Página inicial > Palavras-chave > Termos > philosophia / φιλοσοφία / φιλόσοφος / philosophos / σοφός / sophos / σοφόν / sophon / (...)
philosophia / φιλοσοφία / φιλόσοφος / philosophos / σοφός / sophos / σοφόν / sophon / experto / sophía / σοφία / ἀσοφία / estupidez / θεοσοφία / theosophia / hikmat ilaiya / θεόσοφος / theosophos / hikmat / hokama / dhawq / sapientia / sapience / sapiência / falsafa
gr. φιλοσοφία, philosophia: amor da sabedoria , filosofia. Mais que uma técnica ou uma região particular do saber, e mais que a forma mais elevada do saber, a filosofia designa nos diálogos platônicos um desejo que vem alimentar e excitar, naquele que dela faz o princípio de sua existência, um certo número de exigências e de práticas. A filosofia é o nome do modo de vida daquele que deseja alcançar à sabedoria (e que é então denominado segundo este desejo: φιλόσοφος, philosophos). (Luc Brisson )
gr. σοφία,
sophía:
sabedoria, sabedoria teorética. A
filosofia é o "benefício mais importante que jamais foi oferecido e que será jamais concedido à
raça mortal , um benefício que vem dos deuses" (
Timeu , 47a-b). gr.
eidenai e derivados =
saber. Em
Plotino , na ascensão filosófica, último intermediário entre a Inteligência e
o Uno (
Gandillac ).
Os termos de hikmat e de hokama, se podem ser frequentemente traduzidos por «filosofia» e «filósofos», não são, de fato, exatamente traduzidos nem por um nem por outro. «Teologia» e «teólogos» não conviriam adequadamente; hikmat e hokama não se situam sobre o mesmo plano que a teologia escolástica (Kalam) e os escolásticos do Islame (Motakallimun). A hikmat não é também um simples acúmulo da investigação filosófica e da dialética teológica. Hikmat seria melhor traduzido por «sabedoria» (sophia), mas na condição de tomar o termo em sua acepção sofiânica, marcada do estigma da gnose, tal como a evoca o relato da visão extática de Kay Khosraw , não simplesmente, como acontece frequentemente em francês, para designar uma certa atitude ou uma experiência da vida. Além disto, o adjetivo sapiencial (derivado de sapientia, sabedoria) não faz mais sentir sua origem (sapere , saborear, desfrutar, experimentar, o dhawq) É que de fato a obra de pensamento se origina em nossos autores em três fontes, de validade igualmente reconhecida ao seu nível respectivo. Há a tradição (naql) da qual se nutre a teologia; há o intelecto (’aql), órgão da dialética filosófica (aquela do Kalam e aquela da falsafa, transposição em árabe do grego philosophia); há enfim o que se pode designar globalmente como «percepção espiritual» ou «hierognose » (kashf, literalmente «desvelar, descobrir»), fonte dos conhecimentos constituindo a Theosophia (hikmat ilaiya) e a gnose mística (’irfan ). Bem entendido, esta última não ignora as duas primeiras; ela as pressupõe, assim como o esotérico (batin ) pressupõe o exotérico (zahir). [CorbinII -2]
Adotando o método socrático, a maiêutica, Platão criou sua obra-prima, a filosofia, que é um conhecer, um dizer o ser na representação, na ideia. Ele, porém, está sempre advertindo que todo saber buscado e cultivado, que toda representação conseguida nos dá a sabedoria e a jovialidade porque melhor descobre o abismo da noite que vivemos. Buscar e amar tal saber, que passe rasteira em todo saber, conduzindo o pensamento à nesciência radical do ser, é a ironia socrática, é a filosofia platônica.
Compreende-se por esse termo uma forma de hermenêutica (isto é, de interpretação) que se exerce sobre textos proféticos ou revelados, sobre mitos fundadores (por exemplo, a Gênesis) ou sobre visões. A teosofia perscruta os mistérios da divindade (assim faz, por exemplo, a Qabbalah , que é a teosofia judaica ) e os do universo (fala-se então às vezes de pansofia). A teosofia não é uma pesquisa abstrata; pela imaginação ativa e pela experiência do símbolo, que garantem uma recuperação da experiência mítica, ela supostamente transforma aquele que a pratica. Uma frase de são Paulo muitas vezes serviu para legitimá-la ("O Espírito perscruta tudo, até as profundezas divinas", I Cor., 2, 10). (Observação: não se deve confundir com a Sociedade Teosófica nem com o que esta propõe) [Breve notícia de Antoine Faivre , que foi um renomado pesquisador acadêmico do Esoterismo Ocidental, na Sorbonne, em seu livro "O Esoterismo" (Ed. Papirus)]
Aunque la Reforma haya estado muy alejada de todo esoterismo, respondía indirectamente y de forma “funcional” a algunas aspiraciones de esta especie. Esto explica que haya podido haber lugar, sobre todo en sus comienzos, a personalidades tan excepcionales como Jacobo Boehme .
Este surgió corno un verdadero inspirado, dotado del don de lenguas en un medio de médicos alquimistas y de astrólogos, herederos de Paracelso , que vivían algo al margen de las reformas oficiales. Su vocabulario es el del hermetismo. Sólo él en Occidente conoce y utiliza con Gichtel la noción de los centros psíquicos del hombre. Con Eckhart habla del nacimiento eterno del Hijo y de la deificación por el Verbo. De ahí su Umgrund, su "Sin-Fundamento " indeterminado , correspondiente al No-Ser metafísico. Pertenece a esta línea de pensadores que, frente a la inmutabilidad de la lógica escolástica, exaltan el desarrollo metódico de la Sabiduría interior, noción que se reencuentra con el de la Sophia ortodoxa, como le gustaba decir a N. Berdiaeff .
Cómo y por que la Divinidad llega a ser creadora, es lo que Boehme trata de decir en su lenguaje. Lo dice con dificultad, pues para el creador es el Mysterium Magnum , el gran misterio. Como es un inspirado, ve brotar todas las hipóstasis del "Sin-Fundamento" porque este “Insondable” es libertad absoluta o, como dirían Leibniz y Guénon, Posibilidad Universal . Jacobo Boehme, como los metafísicos alemanes, acentúa el carácter de la fecundidad activa de lo posible, cuya primera hipóstasis es, según hemos visto, la Sabiduría. La naturaleza de ésta es dual, imagen y semejanza de la Divinidad en sí y de la Divinidad en el hombre. Posee la naturaleza andrógina que le había reconocido la cosmología hermética. La oposición de los contrarios señala a toda creación en quien se encuentran los “indicios” diferentes de las cosas que el hombre reúne en sí. Por la Sabiduría y las formas, el hombre es la imagen del mundo, y una imagen de Dios. El espíritu de Eckhart, heredado por Boehme, ha inspirado también el lirismo de Angelus Silesius , relacionado con Frankenberg, amigo, editor y biógrafo de Jacobo Boehme. Su vía es la del amor y su expresión la lengua de los poetas. En sus versos gusta de exaltar las cualidades contradictorias en fórmulas abruptas. “Dios nada puede sin él”. “Dios es pura nada”, “Yo soy como Dios y Dios es como yo”, antítesis fáciles en apariencia, pero grávidas de sentido que son resonancia del espíritu boehmiano, cuya larga descendencia llegará hasta los románticos. [L’ésotérisme, Presses Universitaires de France, París, 1965
Trad. por Francisco García Bazán, Editorial Nova, Buenos Aires, 1967]
Matérias
-
Platão (Carta VII:340b-344d) — seriedade filosófica
16 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Tradução brasileira de A. Pinto de Carvalho, RBF, volume XII, fasc. 48, Outubro-Dezembro de 1962
Pinto de Carvalho
À minha chegada, pensei que devia, antes de mais nada, certificar-me se Dionísio estava na verdade enamorado da filosofia, ou se era destituído de fundamento tudo quanto me havia sido dito em Atenas. Ora, para obter a prova disto, existe um método não destituído de valor e sumamente eficaz a quem tem de enfrentar tiranos, principalmente quando estes estão cheios de expressões (...)
-
Coomaraswamy: Anonimato
26 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
Se verá que el anonimato es un aspecto esencial de la akimcanna. Todas las iniciaciones (diksa) e igualmente la ordenación budista (pabbajana), que, como en el monasticismo en otras partes, es un tipo de iniciación, implican en el comienzo una negación de sí mismo. Esto es explícito en Udana 55, donde «De la misma manera que los Rio - ríos pierden su nombre y linaje anteriores ([...]) cuando alcanzan el mar, y son tenidos solo como "el gran mar", así los hombres de las cuatro castas ([...]), cuando (...)
-
Albert-Marie Schmidt : HAUTE SCIENCE ET POESIE FRANÇAISE AU SEIZIEME SIÈCLE
15 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Les Cahiers de’Hermès.Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947
Remarques préliminaires
Le présent essai traite principalement de l’influence des doctrines ésotériques sur la notion du monde qu’illustrèrent divers poètes de la Renaissance française. Et pourtant il ne peut être considéré comme une contribution à l’histoire de l’ « Occultisme ».
Certes, Cornélius Agrippa, dès la première moitié du seizième siècle, a vulgarisé, avec une déplorable indiscrétion, le terme de « Philosophie occulte ». Mais les (...)
-
Gaboriau : AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE
7 de setembro de 2015, por Cardoso de Castro
"Repetitorium" au final du tome "L’entrée en métaphysique", de l’excellent cours de Florent Gaboriau, "Nouvelle initiation philosophique" (Casterman 1962).
-* AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE APPROCHE Dispositions d’esprit suggérées par le début de la Première Méditation Métaphysique (Descartes), et appliquées à notre recherche (philosophie primordiale) : a) remise en cause totale, allant jusqu’aux principes, aux origines, aux tout-débuts (arche) : archologie, pourrait-on dire, s’occupant de ce qui reste (...)
-
Ysabel de Andia Bibliografia
29 de março de 2022
Contribuição de Antonio Carneiro
Bibliografia: Em espanhol: Ysabel de Andía , «Neoplatonismo y cristianismo en pseudo-dionisio aeropagita», in:Anuario Filosófico (Pamplona), vol. XXXIII / 2, nº 67 (2000), pp. 363-394. Ysabel de Andía , San Juan de la Cruz y la Teología mística de San Dionisio, pp. 97-125, in: Actas del Congreso Internacional Sanjuanista Avila, 22-28 de Septiembre de 1991, vol. 3: Pensamiento, coord. por Olegario Gonzalez de Cardedal, José Vicente Rodríguez Rodríguez, 1993, ISBN (...)
-
Cármides
24 de março de 2022
Sobre a temperança (sophrosyne). Sócrates foi um bom educador e não um corruptor da juventude. Toma distância do ensinamento socrático impugnando o gnothi seauton e a redução da virtude à ciência. Tenta definir cientificamente a temperança, mas chega a uma conclusão negativa.
Resumo de Luc Brisson
O objeto da discussão de Cármides é sophrosyne, uma das quatro grandes virtudes platônicas, junto com o saber (sophia), a justiça e a coragem. Na ética tradicional grega, sophrosyne se refere à disposição (...)
-
Buzzi (IP:111-115) – Filosofia
19 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Filosofar é contemplar: é colocar-se com empenho no espaço, no templo da representação ou ação e aí permanecer, no sustine artesanal, à escuta: em tempo oportuno (tempestas) o sentido do tempo fará sua patência no pensar e a ação recobra nessa patência significativa seu vigor de continuidade e sua justiça.
Só é possível conhecer a realidade, isto é, torná-la presente intelectivamente, submergindo nela, deixando que ela fale, que ela se faça presença no âmbito do pensar. Conhecer é o ato do pensamento que (...)
-
Apócrifo de João
28 de março de 2022
Códice II: The Apocryphon of John (TEXTO EM INGLÊS]
Gnosticismo Frederik Wisse: Minha tradução adaptada do resumo de Frederik Wisse
Trata-se de um importante trabalho de gnosticismo mitológico. Usando a estrutura de uma revelação dada pelo Cristo ressuscitado a João, o filho de Zebedeu. Oferece uma descrição clara e notável da criação, queda e salvação da humanidade; a descrição mitológica se desenvolve em termos similares aos primeiros capítulos do Gênesis. Relatos do primeiros Padres indicam que tinham (...)
-
Stromata Gnósticos
29 de março de 2022
Clemente de Alexandria - Stromata IV-V, Fuentes Patrísticas 15, - Martírio cristiano e investigación sobre Dios, edición bilingüe, introdução, tradução e notas por Marcelo Merino Rodríguez, Editorial Ciudad Nueva, Madrid, Espanha, 2003, 633 p., ISBN 84-9715-035-X
Contribuição e tradução de Antonio Carneiro das páginas 177 até 185, Capítulo XIII - 89,1-6 — 94, 1-4
89 - 1. Em verdade, também sobre estas coisas seria prolixo o discurso, que se reserva para tratar quando se apresente a ocasião. 2. Não obstante, (...)
-
Casa sobre rocha (Mt 7:24-27; Lc 6:47-49)
21 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
A parábola em Mateus apresenta dois passos do homem prudente: escuta do *logos e fazimento (*poiein). Em Lucas, ela apresenta três passos: vir, escutar e fazer. Estes passos, dois ou três, tornam este homem semelhante àquele que edifica sua morada sobre algo sólido, firme, inabalável, a rocha. Não dar estes passos é construir sobre areia ou terra, a ilusão de firmeza, que só a rocha detém.
As questões se apresentam: o que são estes passos em relação ao logos: vir? escutar? fazer?. Como não estamos (...)
-
Corbin (PM:24-27) – Ontologia Integral
23 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
Henry Corbin - O PARADOXO DO MONOTEÍSMO
Debemos ahora examinar cómo se realiza esta integración; más exactamente, cómo se despliega la idea de una ontología que se puede caracterizar como ontología integral y que corresponde al proceso de la Creación como teofanía. Entonces podemos apreciar cómo los diagramas de Haydar Amoli ilustran esa relación entre lo Uno y lo múltiple de manera completamente conforme con la relación del Uno unífico y el Uno unificado, del Puro Acto-ser (wojud, esse) y del (...)
-
Mesquita: idea/eidos
24 de março de 2022
A hipertrofia dos termos idea e eidos, como marcas designativas de toda a ontologia platônica, é aliás, muito provavelmente, de origem aristotélica (cf. Metaph., A, 5, 987b7-8, b32), embora possa ser reconduzida a algumas formulações clássicas do próprio Platão: veja-se o Timeu 51d: «... esses [entes] inteiramente por si mesmos são as eide, que nós não atingimos pelos sentidos, mas apenas pelo intelecto»; ou o Fedro 249b: «Pois é necessário que o homem compreenda segundo o que é chamado eidos ...»; assim (...)
-
Gregório de Nissa
31 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
S. Gregório de Nissa permaneceu sempre na sombra de seu irmão mais velho, Basílio Magno. Nascido em Cesaréia da Capadócia, cerca do ano 335, teve sua educação orientada por Basilio. Entregou-se primeiramente à vida secular, como professor de retórica e contraiu matrimônio com a jovem Teosebeia. Sob a influência de amigos, sobretudo de Gregório Nazianzeno, retirou-se para o mosteiro fundado por Basilio. Em 371, seu irmão o fez bispo da pequena cidade de Nissa, onde muito sofreu pela incapacidade na (...)
-
Eudoro de Sousa (MHM:344-347) – Grécia
2 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
DE SOUSA, Eudoro. Mitologia História e Mito. Lisboa: Imprensa Nacional, 2004, p. 344-347
Da Grécia, que é o privilegiado «lugar» em que historicamente se defrontam, pela primeira vez, a presença do presente e a presença do passado, há uma história tão densa e extensa, que o acontecido, então, houve que reparti-lo pelas suas projeções num sistema de coordenadas, cujos planos funcionais são constituídos por todas as disciplinas em que se repartem as nossas ciências humanas e por algumas daquelas que (...)
-
Ernst Benz (Romantismo:1-19) – Misticismo e Filosofia no Romantismo
18 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Neste estudo, segue-se a ordem das conferências dadas no Collège de France em março de 1963. Começando com uma introdução geral sobre as diferentes fontes literárias do misticismo cristão e não-cristão nos filósofos românticos, e sobre as diferentes maneiras pelas quais estas fontes penetraram e formaram a intuição e a especulação destes pensadores.
Introdução
Em geral, a filosofia existencial alemã contemporânea se delicia em condenar a filosofia do idealismo de Fichte a Schelling tão severamente quanto (...)
-
Plotino - Tratado 33,18 (II, 9, 18) — Sobre a fuga fora do corpo, sobre o sábio e sobre a contemplação
19 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 18: Sobre a fuga para fora do corpo, sobre o sábio e sobre a contemplação. 1-17. Eles se creem melhores que nós, pois sua doutrina encoraja a fugir do corpo. 17-20. Eles se dizem "irmãos" dos homens vis, mas recusam este título aos astros e aos sábios. 20-35. Nossos "irmãos" são aqueles que se tornam tão imperturbáveis quanto a alma do mundo. 35-40. Os gnósticos não alcançam uma contemplação superior àquela dos astros. 40-48. Resumo das críticas plotinianas contra os gnósticos.
Míguez
18. Tal (...)
-
Agrippa Numeros Acima de 12
28 de março de 2022
Livro II : A Magia Celeste La filosofia oculta - Tratado de magia y ocultismo, Enrique Cornelio Agrippa, versión en castellano de Hector V. Morel, Argentina, Buenos Aires: Kier, 1994 (4a.edición), 449 p., 1.000 ejemplares. - ISBN 950-17-0901-9
Tradução gentilmente oferecida por Antonio Carneiro, das páginas 160, 161 e 62
Capítulo XV - Números que se acham sobre o doze; seu poder e virtudes.
Os outros Números que também estão sobre o doze são célebres por muitos e diferentes efeitos que devem (...)
-
Calcídio — Resumo de C. S. Lewis
24 de março de 2022
Excertos de C. S. Lewis — La Imagen del Mundo
La obra de Calcidio es una traducción incompleta del Timeo de Platón, que se detiene al final del apartado 53b (es decir, a la mitad aproximadamente) y un commentarius mucho más extenso. Apenas se trata de lo que nosotros llamaríamos un comentario, pues pasa por alto muchas dificultades y se extiende exageradamente a propósito de cuestiones sobre las que Platón tenía poco o nada que decir.
Está dedicado a un Osio u Hosio, que se ha identificado, no con (...)
-
Puech Salvação Pessoal
29 de março de 2022
Una inquietud semejante por la salvación personal, las pruebas que la suscitan, los esfuerzos que provoca, se reflejan y repercuten en las especulaciones y la literatura gnósticas. Resulta ya significativo que el autor se exprese en esos textos con frecuencia en primera persona de singular o de plural, y se explaye en ocasiones mediante una especie de confesiones o efusiones líricas. Un escrito como el Evangelho da Verdade - Evangelio de Verdad encontrado cerca de Biblioteca de Nag Hammadi - (...)
-
Coomaraswamy: Sopros
27 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
En la angelología Védica (devavidya), las Inteligencias que son los constituyentes de nuestra personalidad psíquica, y de los que hemos hablado principalmente como «seres-elementales», se llaman por muchos otros nombres; por consiguiente, nosotros los consideramos como «Soplos» (Prana), «Glorias» (sriyah), «Fuegos» (agnayah), Facultades (indriyani), Veedores o Profetas (rsayah), «Tempestades» o «Vientos» (marutah), y como Dioses o ángeles (devah, devatah).
A la deidad inmanente, el Atman solar, Brahma, (...)