Extrait de « La légende de Socrate », par Mario Meunier. L’Édition d’Art, 1926.
Fils de Clinias, dit un jour Socrate à Alcibiade, sais-tu pourquoi, tout en ayant et depuis fort longtemps ma pensée près de toi, je n’ai point osé jusqu’à ce jour te parler? Mon Génie familier me le défendait. Mais aujourd’hui la même voix m’ordonne de t’aborder. Les grâces fleuries de ta jeunesse, en effet, commencent à se faner. Un léger duvet recouvre ton menton; la foule de tes admirateurs n’est plus auprès de toi aussi (...)
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agathon / αγαθός / αγαθή / αγαθόν / agathoeides / ἄριστος / aristos / ἄριστον / ariston / best / βελτίων / beltion / melhor
gr. αγαθόν, agathón: o que é bom, o bem, um princípio supremo, summum bonum. Na filosofia grega, o Bem é o objetivo que se oferece à vida de todo homem. É ele a fonte da felicidade (eudaimonia), busca incessante da alma. Mas só o sábio pode atingir o Bem, pois só ele sabe usar convenientemente a razão.
gr. agathoeidês = conforme ao bem; vem de Platão, República VI 509a3 que a emprega para qualificar no mundo inteligível a ciência e a verdade, como no mundo sensível a luz e a vista são ditas "conformes ao sol" (helioeide). [Brisson ]
Matérias
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Meunier : II. — SOCRATE ET ALCIBIADE
5 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 19,4 (I, 2, 4) — O efeito da purificação
29 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 4. O efeito da purificação 1-7: Estado de pureza e processo de purificação 7-11: O que resta após a purificação 12-17: A alma não pode se unir ao bem senão se voltando para ele 18-25: A virtude é o que advém à alma quando ela se volta para o bem. Contemplação e iluminação 25-29: A alma possui marcas dos objetos inteligíveis que não se esclarecem senão quando ela se volta para o Intelecto
nossa tradução
da versão de MacKenna
4. Chegamos, então, à questão se a Purificação é o todo desta qualidade (...) -
Nietzsche (GM:13) – o agente
9 de janeiro, por Cardoso de CastroNietzsche, F.. A Genealogia da Moral. Tr. Paulo César Lima de Souza. Belo Horizonte: Companhia das Letras, 1998 (ebook)
Lima de Souza
13. — Mas voltemos atrás: o problema da outra origem do “bom”, do bom como concebido pelo homem do ressentimento, exige sua conclusão. — Que as ovelhas tenham rancor às grandes aves de rapina não surpreende: mas não é motivo para censurar às aves de rapina o fato de pegarem as ovelhinhas. E se as ovelhas dizem entre si: “essas aves de rapina são más; e quem for o (...) -
Niceforo Sobriedade Vigilancia
29 de marçoSobre a sobriedade, a vigilância e a guarda do coração Resumo do apresentado a seguir Da vida de nosso padre Santo Antão (vide Antão) Da vida de São Teodósio o Cenobiárquico Da vida de santo Arsenio Da vida de São Paulo de Latros Da vida de São Sabbas Da vida do abade Agathon Do abade Marcos a Nicolau De São João Clímaco (vide João Clímaco) Do abade Isaías (vide Isaías o Solitário) De Macário o Grande (vide Macariana) De Diádoco (vide Diadoco de Photiki) De Isaque o Sírio (vide Isaac o Sírio) De João (...)
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Plotino - Tratado 38,37 (VI, 7, 37) — Exame e refutação da doutrina aristotélica de um Intelecto primeiro
27 de março, por Cardoso de CastroCapítulos 31-42: O Bem está na origem e na fonte da vida, do Intelecto e da alma: eis porque é desprovido de pensar, de conhecimento e de ser. Cap 31: A subida alma para o Bem. Cap 32-33: A alma se dirige para o que é desprovido de forma, pois aí está a fonte de toda beleza e de todo desejo. Cap 34-35: Indo além do Intelecto, a alma realiza a união com ela mesma e reencontra seu princípio. Cap 36: Posição do problema: pode-se dizer que o Bem pensa? Cap 37: Exame e refutação da doutrina aristotélica de (...)
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Eudoro de Sousa (HCSM:112-113) – Ideia do Bem
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 112-113]
RESUMO DE REPÚBLICA VI, apenas de 504d a 511e
65. «Então é que o mais importante não era aquilo de que falávamos, a justiça e o resto, e algo há que mais importa ainda [...]. — Que é, no entanto, esse estudo que é o mais importante e qual o seu objecto, ao que te parece? [...] — É uma coisa de que não poucas vezes me ouviste falar [...], que, efectivamente, não há mais importante objecto (...) -
Plotino - Tratado 38,15 (VI, 7, 15) — O Intelecto e a vida inteligível não são senão uma imagem do Bem
27 de março, por Cardoso de CastroCapítulos 15-30: O Intelecto e aquilo que está além dele: a natureza do Bem e as dificuldades que surgem ao redor dele. Cap 15: O Intelecto e a vida inteligível não são senão uma imagem do Bem. Cap 16-18: Em qual sentido o inteligível é uma imagem do Bem? Porque o Intelecto e as formas provêm do Bem. Cap 19-20: Em qual sentido o Bem é um objeto de desejo para a alma? Cap 21-23: A alma deseja o Intelecto que é uma imagem do Bem, e é nesta medida que ela tem acesso ao Bem. Cap 24-25, 16: As dificuldades (...)
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Plotino - Tratado 38,24 (VI, 7, 24) — Definição do Bem como objeto de desejo da alma
27 de março, por Cardoso de CastroCapítulos 15-30: O Intelecto e aquilo que está além dele: a natureza do Bem e as dificuldades que surgem ao redor dele. Cap 15: O Intelecto e a vida inteligível não são senão uma imagem do Bem. Cap 16-18: Em qual sentido o inteligível é uma imagem do Bem? Porque o Intelecto e as formas provêm do Bem. Cap 19-20: Em qual sentido o Bem é um objeto de desejo para a alma? Cap 21-23: A alma deseja o Intelecto que é uma imagem do Bem, e é nesta medida que ela tem acesso ao Bem. Cap 24-25, 16: As dificuldades (...)
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Plotino - Tratado 32,1 (V, 5, 1) — Porque os inteligíveis não podem se encontrar fora do Intelecto
19 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Porque os inteligíveis não podem se encontrar fora do Intelecto 1-32: O Intelecto contem os inteligíveis a fim de que seu conhecimento seja infalível e imediato 32-50: Os inteligíveis têm a vida e o intelecto, e eles não estão separados uns dos outros 50-68: Pôr os inteligíveis no exterior, é privar o Intelecto da verdade e de sua natureza
Míguez
1. En cuanto a la Inteligencia, a la verdadera y real Inteligencia, ¿podría ciertamente equivocarse y no formular juicios verdaderos? De ningún (...) -
Daniélou : Les trois voies
21 de maio de 2010, por Cardoso de CastroJean Daniélou, Platonisme et Théologie Mystique.
CHAPITRE PREMIER - MORT ET RÉSURRECTION.
La vie spirituelle tout entière est pour Grégoire de Nysse un mystère de mort et de résurrection. Elle est à cet égard la réalisation du mystère même du baptême qui, selon la doctrine de saint Paul, nous fait mourir avec le Christ pour ressusciter avec lui. Toutefois dans les étapes supérieures de l’ascension vers Dieu, d’autres aspects donnent leur tonalité à la vie spirituelle : contemplation des choses divines, (...) -
Platão - A República - Livro II (376d-383c) — Educação dos Guardiões
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroB) Condições requeridas para ser guardião do Estado (II, 374e-III, 412c) 1. Qualidades naturais dos Guardiões: Aliança de duas qualidades opostas: a ferocidade (para com o inimigo) e a doçura (para com o amigo) 2. Primeira educação dos Guardiões a) A educação artística O conteúdo das fábulas: Deve-se banir da educação todas as histórias falsas concernente os deuses (notadamente a ideia que a divindade é causa do mal, ou que ela é modificante ou enganosa. – FIM DO LIVRO II
Gredos
Y el hermano de Glaucón (...) -
Plotino - Tratado 46,1 (I, 4, 1) — A felicidade pertence aos seres vivos outros que o homem?
11 de janeiro, por Cardoso de CastroLa identificación de la felicidad con la «buena vida» la presenta ARISTÓTELES (Ét. Nic. 1095 a 16-20) como opinión corriente no sólo entre el vulgo, sino también entre personas cultivadas. Es una fórmula que, despojada de su ambigüedad y entendida como «vida perfecta», la de la inteligencia perfecta, también Plotino la acepta (3, 2440; 14, 4-8). [IGAL]
tradução desde MacKenna
1. Devemos fazer da Verdadeira Felicidade [eudaimonia] idêntica ao Bem-estar [eu zen] ou a Prosperidade e (...) -
Plotino - Tratado 28,4 (IV, 4, 4) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (4)
26 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível.
Míguez
4. Cuando el alma vive en el mundo inteligible ve el Bien por intermedio de la Inteligencia, pues el Bien no se oculta a tal punto que no llegue a difundirse hasta donde ella está. Ningún cuerpo hay entre el Bien y el alma que haga obstáculo a esta difusión; y, aunque lo hubiese, el Bien podría llegar desde los seres del primer rango hasta los seres del tercer rango. Si el alma se entrega a los seres (...) -
Plotino - Tratado 5,1 (V, 9, 1) — Três gêneros de homens e três concepções do saber
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Três gêneros de homens e três concepções do saber. 1-10. O primeiro gênero: o conhecimento e o saber residem na sensação. 10-15. O segundo gênero: o conhecimento e o saber residem na vida prática. 15-21. O terceiro gênero. O conhecimento e o saber residem na contemplação daquilo que está além do mundo de aqui de baixo.
Míguez
1. Todos los hombres, desde su comienzo, se sirven de los sentidos antes que de la inteligencia, recibiendo, por tanto, primeramente la impresión de las cosas (...) -
Plotino - Tratado 19,2 (I, 2, 2) — Teoria da dupla assimilação
29 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 2. Teoria da dupla assimilação. 1-4: Investigação do elemento comum presente em nós e no mundo inteligível 4-10: As duas sortes de assimilação 11-18: As virtudes cívicas impõem medida e limite aos desejos e às paixões 19-26: Participar à forma, é tornar-se semelhante a um princípio que é sem forma
nossa tradução
versão Brisson & Pradeau + Armstrong
2. Em primeiro lugar, portanto, devemos considerar as virtudes pelas quais nos tornamos, digamos, semelhantes ao deus, a fim de descobrir o (...) -
Plotino - Tratado 51,13 (I, 8, 13) — O mal obstáculo
13 de fevereiro, por Cardoso de Castro13: O mal obstáculo 1-2: Objeção: o mal é um obstáculo para o bem 2-5: Resposta: o mal obstáculo não é o mal primeiro 5-14: Analogia entre a relação da virtude ao Bem e a relação do vício ao mal 14-26: Distinção entre a contemplação do mal e a participação ao mal
Igal
13 A no ser que el vicio sea un mal por esto: en cuanto impedimento, como el que impide al ojo ver.
Pero, en ese caso, el mal será, para quienes así piensan, causa de mal, y causa de mal sobre el supuesto de que sea distinto del mal mismo. (...) -
Plotino - Tratado 51,2 (I, 8, 2) — A natureza do bem
31 de janeiro, por Cardoso de Castro2: A natureza do bem 1-9: O Bem 10-23: O Intelecto 23-32: A alma
Igal
2 De momento, expliquemos cuál sea la naturaleza del Bien en la. medida en que convenga a la presente discusión. El Bien es aquello de que están suspendidas todas las cosas y aquello que desean todos los seres teniéndolo por principio y estando necesitados de aquél. Él, en cambio, no está falto de nada, se basta a sí mismo, no necesita nada, es medida y límite de todas las cosas, dando de sí inteligencia, esencia, alma, vida y (...) -
Plotino - Tratado 50,6 (III, 5, 6) — A natureza dos demônios
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 6: A natureza dos demônios linhas 1-13: O Eros do Banquete, filho de Penia e de Poros, é um demônio como os outros, quer dizer um intermediário, eterno como os seres divinos, mas suscetível de ser afetado pelas paixões, como as almas humanas? linhas 13-27: Estatuto distintivo dos deuses e dos demônios: os primeiros estão excluídos do sensível, os segundos do inteligível. Relação dos demônios com as almas. linhas 28-36: Entre os diversos demônios, o estatuto particular de Eros deve-se a que ele é (...)
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Bouillet: Traité 32 (V, 5) - LES INTELLIGIBLES NE SONT PAS HORS DE L INTELLIGENCE DU BIEN.
19 de janeiro, por Cardoso de Castro(I-II) L’intelligence véritable doit être infaillible et posséder la certitude. Pour cela, il faut qu’elle soit identique aux intelligibles afin de tirer sa science de son propre fonds. Si elle l’empruntait à autrui, elle n’aurait pas le droit de croire que les choses sont telles qu’elle les conçoit ; elle ressemblerait aux sens qui nous représentent les objets extérieurs, mais n’atteignent pas ces objets eux-mêmes: elle n’aurait que des connaissances incertaines et accidentelles, et elle manquerait de (...)
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Les difficultés de la prière.
18 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDe l’abbé Agathon, 9. Les frères l’interrogeaient encore ainsi : Père, quelle est dans la vie la vertu qui exige le plus d’effort ? Il leur répondit : Croyez-moi, j’estime qu’il n’y a rien qui demande plus d’effort que de prier Dieu. Car chaque fois que l’homme veut prier, les ennemis cherchent à l’en détourner ; ils savent en effet qu’on ne peut leur résister que si l’on prie Dieu. Et quelque genre de vie vertueuse que l’homme poursuive, il trouvera son repos s’il y persévère ; quant à la prière, elle (...)
Notas
- Gobry: aletheia
- Gobry: kakon
- Gregorio Nissa Vias
- Guthrie: 5. The Rank of Ideas.
- harmonia
- Heidegger: dialektike
- Jowett: SYMPOSIUM
- Lulio Fortaleza
- Lulio Prudentia
- Mesquita (RP:46) – involuntariedade do mal (kakon)
- Mesquita: arete
- Míguez – o Bem e os inteligíveis
- monas
- Nuvem Oratio
- onta
- Origenes Oracion 1
- Penia
- peras
- Philocalie Isaias
- Saint-Thierry Epistola