Críticas sobre o fundo do discurso de Lysias (237a-257b) O primeiro discurso de Sócrates (237a-241d) Invocação às Musas Introdução: necessidade de uma definição Desenvolvimento o que é o amor vantagens e danos esperados para o amado da parte do amoroso quando ele ama ele é daninho para o espírito para o corpo para as possessões ele é desagradável por sua presença cotidiana pela exigência que impõe quando ele não ama mais Conclusão Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, (...)
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sophrosyne / σωφροσύνη / sophrosýne / σώφρων / sophron / autocontrole / σωφρονισμός / sophronismos / tapeinophrosyne / ταπεινοφροσύνη / humildade
gr. σωφροσύνη, sophrosýne: autodomínio, moderação, temperança. Latim: temperantia. Virtude que consiste em regrar os desejos e as paixões. Derivado de sóphron (σώφρων), sábio prudente, atilado, esse termo indica certa arte de dirigir sua própria conduta.
Matérias
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Platão (Fedro:237a-242b) — Primeiro discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Seraphim de Sarov: De la patience et de l’humilité.
18 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroIl faut tout supporter, quelque pénible que ce soit, par amour de Dieu et avec reconnaissance.
Notre vie dure une minute en comparaison de l’éternité...
Quand ton ennemi t’offense, supporte cela en silence et ouvre ton coeur au Seigneur.
Quand quelqu’un blesse ou détruit ton honneur, de toutes tes forces cherche à lui pardonner... (Lue., VI, 30).
Quand les hommes nous invectivent, nous devons nous considérer comme indignes de louanges ; si nous en étions dignes, tout le monde nous saluerait. (...) -
A Academia
24 de marçoA ACADEMIA NO SÉCULO IV. DEPOIS DE PLATÃO Excertos da tradução de História da Filosofia, de Émile Bréhier, por Eduardo Sucupira FIlho
A Academia, após a atividade de Platão, teve sucessivamente, por escolarcas, a Espeusipo, sobrinho do mestre (348-339), Xenócrates (339-315), Pólemon (315-269). A história das doutrinas dos dois primeiros é pouco conhecida e limita-se a algumas alusões a Aristóteles. Parecem ter tido um desenvolvimento inteiramente liberto de certas sugestões do mestre. Não existe, naquele (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:112-113) – Ideia do Bem
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 112-113]
RESUMO DE REPÚBLICA VI, apenas de 504d a 511e
65. «Então é que o mais importante não era aquilo de que falávamos, a justiça e o resto, e algo há que mais importa ainda [...]. — Que é, no entanto, esse estudo que é o mais importante e qual o seu objecto, ao que te parece? [...] — É uma coisa de que não poucas vezes me ouviste falar [...], que, efectivamente, não há mais importante objecto (...) -
Nietzsche (ABM:§§204-206) – o cientista é um plebeu do espírito
6 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro[NIETZSCHE, Friedrich. Além do Bem e do Mal. Prelúdio a uma filosofia do futuro. Tr. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, §§204-206]
português
204. Correndo o risco de que também aqui o moralizar se revele o que sempre foi — um impávido montrer ses plaies [mostrar suas chagas], como diz Balzac —, ousarei me opor a uma imprópria e funesta inversão hierárquica que, de modo totalmente despercebido e como que de consciência tranquila, ameaça hoje estabelecer-se entre a ciência e a (...) -
Plotino - Tratado 1,5 (I,6,5) - Afetos ligados ao encontro do belo
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat Júnior, José Carlos. Plotino, Enéadas I, II e III; Porfírio, Vida de Plotino. Introdução, tradução e notas. Tese de Doutorado. Campinas, UNICAMP, 2006
Baracat
5. Devemos, portanto, inquirir os amantes a respeito do que não está na sensação: Que sentis ante às chamadas belas ocupações, aos belos modos, aos comportamentos temperantes e, de modo geral, às ações da virtude, às disposições e à beleza das almas? Vós, vendo-vos belos em vossos interiores, que [310] experimentais? Como vos dionisais (...) -
Platão - Fédon (78b-84b) – Os objetos dos sentidos e os objetos do pensamento
19 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroPlatão. Obras. Tr. Carlos Alberto Nunes. (ebook)
Platon. Oeuvres. Tr. Émile Chambry
Platon. Oeuvres. Tr. Victor Cousin
Platon. Complete Works. Tr. Benjamin Jowett
Nunes
Agora o de que precisamos, falou Sócrates, é perguntar a nós mesmo mais ou menos o seguinte: Com que coisas é natural semelhante processo de dispersão, com quais devemos ter medo de que isso aconteça, e com quais não devemos? De seguida, teremos de examinar a qual das classes pertence a alma, para daí concluirmos se precisamos (...) -
Rocha Pereira: República Livro I — independente e retocado para proêmio?
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017
Excertos da Introdução de Maria Helena da Rocha Pereira, à sua tradução da “República”.
Seria o Livro I independente a princípio, e só mais tarde retocado para servir de proémio à República?
Justamente a palavra «proémio» aparece na primeira frase do Livro II, para classificar a conversa anterior. Esta forma um conjunto ordenado e completo, comparável aos chamados diálogos aporéticos, que se atribuem à (...) -
Plotino - Tratado 19,1 (I, 2, 1) — A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas. 1-10: Lembrança do Teeteto. A qual deus a virtude nos torna semelhantes? 10-16: O divino não possui todas as virtudes 16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça 21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele 31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente 41-45: Participação. Exemplo da casa 46-53: (...)
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Plotino - Tratado 1,6 (I,6,6) - A purificação da alma
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat Júnior, José Carlos. Plotino, Enéadas I, II e III; Porfírio, Vida de Plotino. Introdução, tradução e notas. Tese de Doutorado. Campinas, UNICAMP, 2006
Baracat
6. Pois, como diz o antigo ensinamento, a temperança, a coragem e toda virtude é purificação, inclusive a própria sabedoria. Por isso os mistérios corretamente enigmam que o não purificado, indo ao Hades, jazerá na lama, porque o que não é puro é amigo da lama por sua maldade : como os porcos, não puros de corpo, se comprazem com esse tipo (...) -
Plotino - Tratado 19,7 (I, 2, 7) — Implicação mútua das virtudes.
28 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 7. Implicação mútua das virtudes. 1-8: Implicação mútua das quatro virtudes na alma, e de seus modelos no Intelecto 9-12: Pela purificação as virtudes estão acabadas, as virtudes superiores implicam as inferiores 13-21: Na vida do sábio, as virtudes superiores implicam as inferiores 21-30: É preciso escolher viver não da vida do homem de bem, mas da vida dos deuses
tradução
7. As virtudes na Alma decorrem em uma sequência correspondente àquela existente no supra-mundo, que está entre seus (...) -
Plotino - Tratado 1,9 (I,6,9) - A alma torna-se integralmente luz
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat
9. E o que vê essa visão interior? Recém-desperta, não pode ver completamente as coisas radiantes . É preciso, então, acostumar a própria alma a ver primeiro as belas ocupações; em seguida, as belas obras, não essas que as artes realizam, mas as dos chamados homens bons; depois, vê tu a alma dos que realizam as belas obras . Como verias o tipo de beleza que uma alma boa possui? Recolhe-te em ti mesmo e vê; e se ainda não te vires belo, como o escultor de uma estátua que deve tornar-se bela (...) -
ENNÉADES: I, 2 [19] - Des vertus (extraits sur l’âme)
14 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroPlotin, ENNÉADES. Trad E. Bréhier.
« Puisque, nécessairement, les maux existent ici-bas et circulent dans cette région du monde, et puisque l’âme veut fuir les maux, il faut nous enfuir d’ici. » En quoi consiste cette fuite ? « A devenir semblable à Dieu, » dit [Platon] ; et nous y arrivons, si nous atteignons la justice, la piété accompagnée de la prudence, et en général la vertu. Mais si nous devenons semblables à Dieu grâce à la vertu, est-ce à un Dieu qui possède lui-même la vertu ? Oui certes, car à (...) -
Aristóteles (EN:II,1) – duas excelências
5 de fevereiro, por Cardoso de CastroCaeiro
Sendo a excelência dupla, como disposição teórica [1103a14] [do pensamento compreensivo - διανοητικῆς] e como disposição ética [ἠθικῆς], a primeira encontra 15 no ensino [διδασκαλίας] a maior parte da sua formação e desenvolvimento, por isso que requer experiência [ἐμπειρίας] e tempo [χρόνου]; a disposição permanente do caráter [ἠθικὴ] resulta, antes, de um processo de habituação [ἔθους], de onde até terá recebido o seu nome, «hábito» [ἔθους], embora se tenha desviado um pouco da sua forma original. Daqui resulta evidente (...) -
LIX - L’essentiel c’est de tempérer son action
26 de fevereiro de 2018, por Cardoso de CastroWaley
You cannot rule men nor serve heaven unless you have laid up a store; This “laying up a store” means quickly absorbing, And “quickly absorbing” means doubling one’s garnered “power”. Double your garnered power and it acquires a strength that nothing can overcome. If there is nothing it cannot overcome, it know no bounds, And only what knows no bounds is huge enough to keep a whole kingdom in its grasp. But only he who having the kingdom goes to the Mother can keep it long. This is called (...) -
Platão (Banquete:180c-185e) – Duas Afrodites
6 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroNunes
De Fedro foi mais ou menos este o discurso que pronunciou, no dizer de Aristodemo; depois de Fedro houve alguns outros de que ele não se lembrava bem, os quais deixou de lado, passando a contar o de Pausânias. Disse este: “Não me parece bela, ó Fedro, a maneira como nos foi proposto o discurso, essa simples prescrição de um elogio ao Amor. Se, com efeito, um fosse o Amor, muito bem estaria; na realidade porém, não é ele um só; e não sendo um só, é mais acertado primeiro dizer qual o que se deve (...) -
Plotino - Tratado 19,3 (I, 2, 3) — As virtudes são purificações
29 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 3. As virtudes, sob sua forma mais alta, são purificações 1-10: Platão põe a semelhança ao deus nas virtudes mais altas que as virtudes cívicas 10-14: A alma misturada ao corpo recebe dele afetos e opiniões; mas que ela deles se libera e ela se purifica e possui a virtude 15-19: O que são, na alma que se purifica, as quatro virtudes fundamentais (reflexão, temperança, coragem e justiça) 19-22: A disposição da alma impassível é semelhante ao divino 23-27: Pensar não é a mesma coisa para a alma e (...)
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Plotino - Tratado 26,2 (III, 6, 2) — O vício é uma alteração da alma?
21 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulo 2: O vício é uma alteração da alma? 1-5: Posição do problema: o vício e a virtude estão "na" alma? 5-18: A virtude não é uma harmonia? Comparação da alma com um corpo de dançarinos 18-29: Cada parte deve ter sua virtude própria; o vício parece bem ser uma alteração das partes da alma 29-41: A virtude é a atualização de cada parte da alma em conformidade com o ato do Intelecto. Recusa do modelo da cera e da espátula 42-49: Lembrança concernente a memória 49-54: Posição do princípio "os seres sem matéria (...)
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Plotino - Tratado 1,4 (I,6,4) - Afetos ligados ao encontro do belo
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat Júnior, José Carlos. Plotino, Enéadas I, II e III; Porfírio, Vida de Plotino. Introdução, tradução e notas. Tese de Doutorado. Campinas, UNICAMP, 2006
Baracat
4. Quanto às belezas ulteriores, que já não cabe à sensação ver, a alma, sem órgãos, as vê e as proclama: devemos contemplá-las elevando-nos, após deixar que a sensação permaneça aqui em baixo. Assim como, no caso das belezas sensíveis, não era possível àqueles que não as tivessem visto nem percebido como belas pronunciarem-se a seu respeito - (...) -
Platão - A República (estrutura segundo Annas)
17 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroEstrutura-resumo baseada no livro ANNAS, Julia. Introduction à la "République" de Platon. Paris: PUF, 1994, p. 451-466
PREÂMBULO
PREÂMBULO (LIVRO I): CRÍTICA DAS IDEIAS ADMITIDAS SOBRE A JUSTIÇA Introdução: Sócrates e Céfalo (I, 327a-331d) Sócrates na festa de Bendidios Conversação com o velho Céfalo sobre os incômodos da velhice O bem supremo que busca a fortuna é de não ser tentado a ser desonesto Mas (primeira opinião sobre a justiça, Céfalo): a justiça consiste em "dizer a verdade e pagar suas (...)
Notas
- Advento Medio
- Agostinho Ir ao Pai
- andreia
- Antonius Advertencias 17
- Antonius Advertencias 2
- Antonius Advertencias 4
- Antonius Advertencias 6
- Antonius Conduta Virtuosa 11-20
- Antonius Conduta Virtuosa 31-40
- Antonius Passos no Ascetismo
- arete
- Attar Livro dos Segredos
- Barsanufio Trabalho Espiritual
- Boosco Deleitoso I
- Boosco Deleitoso I-1
- BQT 180d-182a: Amor é duplo
- BQT 196b-197b: A excelência ou as virtudes do amor
- BQT 218b-219e: A tentação evitada
- Bréhier: A ORIGEM DA CIÊNCIA. REMINISCENCIA E MITO
- Brisson: As tetralogias de Diálogos