La fin de l’esotérisme. Paris: Flammarion, 1973, p. 12-13
Minha tese geral pode ser resumida em algumas proposições:
1. O esoterismo tradicional é ao mesmo tempo uma doutrina e uma praxis. Ele implica para o conjunto do ser, corpo, alma e espírito em conjunto, uma forma fundamentalmente ’diferente’ de existência e deve então ser destacado: de um lado, da erudição, atividade somente do intelecto; de outro, do ocultismo, prática desprovida dos parâmetros intelectuais e espirituais da doutrina.
2. A (...)
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praxis / πρᾶξις / prâxis / πράσσω / prasso / πράττω / pratto / πρακτικός / praktikos / πρακτική / praktike / prattein / πράττειν / actio / situação / phora / φορά
gr. πρᾶξις, prâxis (he): ação. Latim: actio. Atividade imanente de um sujeito (oposta à ação transitiva, que se exerce sobre um objeto), v. poiein = fazer; prattein: agir (apenas no dialeto ático; nos outros: prássein). Substantivado: tò práttein: o agir.
gr. πράττειν, prattein = agir moralmente, talvez bom; Platão utiliza a palavra prattein para descrever a ação que conduz à felicidade. v. praxis.
Matérias
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Abellio (FE) – O objetivo do esoterismo
12 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Henry (E) – ENCARNAÇÃO
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroHENRY, Michel. Encarnação: uma filosofia da carne. Tr. Carlos Nougué. São Paulo: É Realizações, 2014
O grande pensador francês da fenomenologia volta-se agora, em sequência a seu notável estudo sobre o Cristo, EU SOU A VERDADE, para uma reflexão aprofundada sobre a encarnação do Verbo, da Verdade. Elucidar a "encarnação", a existência na carne, o "ser-carne", tal é a proposta deste livro. A carne não é o corpo. Pois é a carne que se experienciando, se sofrendo, se submetendo e se suportando a si mesma, (...) -
Wojtyla : La conception de la personne et de l’acte
2 de agosto de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de « PERSONNE ET ACTE »
Essais de restitution de la subjectivité de l’homme
Si cette disparité de l’expérience de l’homme, sur quoi nous attirons l’attention depuis le début, fait difficulté dans l’interprétation et la conception de l’être humain, il faut également reconnaître qu’elle crée en ce domaine une possibilité particulière et ouvre une vaste perspective. Sur la base de l’expérience totale de l’homme, la personne se révèle à nous à travers l’acte justement parce que, dans cette expérience, (...) -
Plotino - Tratado 27,27 (IV, 3, 27) — A memória pertence à alma
14 de janeiro, por Cardoso de Castro2. El problema de la memoria (IV 3, 25, 1-IV 4, 5, 31):
a) Introducción (25, 1-10).
b) La memoria no reside ni en los seres impasibles e intemporales, ni en el compuesto animal, ni en el alma corporalizada, sino en el alma sola, en la superior y en la inferior (25, 10-27, 25).
Míguez
27. Nos preguntamos ahora: pero, ¿a qué alma? ¿Nos referimos acaso al alma divina, según la que somos nosotros mismos, o esa otra alma que nos viene del universo? Diremos, en efecto, que cada una de estas almas (...) -
Plotino - Tratado 30,3 (III, 8, 3) — A natureza produz porque ela contempla
23 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1, 18 ao Capítulo 4: A natureza contempla Cap. 1,18-2,19 A natureza permanece imutável Cap. 2,19-fim A natureza, que é uma forma e uma razão, produz. Cap. 3 A natureza produz porque ela contempla Cap. 4 A natureza em repouso Cap. 4,1-14 A prosopopeia da natureza Cap. 4,14-fim A contemplação fraca da natureza
Míguez
3. Pero, ¿cómo produce esta razón y cómo, al producir, alcanza la contemplación? Si produce permaneciendo inmóvil y en sí misma, y si es una razón, habrá de ser igualmente (...) -
Plotino - Tratado 39,3 (VI, 8, 3) — A verdadeira liberdade situa-se no intelecto
7 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 3: Prosseguimento da investigação psicológica e passagem ao Intelecto: é lá que deve se situar a verdadeira liberdade. 1-20: O que depende de nós pode ser ligado à opinião? ou à representação? 21-26: A livre disposição de si deve primeiramente ser reportada ao Intelecto
tradução
3. Eis porque é preciso examinar estas questões. Pois em as tratando já nos aproximamos de um discurso sobre os deuses [theon]. Em resumo, atribuímos o que depende de nós à vontade [boulesis], e situada esta última na (...) -
Plotino - Tratado 39,4 (VI, 8, 4) — Objeção: não é possível conceder a liberdade aos seres inteligíveis
8 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 4: Objeção: não é possível conceder a liberdade aos seres inteligíveis; resposta à objeção. 1-4: Retomada da questão da relação entre liberdade e desejo 4-11: Primeira formulação da objeção inspirada do "Tratado do destino" de Alexandre de Afrodisia: como os seres inteligíveis podem ser livres se estão submetidos a sua própria natureza? 11-32: Resposta à objeção: não é necessário separar no ser inteligível o ato e a realidade; o primeiro não pode portanto ser sujeito ao segundo 32-40: A existência que se (...)
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Plotino - Tratado 39,1 (VI, 8, 1) — Exposição do objeto da pesquisa
6 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Exposição do objeto da pesquisa e primeira aproximação "daquilo que depende de nós" 1-13: É necessário estender aos seres inteligíveis e ao Uno o uso da expressão "o que depende de nós"? 13-30: Sentido da expressão: "o que depende de nós" quando ela se aplica às faculdades humanas 30-44: Distinção entre o que é "voluntário" e "o que depende de nós"
tradução
1. É possível investigar, mesmo a respeito dos deuses [theois], se algo depende deles, ou melhor convém limitar esta investigação às (...) -
Henry (CC) – a vida e o trabalho vivente
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto traduzido de HENRY, Michel. Du communisme au capitalisme. Théorie d’une catastrophe. Paris: Odile Jacob, 1990, p. 28-34 (versão em inglês).
Tradução
Marx está tão atento ao que faz que a vida é a vida, ao fato que ela se sente e se experiencia, que tudo o que se encontra desprovido desta propriedade extraordinária lhe parece, pelo contrário, privado de sentido, até mesmo como impossibilidade. E tanto amou Marx tudo o que é vivente, quanto rejeitou em um plano inferior tudo o que, privado da (...) -
Plotino - Tratado 53,9 (I, 1, 9) — Nossa responsabilidade ética
26 de janeiro, por Cardoso de Castro(§9) A impecabilidade da alma e a responsabilidade do "Nós" A impecabilidade da alma superior [hole psyche] O erro e o mal [kakia] A impecabilidade do Intelecto e seu contato com o "Nós" Atualização e reminiscência [anamnesis]
traduzindo MacKenna
9. Aquela Alma, então, em nós, se manterá em sua natureza aparte de tudo que pode causar qualquer dos males que o homem faça ou sofra; pois todos tais males, como vimos, pertencem somente ao Animado, à Parelha.
Mas há uma dificuldade em compreender como (...) -
Plotino - Tratado 39,5 (VI, 8, 5) — Que relação estabelecer entre virtude e liberdade?
8 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 5: Que relação estabelecer entre virtude e liberdade? 1-27: Retorno ao nível da alma. A virtude que governa a ação pode ser livre? 27-37: Consideração da virtude "nela mesma": ela é "como um outro Intelecto" [RESUMO DE BRISSON]
tradução
5. — Por conseguinte, deve-se situar a livre disposição de si e a capacidade de depender de si no único Intelecto que pensa, quer dizer no intelecto puro, ou melhor igualmente na alma cujo ato é conforme ao intelecto e cuja ação é conforme à virtude? Desde (...) -
Platão (Fedro:257b-259d) — Crítica sobre a forma do discurso de Lysias
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroIntrodução (257b-259d) reprovou-se Lysias de ser um logógrafo o problema: falar bem ou mal, escreve bem ou mal necessidade de tratar o problema: o mito das cigarras
Nunes
FEDRO: - Junto minha prece à tua, caro Sócrates, para que isso se realize. Quanto a teu discurso, ele me causa admiração, e tanto mais quanto sua beleza ultrapassa a do primeiro. Receio que Lísias se mostre impotente, caso queira escrever outro discurso para rivalizar com esse. Foi bem por causa disso, meu amigo, que um dos (...) -
Plotino - Tratado 38,6 (VI, 7, 6) — A forma do homem, a razão do homem e o homem sensível
26 de janeiro, por Cardoso de CastroCap 6, 1-23. A forma do homem, a razão do homem o homem sensível. Cap 6, 24 a cap 7: A alma e as razões: todo ser sensível não é senão o produto de uma razão que a alma recebe do Intelecto e que ela transmite no sensível, o que faz com que os sensíveis e as sensações já existam, sob uma forma diferente, no inteligível.
Míguez
6. ¿Pero vamos a admitir que en esa alma superior se dé la facultad de sentir? Eso afirmamos y, además, que tiene las sensaciones del mundo inteligible y tal como allí se ofrecen. (...) -
Henry (B) – Tão-somente a ciência: a técnica
13 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroMinha tradução do original em francês (Michel , La barbarie. Paris: Grasset, 1987, p. 59 seg.)
Tradução
A ciência, tal qual nós a entendemos hoje em dia, é a ciência matemática da natureza que faz abstração da sensibilidade. Mas a ciência só pode fazer abstração da sensibilidade por que faz de saída abstração da vida, é esta que ela rejeita de sua temática e, assim procedendo, ela a desconhece totalmente. É preciso bem compreender a razão deste desconhecimento e porque, do momento que ela realiza seu (...) -
Plotino - Tratado 1,1 (I,6,1) - Que espécies de coisas são belas
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Que espécies de coisas são belas; crítica da definição estoica da beleza. 1-11. Relembrando o Hípias maior e o Banquete. 12-20. Os corpos não são belos por si mesmos, mas por participação (methexis) a uma Forma (eidos). 21-25. Relembrando a tese estoica sobre o belo. 25-30. Consequências absurdas da definição do belo pela proporção (symmetria). 31-49. Contra-exemplos (a): há belezas não compostas (synthesis): a luz do sol, o ouro, o relâmpago, os astros; (b): há realidades proporcionais que são (...)
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Harman (SRI:C3) – Ontologia orientada-ao-objeto
15 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroHARMAN, Graham. Speculative Realism. An Introduction. Cambridge: Polity Press, 2018, Capítulo 3.
português
Como mencionado anteriormente, OOO começou a partir de uma interpretação de Heidegger, a quem ainda considero o principal filósofo do século XX: “ocorreu-me em um certo ponto, bastante cedo [em 1991 ou 1992], que Heidegger se resume a… apenas uma oposição fundamental que se mantém recorrente, se ele está falando sobre ser ou ferramentas ou Dasein [humano] ou qualquer outra coisa: uma inversão (...) -
Plotino - Tratado 39,2 (VI, 8, 2) — A que faculdade da alma reportar o que depende de nós?
6 de janeiro, por Cardoso de CastroII. El albedrío es el hombre (caps. 2-6).
1. El verdadero albedrío del hombre radica en la inteligencia (caps. 2-3).
2. Objeciones (4, 1-11).
3. Respuestas (4, 11-5, 37).
4. Objeción y respuesta (cap. 6).
tradução resumida
2. Mas eis o objeto de nossa investigação: isso que se nos imputa como dependendo de nós [eph hemin], a que se deve atribuí-lo? Seja de fato se o atribua à tendência [horme] e a um desejo [orexis], qual quer que seja sua natureza: por exemplo, o que é realizado ou isto que (...) -
Coomaraswamy : Le Dharma
1º de abril de 2018, por Cardoso de CastroExtrait de « Le fondemente religieux des formes de la société indienne ». Traduit par F. Berys et R. Allar.
Dans la plus ancienne Upanishad, qui décrit la procession divine, la divinité qui est unique in principio, qui est aussi le Sacerdoce (Brahma), engendre les trois autres espèces ou castes de divinités, la hiérarchie angélique des Kshatriyas, des Vaishyas et des Shudras, c’est-à-dire les Princes, les Hôtes et leur Sustenteur commun. Mais elle ne s’est pas encore développée tout entière, elle (...) -
Abellio: L’émergence du « Je » transcendental.
9 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait du texte de Raymond Abellio, au livre de Paul Serant, "Au seuil de l’ésotérisme. Grasset, 1955.
Le problème de la conscience de conscience, c’est-à-dire de la conscience auto-intensificatrice de soi, se pose d’une façon générale en liaison avec celui de l’intériorisation conscientielle de toute science « séparée » ou « objective » se transfigurant en connaissance ineffable. Lorsque, dans l’attitude « naturelle » qui est celle de la totalité des existants, je « vois » une maison, ma perception est (...) -
Wojtyla : Étapes de la compréhension et ligne d’interprétation
3 de agosto de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de « PERSONNE ET ACTE »
L’induction comme saisie de l’unité de signification
Nous avons établi que la saisie de la relation « personne-acte » — ou plus précisément l’aperception de la personne par l’acte — s’effectue sur la base de l’expérience de l’homme. Cette expérience de l’homme « se compose » d’une quantité innombrable de faits, parmi lesquels sont pour nous d’une importance particulière les faits du type « l’homme agit », car c’est en eux que s’effectue la découverte particulière de la personne à (...)
Notas
- Ação
- Antonius Advertencias 2
- Antonius Advertencias 5
- Antonius Advertencias 7
- Antonius Deserto
- Antonius Passos no Ascetismo
- Aparatos
- arete
- Aristóteles (EN:VI,11, 1143a-b) – compreensão (noûs)
- Aristóteles (EN:VI,8, 1142a26) – sensatez (phronesis)
- Attar Livro dos Segredos
- Boaventura Mente Deus III
- Borne: Parménide et Héraclite
- Caeiro (Arete:128-129) – virtude não é conhecimento
- Caeiro (Arete:130-131) – tematização da virtude
- Caeiro (EN:11-12) – praxis em Aristóteles
- Caeiro (EN:9) – horizonte do ético em Aristóteles
- Caeiro: êthos
- Caeiro: kakia
- Calisto Telikoudes Prática Hesicasta