2: Se os astros são inanimados, não produzem senão disposições corporais; se são animados, não cometem o mal.
Míguez
2. ¿Consideraremos a los astros como seres animados o como seres inanimados? Porque si de verdad son seres inanimados, no podremos atribuirles otra cosa que calor o frío, y eso en el supuesto de que admitamos que hay algunos astros fríos. Es claro que se adaptarán a la naturaleza de nuestros cuerpos y que de los cuerpos de ellos se originará un movimiento que llegue hasta nosotros. (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > agathon / αγαθός / αγαθή / αγαθόν / agathoeides / ἄριστος / aristos / ἄριστον / (...)
agathon / αγαθός / αγαθή / αγαθόν / agathoeides / ἄριστος / aristos / ἄριστον / ariston / βελτίων / beltion
agathon / αγαθός / αγαθή / αγαθόν / agathoeides / ἄριστος / aristos / ἄριστον / ariston / best / βελτίων / beltion / melhor
gr. αγαθόν, agathón: o que é bom, o bem, um princípio supremo, summum bonum. Na filosofia grega, o Bem é o objetivo que se oferece à vida de todo homem . É ele a fonte da felicidade (eudaimonia), busca incessante da alma . Mas só o sábio pode atingir o Bem, pois só ele sabe usar convenientemente a razão .
gr. agathoeidês = conforme ao bem; vem de Platão, República VI 509a3 que a emprega para qualificar no mundo inteligível a ciência e a verdade , como no mundo sensível a luz e a vista são ditas "conformes ao sol " (helioeide). [Brisson ]
Matérias
-
Plotino - Tratado 52,2 (II, 3, 2) — Se os astros são inanimados...
1º de junho, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 9,6 (VI, 9, 6) — Em que sentido se deve entender a unidade do Uno?
26 de março, por Cardoso de CastroCapítulo 6: Em que sentido se deve entender a unidade do Uno? 1-7. A unidade do uno não a do ponto e da mônada. 7-16. O Uno é ilimitado quanto a seu potência. 16-30. O Uno é auto-suficiente, as outras coisas precisam do Uno. 30-37. O Uno não tem necessidade de um lugar. 37-42. Ele é acima do bem, mas é o Bem para as outras coisas. 42-57. O Uno precede o pensamento e não pensa; não tem alteridade nele; todas as coisas dele derivam.
Tradução desde MacKenna
6. — Em que sentido, então, empregamos (...) -
Diano: tyche
24 de marçoExcerto traduzido de DIANO, Carlo. Forme et événement. Principes pour une interprétation du monde grec. Combas: L’éclat. 1994, p. 9-13. (original italiano)
Quando falamos de silogismo, pensamos imediatamente no silogismo de Aristóteles. O exemplo repetido é o de Pedro, ou se você preferir um nome grego, diga Coriscos: ele é um homem e, porque ele é um homem, um dia ou outro, necessariamente, ele morrerá. De onde vem esta necessidade? Da essência em virtude da qual Coriscos tem sua forma; uma forma (...) -
Plotino - Tratado 52,14 (II, 3, 14) — Os astros não são senão um dos numerosos fatores que podem influir
2 de junho, por Cardoso de Castro14. Os astros não são senão um dos numerosos fatores que podem influir sobre a pobreza, a riqueza, a glória e as magistraturas.
Míguez
14. ¿Cómo concebir ahora la pobreza y la riqueza, la celebridad y el poder? Porque, si la riqueza proviene de los padres, los astros dan fe de ella, lo mismo que anuncian el buen linaje si éste se debe sólo al nacimiento; ahora bien, si ha de atribuirse a la virtud, entonces el cuerpo pude colaborar a ella, contribuyendo a la vez todas las partes que fortalecen (...) -
Plotino - Tratado 52,16 (II, 3, 16) — A alma governa o universo segundo uma razão
2 de junho, por Cardoso de CastroCap. 16-18: Explicação da fórmula "a alma governa o universo segundo uma razão". 16, 1-4. É preciso retornar à definição disto que é o vivente. 16, 4-5. em qual sentido a alma governa o universo segundo uma razão? 16, 6-36. Três interpretações a rejeitar: 6-13. A alma produz cada coisa, sem ser responsável das consequências; 13-15. A alma produz cada coisa, e ela é responsável das consequências; 15-36. A alma se preocupa sem cessar em corrigir sua obra.
Cap. 16, 36 - Cap. 18: Solução. Cap. 16, 36-54. A alma (...) -
Teodoro de Edessa Cem Capítulos
28 de março1. Nós que, pela graça (kharis) do bom Deus, renunciamos a Satã (diabolos) e a suas obras e nos juntamos ao Cristo no banho da regeneração e pela profissão monástica doravante guardamos seus mandamentos. Não somente a dupla promessa, mas também a dívida natural o exigem de nós. Deus, na origem, nos criou bons (agathon), e é isto que devemos ser. Mesmo se o pecado (hamartia) que nos entrou por nossa negligência nos conduziu ao que é contra natureza, fomos chamados pela abundante compaixão de nosso Deus, (...)
-
Plotino - Tratado 20,4 (I, 3, 4) — Definição de dialética
26 de março, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
4. Mas esta ciência, esta Dialética essencial a todas as três classes igualmente, o que, em suma, ela é?
É o Método, ou Disciplina, que traz consigo o poder de se pronunciar com final veracidade sobre a natureza e relação das coisas — o que cada uma é, como difere das outras, que qualidades comuns todas têm, a que Espécie cada uma pertence e em que nível cada uma se encontra em sua Espécie e se seu Ser é Ser-Real, e quantos Seres existem, e quanto não-Seres a serem distinguidos (...) -
Plotino - Tratado 49,16 (V, 3, 16) — O Uno é superior ao Intelecto e à vida inteligível
14 de junho, por Cardoso de CastroCap 16-17: A condição do Uno e o acesso ao primeiro princípio Cap 16, 1 a cap 17, 14: O Uno é superior ao Intelecto e à vida inteligível, e é por esta razão o Bem para as realidades que vêm após ele; é absolutamente suficiente a ele mesmo enquanto todas as realidades que vêm dele têm necessidade dele Cap 17, 15-38: A alma não pode ter acesso ao Uno ao por meio de sua faculdade discursiva, pois esta não chega a apreender uma realidade simples e una; deve-se portanto a persuadir, como por uma "encantação", (...)
-
Gobry: noûs
24 de marçonoûs (ho): espírito. Latim: spiritus, intellectus.
Esse termo tem dois sentidos: substância: espírito; faculdade mental: inteligência.
Essa forma, usual nos filósofos clássicos, é a contração de nó-os (noos), que se encontra no dialeto jônio; o radical no designa pensamento. A linguagem filosófica emprega vários derivados:
nóesis / noesis: Razão contemplativa.
noerós / noeros: Intelectual.
nóema / noema: Pensamento. Arcaico, empregado por Parmênides.
noetón / noeton: Aquilo que é pensado. Platão e (...) -
Boaventura Elevar-se a Deus
29 de marçoA ELEVAÇÃO A DEUS POR MEIO DO UNIVERSO 1 "Bem-aventurado o homem, ó Senhor, que de Ti recebe ajuda. Ele dispôs no seu coração os degraus para se elevar deste vale de lágrimas até o lugar onde está o termo de seus desejos" (Sl 83,6).
A felicidade não é senão o gozo do sumo Bem (agathon). O sumo Bem está acima de nós. Ninguém, por conseguinte, pode ser feliz senão elevando-se acima de si mesmo, não já com o soma - corpo mas com o coração. Mas, para elevarmo-nos acima de nós mesmos, temos necessidade duma (...) -
Plotino - Tratado 32,9 (V, 5, 9) — O Uno está inteiramente por toda parte
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulos 8-9: Sobre a onipresença do Uno 8, 1-23: A luz do Uno está por toda parte, desde sempre 8, 23-27: Seria surpreendente que o Uno não seja ao mesmo tempo por toda parte e em nenhuma parte 9, 1-18: As coisas posteriores se encontram sempre naquelas que as precedem 9, 18-26: O Uno está inteiramente por toda parte 9, 26-38: As coisas estão no mundo, que está na Alma, que está no Intelecto, que está no Uno, que ele não está em nada
Míguez
9. Todo ser que es engendrado por otro, o se encuentra (...) -
Plotino - Tratado 32,10 (V, 5, 10) — Como se percebe o Uno
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 10: Como se percebe o Uno 1-5: É necessário buscar apreender o Uno diretamente e sem intermediários 5-23: Percebe-se o Uno como uma totalidade, um princípio, uma unidade, um poder ilimitado e como o Bem
Míguez
10. No le veáis, pues, por intermedio de las otras cosas; porque, en ese caso, veréis sólo su huella, pero no a él mismo. Pensad, por tanto, en lo que pueda ser y tomadle en sí mismo, en su ser puro, sin mezcla de ninguna otra cosa; que todas las cosas participan de El, sin que (...) -
III. The Thought of Plotinus (II)
24 de marçoPlotinus insists repeatedly that the transcendent First Principle which he recognizes, the One or Good, is beyond the reach of human thought or language; and, though he does in fact say a great deal about It, it is very difficult to summarize what he says in any other language but his own without giving an impression of his teaching which is in some ways inadequate and misleading. There are, however, a few things that can be said which may perhaps be helpful to an understanding of the (...)
-
Plotino - Tratado 32,12 (V, 5, 12) — A primazia do Bem, que vem mesmo antes do Belo
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 12: A primazia do Bem, que vem mesmo antes do Belo 1-5: A intelecção revela coisas diferentes daquelas que procura a sensação 5-19: O desejo do bem é conatural e primeiro, aquele do Belo é adquirido e segundo 19-50: A anterioridade do Bem sobre o Belo
Míguez
12. Es preciso que percibamos cada cosa por la facultad cognoscitiva que corresponda; unas por los ojos, otras por los oídos y las demás de la misma forma. Y hemos de pensar, bien, que hay otras cosas que ve la Inteligencia, y que (...) -
Plotino - Tratado 32,13 (V, 5, 13) — A transcendência absoluta do Bem
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 13: A transcendência absoluta do Bem 1-9: O Bem não possui nada, é "só e isolado" 9-20: Nada é necessário adicionar ou predicar ao Bem 20-32: O Bem não é qualquer das outras coisas e não é bem por participação 33-38: Resumo conclusivo
Míguez
13. Conviene, pues, que sea el Bien mismo, y no un ser bueno, ya que no posee nada en sí mismo, ni siquiera el Bien. Porque lo que pudiera poseer tendría que ser bueno o no serlo; pero lo que no es bueno ya no podría encontrarse en el Bien más alto y (...) -
Plotino - Tratado 24,4 (V, 6, 4) — As imagens do número e da luz
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 4: As imagens do número e da luz como ilustrações da superioridade do Bem 1-7: O Bem é sem necessidade. O intelecto é o que "toma forma" do Bem 8-15: Imagem do número 16-24: Imagem da luz que ilustra a hierarquia dos princípios
Míguez
4. Por lo demás, si el Bien es simple y no debe admitir necesidad, tampoco necesitará del pensamiento. Pero aquello de lo que no tiene necesidad, no le pertenece realmente. Así, pues, nada en absoluto le pertenece; ni tampoco, por tanto, le pertenece el (...) -
Plotino - Tratado 24,6 (V, 6, 6) — O Bem é além da dualidade entre a realidade e a intelecção
14 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 6: O Bem é além da dualidade entre a realidade e a intelecção. 1-11: A atividade do Bem não é uma intelecção 11-28: Toda realidade inteligível se dissocia entre o ser e a intelecção do ser 28-36: O Bem é portanto ao mesmo tempo além da realidade e além da intelecção
Míguez
6. Si se habla con propiedad, no hay lugar alguno para el pensamiento en el Bien, porque, para el que piensa, es preciso que el bien sea otra cosa. Pero el Bien, entonces; no actúa. Y, realmente, ¿cómo podría actuar, si es un (...) -
Platão (Alcibíades I:113c-116e) – o justo e o vantajoso
11 de fevereiro, por Cardoso de CastroRobin
Socrate: Voici, Alcibiade, que nous en venons au fameux mot d’Euripide: c’est de toi, ce n’est pas de moi que tu as chance d’avoir entendu cela; ce n’est pas moi qui parle ainsi, c’est toi; et c’est sans raison que tu me l’imputes! À vrai dire, tu n’as pas tort de parler ainsi; c’est en effet une folle entreprise, excellent jeune homme, que tu as en tête d’entreprendre: enseigner ce que tu ne sais pas et que tu ne t’es pas soucié d’apprendre!
Alcibiade: [d] À mon avis, Socrate, il est rare que (...) -
Plotino - Tratado 31,3 (V, 8, 3) — Escalada das razões formadoras até o céu inteligível
15 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 3: Escalada das razões formadoras até o céu inteligível. 1-9: A beleza vem do Intelecto que produz a razão 9-16: Se fará uma ideia do Intelecto por um de seus atos em nós 16-36: É preciso compreender o Intelecto a partir do nosso e daquele dos deuses
Míguez
3. Hay en la naturaleza una razón que constituye el modelo de la belleza que se da en el cuerpo; pero hay en el alma una razón todavía más bella, de la que proviene que se encuentra en la naturaleza. Se aparece con toda claridad en el (...) -
Plotino - Tratado 33,17 (II, 9, 17) — Sobre a beleza
19 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 17: Sobre a beleza. 1-21. Eles esquecem que os corpos se ligam ao inteligível e são tão belos quanto possível. 21-31. Eles são incoerentes em seu menosprezo da beleza. 31-49. Existe vários graus de beleza, assim como há uma verdadeira e uma falsa beleza. 49-56. O mundo é belo e bom, posto que ele é perfeito.
Míguez
17. El odio que sienten hacia esos seres y, sobre todo, a la naturaleza del cuerpo, ¿se deberá a que han oído que Platón reprochaba con frecuencia al cuerpo el ser un obstáculo (...)
Notas
- Águia Almas
- arete
- axioma
- Balthasar: Máximo — analogia
- Bem
- Brisson & Pradeau (Enéada I, 6) – culto
- Brisson & Pradeau (Enéada I, 6) – o belo (kalon) e o bem (agathon)
- Buzzi Ideias
- Coomaraswamy Beleza Adorno
- Coomaraswamy Beleza Apendice
- Coomaraswamy Beleza Bondade
- Coomaraswamy Beleza Não-Existente
- Coomaraswamy Beleza Todo
- Coomaraswamy Dionisio
- Coomaraswamy Satã Inferno
- Diadoco Askesis
- diakrisis
- dyas
- ES9-10
- Fédon 65d-66a — Realidades absolutas, objetos do pensamento puro