / παρουσία / presença / ἀπουσία / ausência / hyperousios / ὑπερούσιος / epiousios / ἐπιούσιος / supersubstancial / hyperousia / ayan / ayn / adh-dhat / dhat / aynah / haqq / adami / ash-shay
gr. οὐσία, ousía é um substantivo derivado de ousa, particípio feminino do verbo einai: ser. O neutro é ón, on: ente, ser. A ousía significa, portanto, aquilo que é, o que existe realmente fora de nosso pensamento . É com Platão que essa palavra se instala na filosofia; ele lhe confere sentidos diversos, especialmente o Ser ; em Teeteto (185c): ousía e mè einai = ser e não-ser, mas sempre no espírito do sentido primeiro, sobretudo: essência eterna; essência das coisas, sua natureza.
hyperousía: para
além do ser , transcendência (divina): sobre a questão da transcendência das Formas, ver
eidos . A noção de transcendência começa propriamente com o postular de um existente por Parmênides, que depois continua até o
privar de todas as características exceto a unicidade (frg. 8, versos 1-50). Platão explora as possibilidades dialéticas disto no Parmênides, e particularmente na primeira «hipótese» (ver 141d-142a) onde demonstra que deste Uno nem sequer se pode dizer que «é». Isto pode ser dialético, mas com outras bases Platão está convencido da transcendência do seu princípio supremo: na
Rep. 509b o Bem está para além do ser.
Traduzimos aqui a’yan por “essências”, pois se trata das essências dos Nomes, por oposição com suas formas verbais ou ideais. O objeto da “visão” divina reside nas possibilidades essenciais que correspondem aos “Nomes muito perfeitos”, a saber os “aspectos” universais e permanentes do Ser. Quando se fala da Essência una e única de todos os Nomes ou Qualidades divinas , emprega-se o termo adh-dhat.
A palavra al-’ayn (singular de a’yan) comporta as significações de “determinação essencial”, “essência pessoal”, “arquétipo”, “olho” “fonte”. Essa frase significa portanto que
Deus queria ver-Se a
Si Mesmo , com esta restrição de que Sua “visão” não se refere à Sua Essência absoluta (adh-dhat), que transcende toda determinação, mesmo principial, mas à Sua determinação imediata (’aynah), Seu “aspecto pessoal”, que é precisamente caracterizado pelas Qualidades perfeitas das quais os Nomes são a expressão.
[Ente...] Literalmente, “a coisa” (ash-shay).
Ibn Arabi emprega por vezes este termo de “coisa” para designar uma realidade que não quer
definir de maneira nenhuma; ele não diz “a Essência” (adh-dhat), para não afirmar a transcendência e a não-manifestação daquilo de que se trata, e não diz também “O Ser” ou “a Existência” (al-
wujud ), para não acentuar a imanência e a manifestação.]]
Matérias
-
Plotino - Tratado 45,3 (III, 7, 3) — Primeira abordagem da eternidade
18 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 3: Primeira abordagem da eternidade linhas 1-27: Ela é a vida imutável, o poder uno e múltiplo do mundo inteligível linhas 27-36: Ela não tem nem passado nem futuro linhas 36-39: Recapitulação
Míguez
3. ¿Cuál es ese carácter por el que decimos que el mundo todo -el mundo entero inteligible- es perdurable y eterno? ¿Y qué es realmente la perpetuidad? ¿La identificaremos con la eternidad, o será ésta la que se siga de aquélla? Conviene, desde luego, que coincidan en una sola cosa, (...)
-
Heidegger: Hypokeimenon
16 de maio de 2009, por Cardoso de Castro
Descartes ne se contente pas d’esquiver la question ontologique de la substantialité, mais il souligne expressément que la substance comme telle, c’est-à-dire sa substantialité, est d’emblée en et pour soi inaccessible. « Verumtamen non potest substantia primum animadverti ex hoc solo, quod sit existens, quia hoc solum per se nos non afficit » . L’« être » lui-même ne nous « affecte » pas, aussi ne peut-il être perçu. « L’être n’est pas un prédicat réal », selon l’expression de Kant, qui (...)
-
Gaboriau : AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE
7 de setembro de 2015, por Cardoso de Castro
"Repetitorium" au final du tome "L’entrée en métaphysique", de l’excellent cours de Florent Gaboriau, "Nouvelle initiation philosophique" (Casterman 1962).
-* AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE APPROCHE Dispositions d’esprit suggérées par le début de la Première Méditation Métaphysique (Descartes), et appliquées à notre recherche (philosophie primordiale) : a) remise en cause totale, allant jusqu’aux principes, aux origines, aux tout-débuts (arche) : archologie, pourrait-on dire, s’occupant (...)
-
François Chenique (Logique:53-54) – simples apreensão
4 de setembro, por Cardoso de Castro
Há uma diferença importante entre Essência e Quididade: A essência é o que funda o ser da coisa, aquilo pelo qual uma coisa é o que é (id quo res est id quod est). A quididade é aquilo que responde à questão "o que é?" (quid est?). Há portanto uma nuance sutil entre Essência e Quididade.
Il convient de définir la simple appréhension, qui est comme l’activité élémentaire de l’esprit humain, et d’en préciser les caractères.
1. Définition de la simple appréhension.
La simple (...)
-
Plotino - Tratado 44,24 (VI, 3, 24) — As espécies de movimento: movimento local
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
24 Pasando al movimiento local, si moverse hacia arriba es contrario a moverse hacia abajo y moverse circularmente es distinto de moverse rectilíneamente, ¿en qué está la diferencia? ¿Qué diferencia hay, por ejemplo, entre arrojar una piedra por encima de la cabeza y arrojarla a los pies? Porque la fuerza impulsora es la misma. A no ser que uno diga que uno es el impulso hacia arriba y otro y de otro modo, comparado con el movimiento hacia arriba, el impulso hacia abajo, sobre todo (...)
-
António Mesquita: idea/eidos
24 de março de 2022
A hipertrofia dos termos idea e eidos, como marcas designativas de toda a ontologia platônica, é aliás, muito provavelmente, de origem aristotélica (cf. Metaph., A, 5, 987b7-8, b32), embora possa ser reconduzida a algumas formulações clássicas do próprio Platão: veja-se o Timeu 51d: «... esses [entes] inteiramente por si mesmos são as eide, que nós não atingimos pelos sentidos, mas apenas pelo intelecto»; ou o Fedro 249b: «Pois é necessário que o homem compreenda segundo o que é chamado (...)
-
Plotino - Tratado 43,19 (VI, 2, 19) — Os gêneros primeiros e suas espécies: posição do problema
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Los géneros primarios y sus especies (caps. 19-22). [Igal]
Igal
19 Así, pues, puesto que estos cuatro son géneros y géneros primarios, ¿crea especies cada uno de ellos por sí mismo? El Ser, por ejemplo, ¿se dividirá ya en sí mismo sin ayuda de los demás?
—No, puesto que tiene que tomar sus diferencias fuera del género y puesto que debe, sí, haber diferencias del Ser en cuanto Ser, pero él mismo no debe ser sus diferencias.
—Entonces, ¿de dónde le vendrán las diferencias? (...)
-
Brun: A Recusa da Aparência
24 de março de 2022
A recusa da aparência
Heidegger critica Platão por este ter contribuído para a introdução de uma separação entre o ser e o parecer, separação que não se encontra nos primeiros filósofos gregos para quem o «parecer» é o surgimento, a apresentação do ser; mas poder-se-ia responder que esta atitude de Platão não deve ser explicada como ruptura com uma tradição anterior mais profunda, mas antes como um esforço para lutar contra as aparências sem ser, no seio das quais os sofistas gostavam de (...)
-
Plotino - Tratado 44,12 (VI, 3, 12) — O discurso pertence não à quantidade, mas ao movimento
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
12 Hay que permitir, por tanto, que haya contrarios en la cuantidad. Porque cuando decimos «grande» y cuando decimos «pequeño», dichos conceptos admiten la existencia de contrarios, puesto que forman representaciones contrarias, lo mismo que cuando decimos «muchos» y «pocos». De «muchos» y «pocos» hay que hablar, efectivamente, en términos paralelos. Se dice que los que están en una casa son «muchos» en vez de «más que»; ahora bien, «más que» dice relación. Y también se dice «pocos (...)
-
Plotino - Tratado 44,23 (VI, 3, 23) — O que é o movimento?
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
23 Es que el movimiento que hay en las cosas sensibles, infundido por otro, está agitando, propulsando, despertando y empujando las cosas que participan de él, de manera que no se duerman ni permanezcan en identidad, a fín de que así, con su desasosiego y como ajetreo se mantengan en este simulacro de vida. Ahora bien, no hay que confundir el movimiento con las cosas que se mueven: no son los pies el andar, sino la actividad que hay en los pies emanada de la potencia. Ahora bien, (...)
-
Calcídio — Resumo de C. S. Lewis
24 de março de 2022
Excertos de C. S. Lewis — La Imagen del Mundo
La obra de Calcidio es una traducción incompleta del Timeo de Platón, que se detiene al final del apartado 53b (es decir, a la mitad aproximadamente) y un commentarius mucho más extenso. Apenas se trata de lo que nosotros llamaríamos un comentario, pues pasa por alto muchas dificultades y se extiende exageradamente a propósito de cuestiones sobre las que Platón tenía poco o nada que decir.
Está dedicado a un Osio u Hosio, que se ha (...)
-
SYLLABUS OF LECTURES XVII-XIX — THE ABSOLUTE
24 de março de 2022
LECTURES XVII-XIX THE ABSOLUTE
The paths of Goodness, Truth, and Beauty all lead up the hill of the Lord. Plotinus shows us all three.
Dialectic is the study of first principles, which leads to intuitive wisdom. It shows us that the common source of Goodness, Truth, and Beauty must be beyond existence and beyond knowledge. The duality in unity of Spirit and the Spiritual World points to an absolute unity behind them. This unity is beyond knowledge and existence, and is revealed only (...)
-
Plotino - Tratado 43,17 (VI, 2, 17) — Eliminar outros gêneros: o bem
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
El bien (cap. 17): no es un género primario. [Igal]
Igal
17 —Pero la belleza, el bien y las virtudes ¿porqué no están entre los primeros géneros?.
—El bien, si se trata del primer Bien, lo que llamamos «la naturaleza del Bien», de la que nada se predica pero que nosotros, no pudiendo designarla de otro modo, la llamamos así, no puede ser género de ninguna cosa. El Bien, efectivamente, no se predica de las demás cosas; si no, cada una de las cosas de las que se predica se llamaría (...)
-
Plotino - Tratado 44,13 (VI, 3, 13) — Sobre o número
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
13 Pues bien, se ha dicho acertadamente que la cuantidad continua se distingue de la discreta porque en aquella el límite es común, y en ésta, propio. Una división ulterior dentro del número se basa en que unos son impares y otros pares. Las divisiones ulteriores de cada una de estas dos clases, si las hay, o hay que dejárselas ya a los que se ocupan del número o son divisiones aplicables a los números aritméticos, no ya a los que están en las cosas sensibles. Pero si la mente (...)
-
Plotino - Tratado 44,27 (VI, 3, 27) — Repouso
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
27 Sobre la estabilidad, que se contrapone al movimiento, o mejor, sobre el reposo ¿qué hay que decir? ¿Hay que considerarlo como un nuevo género o hay que reducirlo a alguno de los mencionados? Pero quizá sea mejor reservar la estabilidad para los Seres inteligibles y estudiar en los de acá el reposo. Lo primero que hay que estudiar es en qué consiste este reposo. Y si aparece ser lo mismo que la estabilidad, ni siquiera sería correcto estudiarlo acá, puesto que acá nada es (...)
-
Mariás (TH) – Leibniz
11 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Excerto de Julián Mariás, "O TEMA DO HOMEM"
Gottfried Wilhelm Leibniz nasceu em Leipzig no ano 1646 — justamente meio século depois de Descartes — e morreu em Hannover em 1716. É conhecida sua portentosa formação intelectual, que ia desde a matemática até a história, da física à teologia, do direito à metafísica, e que abrangia a totalidade do saber de seu tempo. Se houve realmente um espírito enciclopédico, depois de Aristóteles, foi na verdade Leibniz. Daí a grandeza incomparável de (...)
-
Plotino - Tratado 44,6 (VI, 3, 6) — A realidade é o ser tomado absolutamente
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
6 Mas si alguno dijera: «Demos por buenas estas elucubraciones en torno a la sustancia, pero no se nos ha dicho qué es la sustancia», es que está pidiendo además ver el «es» sensiblemente. Ahora bien, el «es» este y el ser no pueden ser vistos.
—¿Cómo? El fuego y el agua ¿no son sustancias?
—Sí, los dos son sustancias. ¿Porque son visibles? No. 5¿Porque tienen materia? No. ¿Porque tienen forma? Tampoco. Ni tampoco porque sean el compuesto de ambas. ¿Por qué, pues? Porque «son». (...)
-
PLOTIN - Bréhier
11 de outubro de 2007, por Cardoso de Castro
Le néoplatonisme est essentiellement, on l’a déjà vu, une méthode pour accéder à une réalité intelligible et une construction ou description de cette réalité. La plus grosse erreur que l’on pourrait commettre, c’est de croire que cette réalité a pour fonction essentielle d’expliquer le sensible ; il s’agit avant tout de passer d’une région où la connaissance et le bonheur sont impossibles à une région où ils sont possibles ; la ressemblance grâce à laquelle on peut passer de l’un à (...)
-
Plotino - Tratado 25,1 (II, 5, 1) — O que é o ser em potência e o ser em ato?
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 1: Introdução 1-3: O que é o ser em potência e o ser em ato? 3-6: O ato e o ser em ato são a mesma coisa? O ser em potência 6-7: O ser em potência existe nas coisas sensíveis 7-10: Tudo está em ato no inteligível 10-15: O ser em potência está sempre em potência de algo 15-21: O ser em potência, além de ser o que ele é, se torna outro 21-29: O ser em potência não é uma potência 29-34: O ser em potência é um substrato para as afecções e as formas
Míguez
1. Se habla de lo que (...)
-
Duhem: L’Esprit-Saint selon Jean Scot
13 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Le système du monde : histoire des doctrines cosmologiques de Platon à Copernic, Pierre Duhem
Entre la théorie que nous venons d’exposer et l’enseignement d’Ibn Gabirol, il n’y a lieu de faire aucun rapprochement. De la doctrine de l’Érigène qui va maintenant nous occuper, il n’en sera pas de même.
En considérant Dieu connue étant, à la fois, créateur et créé, Jean Scot a été conduit à distinguer le Père et le Verbe; il va découvrir l’Esprit-Saint en sondant ce mystère : Dieu est à la (...)