De l’abbé Agathon, 9. Les frères l’interrogeaient encore ainsi : Père, quelle est dans la vie la vertu qui exige le plus d’effort ? Il leur répondit : Croyez-moi, j’estime qu’il n’y a rien qui demande plus d’effort que de prier Dieu. Car chaque fois que l’homme veut prier, les ennemis cherchent à l’en détourner ; ils savent en effet qu’on ne peut leur résister que si l’on prie Dieu. Et quelque genre de vie vertueuse que l’homme poursuive, il trouvera son repos s’il y persévère ; quant à la prière, elle (...)
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agathon / αγαθός / αγαθή / αγαθόν / agathoeides / ἄριστος / aristos / ἄριστον / ariston / best / βελτίων / beltion / melhor
gr. αγαθόν, agathón: o que é bom, o bem, um princípio supremo, summum bonum. Na filosofia grega, o Bem é o objetivo que se oferece à vida de todo homem. É ele a fonte da felicidade (eudaimonia), busca incessante da alma. Mas só o sábio pode atingir o Bem, pois só ele sabe usar convenientemente a razão.
gr. agathoeidês = conforme ao bem; vem de Platão, República VI 509a3 que a emprega para qualificar no mundo inteligível a ciência e a verdade, como no mundo sensível a luz e a vista são ditas "conformes ao sol" (helioeide). [Brisson ]
Matérias
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Les difficultés de la prière.
18 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 53,4 (I, 1, 4) — Alma enquanto forma no corpo que é matéria
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro(§4) O sujeito das paixões é a mistura da alma e do corpo A crítica da concepção estoica [Stoa] da mistura A hipótese do entrelaçamento Última espécie da mistura: a forma na matéria [hyle]
traduzindo MacKenna
4. Consideremos, então, a hipótese de uma coalescência.
Se há uma coalescência, o inferior é enobrecido, o mais nobre degradado; o corpo é elevado na escala de ser como feito participante na vida; a Alma, como associada com a morte e a irracionalidade, é trazida ao mais inferior. Como pode uma (...) -
Plotino - Tratado 7,1 (V, 4, 1) — Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo 1-23. Se há algo depois de Primeiro, é preciso que este Primeiro seja Uno, simples e perfeito. 23-41. Se o Uno é perfeito, deve necessariamente produzir algo.
Míguez
1. Si existen seres después del Primero, es necesario, que provengan inmediatamente de El, o que se reduzcan a El por medio de otros seres intermedios y que ocupen el segundo y el tercer rango, el segundo con referencia al primero y el tercero con referencia al segundo. Porque (...) -
Plotino - Tratado 51,9 (I, 8, 9) — O conhecimento do mal
9 de fevereiro, por Cardoso de Castro9: O conhecimento do mal 1-14: Vício absoluto e vício parcial 14-26: O pensamento do informe
Igal
9 ¿Y con qué conocimos esos males? Y primero el vicio, ¿con qué lo conocimos? Porque la virtud sí la conocemos con la inteligencia misma y con la sabiduría, pues se conoce a sí misma. Pero el vicio, ¿cómo?
Pues del mismo modo que con una regla conocemos lo que es rectilíneo y lo que no, así también con la virtud conocemos lo que no se ajusta.
¿Viéndolo o sin verlo? Me refiero al vicio.
El vicio (...) -
Plotino - Tratado 23,1 (VI, 5, 1) — Temos todos a noção de um deus que está por toda parte presente
18 de janeiro, por Cardoso de CastroCap 1: Temos todos a noção de um deus que está por toda parte presente e idêntico em cada uma; o bem e o Ser pertencem a cada ser enquanto ele é um ser
Míguez
1. Dícese que lo que es uno e idéntico en cuanto al número y que se da a la vez y por entero en todas las cosas, constituye una noción común. Por otra parte, todos los hombres son llevados a afirmar de manera natural que el dios que se encuentra en cada uno de nosotros es un solo y mismo ser. Si no se les preguntase cómo lo ven ellos (...) -
Plotino - Tratado 51,12 (I, 8, 12) — Vício e privação parcial
12 de fevereiro, por Cardoso de Castro12: Vício e privação parcial 1-3: Objeção: o vício na alma não é privação total mas "uma certa privação" de bem 3-7: Resposta: o vício não é senão um mal derivado e não o mal primeiro
Igal
12 Y si alguien dijera que el vicio y el mal existente en el alma no es una privación completa de bien, sino una cierta privación de bien, ¿qué decir a esto?
Es que, en ese caso, teniendo el alma una parte de bien y estando privada de otra parte, la disposición que tenga será mixta, y no el mal absoluto. Así que no hemos (...) -
Plotino - Tratado 1,9 (I,6,9) - A alma torna-se integralmente luz
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat
9. E o que vê essa visão interior? Recém-desperta, não pode ver completamente as coisas radiantes . É preciso, então, acostumar a própria alma a ver primeiro as belas ocupações; em seguida, as belas obras, não essas que as artes realizam, mas as dos chamados homens bons; depois, vê tu a alma dos que realizam as belas obras . Como verias o tipo de beleza que uma alma boa possui? Recolhe-te em ti mesmo e vê; e se ainda não te vires belo, como o escultor de uma estátua que deve tornar-se bela (...) -
Plotino - Tratado 51,7 (I, 8, 7) — Exegese do Teeteto, 176a (2)
6 de fevereiro, por Cardoso de Castro7: Continuação da exegese do Teeteto (do capítulo anterior) 1-12: A matéria é necessária à existência do mundo. 12-16: Fuga do mal e existência "entre os deuses" 16-23: A existência da matéria é necessária posto que ela é o "último" termo da emanação
Igal
7 Pero, entonces, ¿por qué, si el Bien existe, también existe el mal forzosamente?
¿No será por esto: porque en el universo debe existir la materia? En efecto, este universo consta forzosamente de contrarios. En realidad, ni siquiera existiría si no (...) -
Plotino - Tratado 50,4 (III, 5, 4) — O Eros das almas individuais
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 4: O Eros das almas individuais. — Correlação universal entre a alma e Eros linhas 1-9: Existe um Eros que corresponde a cada uma das almas individuais: é o demônio que acompanha cada vivente particular. linhas 9-18: Relação entre Eros individual e Eros universal: o Eros unitário é ao mesmo tempo plural linhas 19-25: Recapitulação: por toda parte ligado à alma, Eros é a realidade nascida da alma voltada para o bem. É um deus se ele corresponde à alma pura, um demônio se corresponde à alma misturada (...)
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Plotino - Tratado 20,1 (I, 3, 1) — A dialética como método de escalada
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1. A dialética como método de escalada: o músico, o amante e o filósofo. 1-2. A dialética é o método que faz subir onde é preciso ir. 2-5. A meta da escalada: o Bem. 5-10: O músico, o amante e o filósofo que evoca o Fédro são aqueles que se elevam. 11-15. A explicação da escalada e as duas etapas. 20-35. O músico emocionado pelo belo.
Tradução desde MacKenna
1. Que arte há, que método, que disciplina para nos aportar aí onde devemos ir?
O Termo que devemos alcançar podemos aceitar como acordado: (...) -
Plotino - Tratado 51,1 (I, 8, 1) — Questões sobre o mal
20 de janeiro, por Cardoso de Castro1: Questões sobre o mal 1-6: Qual é a natureza do mal? 6-12: Como conhecer o mal? 12-20: A contrariedade do bem e do mal.
Igal
1 Los que investigan de dónde provienen los males, sea que sobrevengan a los seres, sea que conciernan a una clase de seres, comenzarían su investigación adecuadamente si la basaran en el estudio previo de qué es el mal y cuál la naturaleza del mal. Porque de ese modo se conocería también de dónde proviene, dónde reside y a quién sobreviene, y, en general, se llegaría a un (...) -
Aristóteles (EN:II,1) – duas excelências
5 de fevereiro, por Cardoso de CastroCaeiro
Sendo a excelência dupla, como disposição teórica [1103a14] [do pensamento compreensivo - διανοητικῆς] e como disposição ética [ἠθικῆς], a primeira encontra 15 no ensino [διδασκαλίας] a maior parte da sua formação e desenvolvimento, por isso que requer experiência [ἐμπειρίας] e tempo [χρόνου]; a disposição permanente do caráter [ἠθικὴ] resulta, antes, de um processo de habituação [ἔθους], de onde até terá recebido o seu nome, «hábito» [ἔθους], embora se tenha desviado um pouco da sua forma original. Daqui resulta evidente (...) -
Plotino - Tratado 39,4 (VI, 8, 4) — Objeção: não é possível conceder a liberdade aos seres inteligíveis
8 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 4: Objeção: não é possível conceder a liberdade aos seres inteligíveis; resposta à objeção. 1-4: Retomada da questão da relação entre liberdade e desejo 4-11: Primeira formulação da objeção inspirada do "Tratado do destino" de Alexandre de Afrodisia: como os seres inteligíveis podem ser livres se estão submetidos a sua própria natureza? 11-32: Resposta à objeção: não é necessário separar no ser inteligível o ato e a realidade; o primeiro não pode portanto ser sujeito ao segundo 32-40: A existência que se (...)
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Plotino - Tratado 33,1 (II, 9, 1) — Só existem três realidades inteligíveis
19 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Só existem três realidade inteligíveis 1-19. Lembrança da natureza e ordem das três realidades: o Uno, o Intelecto e a Alma. 19-25. Nenhuma realidade pode se encontrar acima do Uno 25-57. Não se pode multiplicar os Intelectos. 57-63. Não pode existir um intermediário entre o Intelecto e a Alma.
Míguez
1. Nos ha parecido que la naturaleza del Bien es simple y primitiva, porque todo lo que no es primitivo no es simple. Esta naturaleza nada contiene en sí misma y es algo uno que no se (...) -
Plotino - Tratado 51,15 (I, 8, 15) — A alma pura permanece preservada do mal
14 de fevereiro, por Cardoso de Castro15: A alma pura permanece preservada do mal 1-3: Objeção: a matéria não existe 3-4: Objeção: o mal não existe 4-12: Resposta: o bem e o mal estão misturados. Não se pode suprimir um sem fazer desaparecer o outro 12-22: A alma pura preservada de todo contato com a matéria não sofre o mal 22-28: Conclusão: no sensível, o mal-matéria resta oculto e dominado pelo Bem.
Igal
15 Pero si alguien niega que la materia exista, habrá que mostrarle la necesidad de su existencia basándose en nuestro tratado sobre (...) -
Plotino - Tratado 51,11 (I, 8, 11) — Mal e privação
12 de fevereiro, por Cardoso de Castro11: Mal e privação 1-9: Objeção: a privação não existe "em si", mas sempre "em outra coisa" 10-19: Resposta: a alma não poderia possuir nela mesma a privação do bem
Igal
11 Pero la naturaleza contraria a toda forma es privación. Ahora bien, la privación está siempre en otro y en sí misma no es una realidad. En consecuencia, si el mal consiste en una privación, el mal existirá en el sujeto privado de forma; luego no existirá por sí mismo. Si, pues, ha de haber mal en el alma, la privación que hay en (...) -
Igal - Tratado 30 (III, 8) — Sobre a Natureza, a Contemplação e o Uno
18 de janeiro, por Cardoso de CastroPor su originalidad y profundidad, el presente tratado es uno de los favoritos de los estudiosos de Plotino Ya hemos indicado repetidamente que, originariamente, formaba parte de un magno escrito antignóstico del segundo período (Vida 5, 26-34), constituido por cuatro tratados arbitrariamente distribuidos en la edición porfiriana: III, 8; V, 8; V, 5 y II, 9, 2. El mismo Porfirio deja traslucir la dificultad de ubicar III, 8 en la Enéada III, supuestamente de carácter cosmológico. Para entender (...)
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Plotino - Tratado 51,6 (I, 8, 6) — Exegese do Teeteto, 176a
4 de fevereiro, por Cardoso de Castro6: Exegese do Teeteto, 176a 1-17: Citações do Teeteto 176a: os males não podem desaparecer 17-32: Objeções: o vício é o contrário da virtude, não do Bem; o Bem sendo sem qualidade não poderia ter contrário; a existência de uma realidade não implica necessariamente aquela da realidade contrária; nem a ousia, nem o além da ousia não têm contrário. 32-59: Resposta: há dois princípios contrários, um dos bens e outros dos males.
Igal
6 Pero hay que examinar también qué quiere decir que «los males no pueden (...) -
Plotino - Tratado 51,5 (I, 8, 5) — Como conferir os males secundários à matéria?
3 de fevereiro, por Cardoso de Castro5: Como conduzir os males segundos à matéria? 1-5: Objeção: o mal primeiro é o vício que reside na alma 5-20: Resposta: o mal como deficiência total 20-21: Objeção: A doença ou a pobreza não têm por origem a matéria 21-28: Resposta: a pobreza e a feiura estão ligadas a um excesso ou a uma falha devida à influência da matéria. 28-35: Certos homens são capazes de fugir dos males; os deuses sensíveis permanecem preservados do mal.
Igal
5 Pero si la carencia del bien es causa de que vea la tiniebla y se junte (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:118-123) – interpretação da República VI e VII (504d-517c)
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 118-123]
REPÚBLICA VI e REPÚBLICA VII
68. Só para desentranhar todas as implicações destas poucas páginas da República, necessário seria escrever um livro inteiro. Supondo que não nos tenhamos omitido de ler com a devida atenção nenhum dos mais importantes comentários que constam da bibliografia especializada, digamos, para começar, que só nos ocorre uma excepção (Fergusson) ao quase unânime (...)
Notas
- Águia Almas
- aletheia
- arete
- axioma
- Brisson & Pradeau (Enéada I, 6) – culto
- Brisson & Pradeau (Enéada I, 6) – o belo (kalon) e o bem (agathon)
- Buzzi Ideias
- Coomaraswamy Beleza Adorno
- Coomaraswamy Beleza Apendice
- Coomaraswamy Beleza Bondade
- Coomaraswamy Beleza Não-Existente
- Coomaraswamy Beleza Todo
- Coomaraswamy Dionisio
- Coomaraswamy Satã Inferno
- Diadoco Askesis
- dyas
- ES9-10
- Fédon 65d-66a — Realidades absolutas, objetos do pensamento puro
- Fernando Pessoa: A Filosofia de Platão
- Fernando Pessoa: Sócrates e a Causa primeira