Así pues, nosotros estamos a merced de nuestra propia volición característica: cuando se da rienda suelta a los poderes sensitivos, siempre que nosotros estamos haciendo lo que nos gusta o pensando volitivamente, y en la medida en que todo nuestro comportamiento —bien sea bueno o malo— es sin principios, nosotros no somos agentes libres, sino sujetos pasivos de lo que se llama acertadamente nuestras «pasiones». Esta es la única doctrina ortodoxa, a saber, que el hombre como es en sí mismo, «este (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > proairesis / proaíresis / prohairesis / προαίρεσις / escolha / arbítrio
proairesis / proaíresis / prohairesis / προαίρεσις / escolha / arbítrio
gr. προαίρεσις, proaíresis (he): livre escolha, escolha deliberada. Latim: liberum arbitrium . Faculdade de escolher livremente. Composto de aírein, pegar, e da preposição pró, adiante. Aristóteles observa que essa faculdade é mais elevada e específica do que a simples vontade (boulesis). É exercida sobretudo na ordem moral (Et. Mc, III, II, 1-2).
Matérias
-
Coomaraswamy: Livre Arbítrio
28 de julho, por Cardoso de Castro -
Sorabji (PC2:95-96) – problemas do mal
29 de janeiro, por Cardoso de CastroHow can there be evil in a providential world? Plato, as so often, set the problem, without bequeathing to his commentators any one solution. In three places, he insists that God is not responsible (anaitios) for evil, Timaeus 42D; Republic 2, 379C; Republic 10, 617E. In the last passage, he exonerates God from causing sin by the device of letting souls choose their next incarnation. As for responsibility for imperfections other than human action, Plato blames the recalcitrance of matter in (...)
-
Aristóteles (EN:III,2) – decisão (proairesis, escolha)
10 de janeiro, por Cardoso de Castro2. Escolha distinta do voluntário: o objeto da escolha é o resultado de deliberação prévia.
Caeiro
Definidas que estão as ações voluntárias e involuntárias, [1111b4] segue-se agora a discussão acerca da decisão [proairesis, escolha]. A decisão é, na verdade, 5 [70] o que de mais próprio concerne a excelência e é melhor do que as próprias ações no que respeita a avaliação dos caracteres Humanos.
A decisão parece, pois, ser voluntária. Decidir e agir voluntariamente não é, contudo, a mesma coisa, pois, a ação (...) -
Alexandre de Afrodísias (AD:C13) – por nossa conta
8 de janeiro, por Cardoso de CastroThe Philosophy of the Commentators, 200-600 AD: A Sourcebook. Vol. 1: Psychology
tradução
(1) Alexandre de Afrodísias On Fate 15, 185,7-11
Confiar no argumento de que "se nas mesmas circunstâncias alguém age agora desta maneira e agora de outra, moção sem uma causa é introduzida" e, por esta razão, dizer que ninguém pode fazer o oposto do que fará – não pode isto também ser um descuido como os já mencionados?
(2) Alexandre de Afrodísias On Fate 10, 176,21-2
Pois as causas do advir dos opostos (...) -
Plotino - Tratado 7,1 (V, 4, 1) — Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo 1-23. Se há algo depois de Primeiro, é preciso que este Primeiro seja Uno, simples e perfeito. 23-41. Se o Uno é perfeito, deve necessariamente produzir algo.
Míguez
1. Si existen seres después del Primero, es necesario, que provengan inmediatamente de El, o que se reduzcan a El por medio de otros seres intermedios y que ocupen el segundo y el tercer rango, el segundo con referencia al primero y el tercero con referencia al segundo. Porque (...) -
Plotino - Tratado 26,4 (III, 6, 4) — O que é a potência passiva (pathetikon)?
27 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 4: O que é a potência passiva (pathetikon)? 1-6: Anúncio da questão 6-17: Todas as paixões não vêm de uma opinião, mas se acompanham de opinião 17-30: Análise do medo e de suas manifestações corporais 31-41: Introdução da noção de Forma (eidos): o poder vegetativo onde se enraíza o desejo é uma forma impassível 41-52: Comparação entre a relação da alma ao corpo e aquele da harmonia das cordas de um instrumento de música
Baracat
4. Devemos investigar a chamada parte afectiva da alma. De certo modo, já (...) -
Plotino - Tratado 39,9 (VI, 8, 9) — Sequência da refutação do advir acidental do Bem
19 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 9: Sequência da refutação do advir acidental do Bem 1-10: O princípio de todas as coisas não poderia advir por acaso sem ser uma realidade deficiente 10-17: O Bem é único; ele é superior à necessidade em sendo o que devia ser 17-23: Imagem da aparição do rei 23-35: Raciocínio a fortiori: o advento acidental do ser inteligível é impossível; por conseguinte o Bem, princípio do ser, pode ainda menos advir acidentalmente 36-49: Dizer do Bem que ele é "assim" implica a determiná-lo.
Míguez
9. Si se (...) -
Plotino - Tratado 39,10 (VI, 8, 10) — Sequência da refutação do advir acidental do Bem
19 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 10: Sequência da refutação do advir acidental do Bem 1-21: Raciocínio pela causalidade: como o que é causa do Intelecto, da razão e da ordem poderia existir por acaso? 21-25: Retomada da objeção: o Bem se existe de maneira necessária não poder ser livre e mestre de sua própria realidade 25-38: Resposta: a superabundância de poder do Bem o torna superior a toda necessidade.
Míguez
10. Convendría preguntar al que dice que el Bien es como es por accidente: ¿y cómo juzgaría, si los hubiese, que (...) -
bouleusis
24 de marçoboúleusis: deliberação ver proairesis. [Termos Filosóficos Gregos, F. E. Peters] boulé (he) / boule / βουλευτόν: deliberação. Marca da liberdade de escolha (proaíresis) que preside a ação virtuosa (Aristóteles, Et. Nic, III, III). Política: o Conselho da Polis (que delibera) (id. Pol., VI, III, IV.VIII). [Gobry] Βουλή era a assembleia deliberativa, a sede de deliberação. Βουλευσις é o acto de aconselhamento e deliberação qua nomen actionis. A deliberação é um processo e é, assim, o que serve de base fundamental a (...)
-
Plotino - Tratado 39,12 (VI, 8, 12) — Experiência da liberdade em nós
19 de junho, por Cardoso de CastroTransição: Da experiência individual da liberdade à liberdade do Bem
Capítulo 12: Retomada da argumentação partindo da experiência da liberdade em nós. 1-3: Protesto do interlocutor: ele "não está nada persuadido" pelo que acaba de ser dito 3-17: Retomada da argumentação ao nível de nossa alma: podemos fazer a experiência de nossa própria liberdade 17-31: Como desde então recusar a liberdade ao princípio que nos torna livres? 31-37: Explicação: como se formou a noção de "mestre de si".
Míguez
12. Pero (...) -
Plotino - Tratado 39,13 (VI, 8, 13) — Início do discurso positivo a respeito do Bem
19 de junho, por Cardoso de CastroTerceira parte: O discurso positivo sobre a liberdade do Bem
Capítulo 13: Início do discurso positivo a respeito do Bem 1-5: Advertência: As expressões que vão doravante ser empregadas não tem outra finalidade que persuadir 5-11: Há total identidade entre o ato do Bem e sua realidade: ele não age portanto sendo submisso a sua natureza 11-40: Cada ser se deseja ele mesmo desejando o Bem; também o Bem deve a fortiori se querer ele mesmo 41-47: O Bem é a única realidade a encontrar absolutamente (...) -
Alexandre de Afrodísias (AD:C13) – aquilo que depende de nós
7 de janeiro, por Cardoso de CastroThe Philosophy of the Commentators, 200-600 AD: A Sourcebook. Vol. 1: Psychology
García Valverde
13. Y siendo así este asunto, ni siquiera hacen el amago de mostrar que es preservado por parte de quienes dicen que todo sucede por el destino (saben, efectivamente, que pondrían sobre sí una tarea imposible); pero, tal como en el caso de la fortuna ellos intentan inducir a quienes los escuchan a creer que salvan el acaecer fortuito de algunas cosas sosteniendo un cierto significado 10 distinto (...) -
Eliasson – a noção daquilo que depende de nós
8 de janeiro, por Cardoso de CastroELIASSON, Erik. The Notion of That Which Depends On Us in Plotinus and Its Background. Leiden: Brill, 2008
tradução
Este livro é uma investigação da noção de Plotinus de ἐφ’ ᾐμῖν (eph hemin), sua noção de "aquilo-que-depende-de-nós". No grego antigo, essa terminologia ocorre em muitas formas diferentes de ἐπί + dativus personae, traduzidas de forma variável como variantes de ’aquilo-que-depende-de-nós’, ’aquilo que está ao nosso alcance’ ou ’aquilo que cabe a nós’, ou mesmo ’responsabilidade’ ou ’liberdade’. (...) -
kinoun
24 de marçokinoún: motor, agente, causa eficiente
1. O problema de um agente externo ou arche para o movimento não o é para os primeiros physikoi, dado que no seu ponto de vista vitalístico a kinesis era inerente às coisas (ver kinesis 1). Mas uma vez que Parmênides negara que a kinesis fosse um atributo do verdadeiro ser, o fenômeno óbvio do movimento no mundo físico tinha de ser explicado pelo recurso a um motor externo que daria, pelo menos, o ímpeto inicial para a kinesis.
2. A primeira tentativa neste (...) -
sympatheia
24 de marçosympátheia: afeição a, simpatia cósmica
Termo transcrito do grego sympatheia. Para os estoicos, a simpatia universal designa ao mesmo tempo a estrutura mesma do mundo que é tal que cada coisa está ligada com todas as outras, e o fundamento da sabedoria que consiste em aceitar a ordem cósmica, quer dizer o entrecruzamento de todas as determinações. [Notions philosophiques] 1. A teoria da simpatia cósmica, associada pelos eruditos modernos ao filósofo Posidônio, assenta numa série de premissas (...) -
Caeiro: arete
24 de marçoCAEIRO, António de Castro. A arete como possibilidade extrema do humano. Fenomenologia da práxis em Platão e Aristóteles. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2002., p. 17-19
Esta dissertação tem como objectivo a exposição do horizonte da situação humana (πρᾶξις [praxis]) por forma a nele se poder encontrar e realizar a sua possibilidade extrema, a excelência (άρετή [arete]). É nessa conformidade que pretendemos promover a identificação e o isolamento do sentido da excelência (άρετή), em geral, e da (...) -
Gregorio de Nissa Eternidade Tempo
29 de marçoExcertos da tese de Maria Cândida da Costa Reis Monteiro Pacheco, S. Gregório de Nissa - Criação e Tempo Eternidade e tempo (a eternidade como plenitude de ser - criatura e temporalidade - o conceito de diastema)
Quando tentamos entender o pensamento de S. Gregório de Nissa sobre a temática da criação, o homem definiu-se, a partir de raízes cósmicas, como ser complexo, na unidade corpo-espírito, preparado por uma evolução lenta e gradual e destinado a uma missão de divinizador. À medida que os temas se (...) -
Plotino - Tratado 52,15 (II, 3, 15) — A alma superior faz escolhas antes de vir no universo
2 de junho, por Cardoso de Castro15. A alma superior faz escolhas antes de vir no universo e ela aí vem com uma natureza e tendências próprias que os astros não podem fundamentalmente mudar.
Míguez
15. Platón, antes de referirse al movimiento del huso, concede la debida importancia a la suerte elegida por nosotros; y a continuación, habla de la suerte atribuible al huso, que concurre enteramente con aquélla. También el demonio colabora en su cumplimiento. Entonces, nos preguntamos: ¿qué papel corresponde al huso? Su suerte, (...) -
Coomaraswamy Destino Providência
28 de julho, por Cardoso de CastroEstos resúmenes de la psicología Platónica y Neoplatónica introducen el problema del y el Libre Albedrío, fundamental en el presente contexto, en el que estamos considerando una ciencia dispositiva a la Liberación en el sentido más completo y total de la palabra. Difícilmente hay una doctrina de la Philosophia Perennis que haya sido más incomprendida, y, por consiguiente, más aborrecida, que la del Fatum; aborrecida, debido a que se ha supuesto que el Fatum (implicado en la noción de Providencia), (...)
-
Plotino - Tratado 48,3 (III, 3, 3) — Não se deve culpar nem o produtor nem o produto
24 de maio, por Cardoso de CastroCap 3: não se deve culpar nem o produtor nem o produto; as coisas devem ser desiguais, posto que elas se afastam do princípio.
Míguez
3-He aquí que si soy libre de elegir tal o cual cosa, mi elección concuerda con el orden universal; por lo cual tú no eres algo episódico en el universo y entras en la cuenta con tu verdadero ser. Pero, ¿de dónde viene que sea lo que soy? Hay sobre esto dos cuestiones que la razón trata de resolver: la una, si hemos de referir la causa del carácter de cada uno a (...)