Approches de l’Inde. Tradition & Incidences. Dir. Jacques Masui. Cahiers du Sud, 1949
La pensée occidentale conçoit espace et temps comme des milieux diaphanes, en lesquels se situent ou se datent tous les faits. Ordre des simultanéités, ordre des successions, selon Leibniz. Formes à priori de la sensibilité, selon Kant. Et Newton y voyait deux réalités, chacune étant homogène.
Cela nous vient de l’héritage grec : l’espace à deux ou trois dimensions, pour Euclide, et le temps, cadre abstrait des (...)
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topos / τόπος / lugar / τόπον
gr. τόπος, tópos: lugar. Considerado por Aristóteles como categoria em sua enumeração na forma interrogativa: poû (Cat., IV), mas não desenvolvida depois; ao contrário, os Tópicos (topika) são dedicados ao uso dos "lugares"-comuns da discussão. O lugar é tratado mais seriamente em seu sentido cosmológico na Física (IV, 1 -9). Os céticos chamam de lugares "os modos que fazem concluir pela suspensão do juízo"- (Sexto Empírico, Hipot., I, 36).
Matérias
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MASSON-OURSEL: L’ESPACE ET LE TEMPS DANS L’INDE
11 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 27,9 (IV, 3, 9) — As duas maneiras para a alma de entrar em um corpo
22 de junho, por Cardoso de Castro1. Introducción: dos clases de entrada (9, 1-12). 2. Alma del cosmos. Primera explicación (9, 12-51): a) No hubo un tiempo en que el cosmos no estuviera animado, pero por razones didácticas cabe imaginar que la animación del cosmos tuvo un comienzo (9, 12-20). b) Para poder proceder adelante, el Alma hubo de crearse un cuerpo (9, 20-29). c) Resultado: el cosmos quedó convertido en una mansión hermosa y variada; creación e iluminación de la materia; el cuerpo del cosmos empapado de alma (9, 29-51). (...)
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kosmos
24 de marçokosmos (scil. aisthétós): ornamento, ordem, o universo visível, físico (ver kosmos noetos)
1. Há uma tradição (Aécio II, 1, 1 e D. L. viu, 48) de que o primeiro a descrever o universo como um kosmos foi Pitágoras; mas a noção de universo como uma ordem surge nos fragmentos dos seus antecessores (Anaximandro, Diels, frg. 12A10; Anaxímenes, Diels, frg. 13B2), e de qualquer modo é difícil traçar a sua exata evolução ao longo dos estádios: ordem, ordem deste universo, o universo como ordem. Certamente (...) -
Ladrière (FPC) – A filosofia e o fundamento da ciência segundo Husserl
28 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLadrière, Jean. FILOSOFIA E PRÁXIS CIENTÍFICA. Org. Olinto Pegoraro. Tr. Maria José J. G. de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978 O presente estudo sobre filosofia e ciência é o texto de uma conferência pronunciada diante do Philosophy Club da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, a 19 de abril de 1958. O texto foi originalmente escrito em francês e depois traduzido para o inglês. Foi o texto inglês que serviu de base à tradução em português que aqui se publica.
Mais próximo de (...) -
Habermas (TCI:51-52) – Gehlen e a técnica
2 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroHABERMAS, Jürgen. A técnica e ciência como “ideologia”. Tr. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, sem data, p. 51-52
Se o fenômeno a que Marcuse liga a sua análise de sociedade, a saber, a peculiar fusão de técnica e dominação, de racionalidade e opressão, não pudesse interpretar-se de outro modo a não ser supondo que no a priori material da ciência e da técnica se oculta um projecto de mundo determinado por interesses de classe e pela situação histórica, um «projecto», como Marcuse diz, seguindo o Sartre (...) -
Plotino - Tratado 19,1 (I, 2, 1) — A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas. 1-10: Lembrança do Teeteto. A qual deus a virtude nos torna semelhantes? 10-16: O divino não possui todas as virtudes 16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça 21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele 31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente 41-45: Participação. Exemplo da casa 46-53: (...)
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Plotino - Tratado 14,1 (II, 2, 1) — O movimento do céu imita aquele do Intelecto
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Solução geral. 1-2. O movimento do céu imita aquele do Intelecto. 2-19. O movimento do céu resulta do movimento da alma e daquele do corpo.
Míguez
1. ¿Por qué se mueve (el cielo) con un movimiento circular? Porque imita a la inteligencia. ¿Y a quién corresponde este movimiento, al alma o al cuerpo? ¿Por qué? ¿Acaso porque el alma está en sí misma y porque procura con todo celo el acercarse a sí misma? ¿O porque está en si misma, pero no continuamente? ¿Consideramos que al moverse mueve (...) -
Plotino - Tratado 22,2 (VI, 4, 2) — O universo sensível se encontra no universo inteligível
29 de janeiro, por Cardoso de CastroII. Primera fundamentacion de la omnipresencia (VI 4, 2-10). 1. Omnipresencia del Ser: natural, total e inmediata (caps. 2-3). a) Omnipresencia natural (2, 1-39). b) Omnipresencia total (2, 39-49).
Igal
2 En realidad, existe, de un lado, el Universo verdadero, y de otro, la copia de ese Universo, o sea, la naturaleza de este mundo visible. Pues bien, el Universo real no está en cosa alguna, porque ninguna es anterior a él. En cambio, lo que sea posterior a él, eso forzosamente estará ya, (...) -
Crouzel: QU’Y A-T-IL DE COMMUN ENTRE ABIMÉLECH ET ISAAC? (II)
17 de junho de 2013, por Cardoso de CastroExtrait do Chapitre I d’ « Origène et la philosophie », par Henri Crouzel. Aubier, 1962
Abimélech et ses deux officiers, Ochozath et Phicol, représentent respectivement la logique ou philosophie rationnelle, la physique ou philosophie naturelle, l’éthique ou philosophie morale :
La philosophie rationnelle est celle qui confesse Dieu Père de l’univers, et qu’est Abimélech. La philosophie naturelle est celle qui est fixe et tient toutes choses, comme si elle s’appuyait sur les forces de la nature (...) -
de Castro (SEI): essência do matemático
20 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
Heidegger, no livro “O Sofista de Platão” (1992/1997), curso dado em 1924-1925, levantava também um pensar sobre a matematização. No parágrafo §15 (pág. 69) desta obra, no qual examina a essência da matemática de acordo com (...) -
Isabelle Ratié (2011:23-27) – A luz do Si
5 de junho de 2018, por Cardoso de CastroExtrait de RATIÉ, Isabelle. Le Soi et l’Autre. Identité, différence et altérité dans la philosophie de la Pratyabhijñā. Leiden: Brill, 2011, p. 23-27
nossa tradução
O exame racional que é o tratado é, portanto, um meio de conhecimento (pramāṇa) que visa convencer os outros da validade de uma tese - nesse caso, a identidade do indivíduo com a consciência absoluta - demonstrando esta tese por inferência. No entanto, essa afirmação parece problemática em vários aspectos. Primeiro, porque se tudo é o Si, e (...) -
Puente Antropologia Schelling
28 de marçoExcertos deste estudo publicado pelas Edições Loyola
Para uma exposição mais detalhada do ser do homem, devemos nos voltar agora às Preleções Privadas de Stuttgart de 1810. Esse texto nos oferece a descrição mais completa da antropologia schellinguiana. Em nenhum outro lugar, com exceção de dois pequenos textos - um deles o fragmento intitulado Esquema Psicológico, datado de 1837/38, e o outro uma carta endereçada a Maximilian II e escrita no ano de 1854 -, Schelling se ocupará desse tema de modo tão (...) -
Plotino - Tratado 39,16 (VI, 8, 16) — Exposição dos atributos positivos do Bem
19 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 16: Exposição dos atributos positivos do Bem 1-8: O Bem não está em parte alguma e está em por toda parte 8-39: Passagem em revista de diferentes determinações positivas que se pode atribuir ao Bem.
Míguez
16. Parece, decíamos, que el Bien se encuentra en todas partes y que no se encuentra en ninguna. De ello convendrá sacar consecuencias provechosas sobre lo que aquí estamos investigando. Porque, si de hecho no se encuentra en ninguna parte, ya no le acontece por accidente el estar en (...) -
Plotino - Tratado 22,8 (VI, 4, 8) — Inteligível e corpos
29 de março, por Cardoso de CastroChap. 8. Étant incorporel, l’intelligible ne possède aucune des caractéristiques des corps : le lieu, la divisibilité, la passivité. [Richard Dufour]
Igal
8. Como aquí se trata de la luz de un cuerpo, es claro que puede decirse de dónde viene, ya que se puede indicar también de qué cuerpo emana. Si es realmente inmaterial y no necesita del cuerpo para nada, será por naturaleza anterior a todo cuerpo, ya que estará situada en sí misma; pero posiblemente no tenga necesidad de residir en sí misma, (...) -
Platão: eidos
24 de março6. A origem da teoria deve ser procurada mais na fonte. Sócrates estivera interessado em definir qualidades éticas (ver Metafísica 987b), provavelmente como reação contra o relativismo sofistico (ver nomos), e há razão para acreditar que os eide platônicos eram versões hipostasiadas precisamente dessas definições (logoi; ver Fédon 99e, Metafísica 987b, e comparar a conexão com a predicação, infra). De fato, nos «Diálogos Socráticos» pode ver-se o próprio Sócrates movendo-se em tal direção (ver Lísias 219d, (...)
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Plotino - Tratado 27,20 (IV, 3, 20) — A alma não está no corpo (1)
20 de abril, por Cardoso de CastroCapítulos 20-24: A alma está no corpo como em um lugar? Cap 20 a 21: A alma não está no corpo, como em um lugar, nem como um substrato, nem como uma parte em um todo, nem como a forma na matéria, nem mesmo como o piloto em seu navio Cap 22: A alma está no corpo como a luz está no ar, e é o corpo que está na alma Cap 23: Como as faculdades da alma se exercem localmente Cap 24: A saída da alma fora do corpo
Míguez
20. Conviene todavía que nos planteemos esta cuestión: ¿se encuentran en un lugar las (...) -
Ferreira dos Santos: Sinopse de conceitos aristotélicos sobre temas físicos
24 de marçoNa "Sinopse" que se seguirá, sintetizaremos alguns pensamentos aristotélicos que nos auxiliarão a compreender esta obra, não só sobre o que tratamos, como sobre o que irá Aristóteles tratar neste livro, sempre de grande atualidade.
Sinopse de alguns conceitos fundamentais de Aristóteles sobre temas físicos.
Damos a seguir a sinopse de alguns conceitos que muito auxiliarão a boa inteligência desta obra. Procuraremos sintetizar, tanto quanto possível, as principais ideias, expostas na obra do (...) -
Merton Bernardo Contemplação
29 de marçoExcertos da tradução do Mosteiro da Virgem - Petrópolis
VIII
NA vida monástica, podia encontrar-se, segundo Bernardo, três vocações: a de Lázaro, o penitente, a de Marta, ativa e dedicada serva da comunidade monástica nos serviços caseiros, e a de Maria, a contemplativa. Maria escolhera (disse São Bernardo) a "melhor parte". E não havia motivos para que ela invejasse Marta ou deixasse de lado sua contemplação, sem que isso lhe fosse pedido, para participar dos trabalhos de Marta. A parte de Maria é, (...) -
Jaeger: Teogonia
24 de marçoSi la Teogonia invade el reino de la vida humana, nunca pierde el contacto con el orden natural del mundo. La teogonia retrocede hasta la cosmogonía cuando el poeta procede a poner en conexión la reinante dinastía de los dioses con los primievales Urano y Gea. Ya hemos dicho que el pensamiento de Hesíodo nunca va más allá del Cielo y la Tierra, los dos fundamentos del mundo visible; antes de éstos era el Caos. En la Física habla Aristóteles del Caos como de un espacio (topos) vacío; y otro pasaje de (...)
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Ladrière: Filosofia e Ciência
23 de marçoFilosofia e Práxis Científica Jean Ladrière Org. Olinto Pegoraro Trad. Maria José J. G. de Almeida Francisco Alves 1978
O presente estudo sobre filosofia e ciência é o texto de uma conferência pronunciada diante do Philosophy Club da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, a 19 de abril de 1958. O texto foi originalmente escrito em francês e depois traduzido para o inglês. Foi o texto inglês que serviu de base à tradução em português que aqui se publica.
Filosofia e Ciência
A. A filosofia e (...)