Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, quer partir o sinal divino o impede disto necessidade de uma expiação a falta de Sócrates impiedade estupidez a palinodia aquela de Stesichore aquela de Sócrates O segundo discurso de Sócrates (243e-257b) Introdução Desenvolvimento: elogio da loucura mantikos telestikos poietikos eros 1. o que é a alma imortalidade forma estrutura da alma viagens da alma antes da encarnação no céu além do céu a queda encarnação 2. o que é o (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > mythos / μύθος / μυθολογώ / fabular / mito / fábula / parabole / παραβολή / comparação (...)
mythos / μύθος / μυθολογώ / fabular / mito / fábula / parabole / παραβολή / comparação / παραβάλλω / paraballo / pôr lado a lado
É Platão que deu ao grego antigo mythos a significação que reveste hoje em dia para nós o termo "mito". Na língua grega, o sentido de mythos se modificou em função das transformações que afetaram o vocabulário do "dizer" e da "palavra", no curso de uma evolução histórica cuja obra de Platão é o termo; antes de Platão, mythos significa simplesmente "palavra", "aviso que se expressa"; depois, designa este tipo de relato infalsificável que trata dos deuses, demônios, heróis, habitantes do Hades e dos homens do passado (Luc Brisson ). hypónoia: sentido subjacente, significado oculto
Matérias
-
Platão (Fedro:242b-259d) — Segundo discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Arnold : ILLUMINISME ET CABALISME AUX XVIe ET XVIIe SIÈCLES
23 de janeiro de 2010, por Cardoso de CastroExtrait de Paul Arnold, Ésotérisme de Shakespeare, Mercure de France, 1955.
Jean Trithème, abbé de Spanheim, mourut en 1516, vingt ans après Pic de la Mirandole. Il avait été, autant que l’Italien, un maître incontesté en « l’art » occulte ; et il avait initié à sa haute science Paracelse et Cornélius Agrippa. Sous la protection de l’empereur Maximilien, et parfois pour répondre à ses questions, il avait écrit plusieurs traités qui font date dans l’histoire du cabalisme. Héritier d’une longue tradition, il (...) -
Daniélou : La mystique du baptême
21 de maio de 2010, por Cardoso de CastroJean Daniélou, Platonisme et Théologie Mystique.
CHAPITRE PREMIER - MORT ET RÉSURRECTION.
La vie spirituelle tout entière est pour Grégoire de Nysse un mystère de mort et de résurrection. Elle est à cet égard la réalisation du mystère même du baptême qui, selon la doctrine de saint Paul, nous fait mourir avec le Christ pour ressusciter avec lui. Toutefois dans les étapes supérieures de l’ascension vers Dieu, d’autres aspects donnent leur tonalité à la vie spirituelle : contemplation des choses divines, (...) -
Gaboriau : AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE
7 de setembro de 2015, por Cardoso de Castro"Repetitorium" au final du tome "L’entrée en métaphysique", de l’excellent cours de Florent Gaboriau, "Nouvelle initiation philosophique" (Casterman 1962).
-* AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE APPROCHE Dispositions d’esprit suggérées par le début de la Première Méditation Métaphysique (Descartes), et appliquées à notre recherche (philosophie primordiale) : a) remise en cause totale, allant jusqu’aux principes, aux origines, aux tout-débuts (arche) : archologie, pourrait-on dire, s’occupant de ce qui reste (...) -
Eros e Psique 6
28 de março, por Cardoso de CastroExcertos da versão alemã integral de A. Schaeffer, trad. por Zilda Hutchinson Schild
O bem-amado deus, lá das alturas, não abandonou a amada, voando até a ponta de um cipreste, de onde, comovido, proferiu as seguintes palavras, destinadas à Psique:
— Na verdade, minha ingênua Psique, sem seguir as prescrições da minha mãe Vênus, que me ordenou que te acorrentasse a uma união com o mais pavoroso dos monstros e que te fizesse gozar das paixões mais inferiores de um casamento, preferi aproximar-me de ti (...) -
Richir (PM:18-21) – teses de Schelling sobre a Mitologia
16 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSCHELLING, F.W.. Philosophie de la mythologie. Tr. Alain Pernet. Préface de Marc Richir. Postface de François Chenet. Grenoble: Jérôme Millon, 1994, p. 18-21
Les deux premières thèses fondamentales de Schelling, dont nous allons voir qu’elles s’articulent systématiquement l’une à l’autre, sont : 1) qu’il y a une [19] corrélation stricte entre l’individuation d’un peuple et l’individuation d’une mythologie (« nous ne pouvons concevoir un peuple sans mythologie » : 63 ; 75) ; 2) que la mythologie est un vrai (...) -
Eros e Psique 5
6 de abril, por Cardoso de CastroExcertos da versão alemã integral de A. Schaeffer, trad. por Zilda Hutchinson Schild
Assim que ficou sozinha, Psique, transtornada e agitada, inquieta-se apanhada nas correntezas do sofrimento que a transporta de um lado para outro como se fosse um mar; embora resolvida a perpetrar o crime, ela subitamente hesita, sem poder resolver-se, arrastada por pensamentos contraditórios que aumentam a sua indecisão, impulsionada pelos vários efeitos que a infelicidade parece lhe causar. Ela se decide, (...) -
Guthrie – Ennead III, 5 (50): estrutura do tratado sobre o amor
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroTradução Guthrie
Plano detalhado do tratado
Capítulo 1: Amor enquanto deus, guardião e paixão Amor passional é duplo Amor é reconhecimento de afinidade oculta Beleza terrena é uma imagem da beleza inteligível A Beleza é imortal Amor passional pode ser elevador embora aberto a tentações enganadoras
Capítulo 2: O mito platônico do amor Interpretação do mito platônico Amor, como alma superior, ou luz, é inseparável de sua fonte Quem é a Vênus celestial
Capítulo 3: O Amor possui o ser divino Amor celestial (...) -
Freppel - Clément d’Alexandrie - Cours d’éloquence sacrée
14 de março de 2008, por Cardoso de CastroCours d’éloquence sacrée fait à la Sorbonne, pendant l’année 1864-1865
-
Eudoro de Sousa (HCSM:184-188) – mitologia grega e physiomythia
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 184-188]
A Física (que certamente começou além dela, numa metafísica com traços semelhantes aos de determinados mitos teocosmogónicos) é a primeira filosofia que a religião grega veio a ser. Por conseguinte, a mitologia grega é a mitologia emergente de uma religião, a cuja essência pertence o vir a ser, em primeiro lugar, uma física (ou melhor: uma physiomythia), i. é, certa imagem da natureza. (...) -
Eckhart : l’homme intérieur et l’homme extérieur
11 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroVersion française extraite de l’édition Aubier / Montaigne, Paris, 1942, p.105-112.
Versão em português extraída de O Homem nobre de Meister Eckhart; tradução e comentários Osmar Schaefer e Agemir Bavaresco. Pelotas: Educat, 2004.
Aubier & Molitor
Notre Seigneur dit dans l’Evangile : « Un homme noble s’en fut en un pays lointain pour s’y gagner un royaume et revenir ensuite ». Notre Seigneur nous enseigne dans ces paroles toute la noblesse innée et naturelle de l’homme, et à quel point la grâce (...) -
Marejko (TM:147-152) – O mito Galileu
6 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroMarejko, Jan. Le territoire métaphysique. Paris: L’Age d’homme, 1989, pp. 147-152.
tradução parcial
Na mitologia da modernidade, o processo de Galileu constitui um dos mitos poderosos. Este processo em sua versão mítica, assinalaria um momento de inflexão na história do mundo, um momento em que um espírito independente se levantou face às forças das trevas. Há tão pouca verdade nesta imagem quanto no relato das experiências de Galileu na Torre de Pisa. Um dos melhores historiadores da atualidade (...) -
Kierkegaard: LA VIE SECRÈTE DE L’AMOUR COMMENT ON LA RECONNAIT A SES FRUITS
25 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait de « Vie et règne de l’amour », Soren Kierkegaard. Trad. Trad. Pierre Villadsen. Aubier, 1947
Luc (VI, 44.,) « Tout arbre se reconnaît aux fruits qu’il porte. Car on ne récolte pas de figues sur les épines ni de raisins dans les haies. »
Si la prétendue sagesse, qui se targue de ne pas se laisser induire en erreur, avait raison d’affirmer que l’on ne doit rien croire de ce qu’on ne peut percevoir avec les yeux du corps, la première chose à laquelle il devrait être interdit dé croire, c’est (...) -
Platão - A República - Livro II (376d-383c) — Educação dos Guardiões
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroB) Condições requeridas para ser guardião do Estado (II, 374e-III, 412c) 1. Qualidades naturais dos Guardiões: Aliança de duas qualidades opostas: a ferocidade (para com o inimigo) e a doçura (para com o amigo) 2. Primeira educação dos Guardiões a) A educação artística O conteúdo das fábulas: Deve-se banir da educação todas as histórias falsas concernente os deuses (notadamente a ideia que a divindade é causa do mal, ou que ela é modificante ou enganosa. – FIM DO LIVRO II
Gredos
Y el hermano de Glaucón (...) -
Platão - A República - Livro X (614a-621d) — Descida aos infernos: o mito de Er
7 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro3 Recompensas da justiça após a morte: Mito de Er o Pamphyliano (mito da escolha do destino) (614a até o fim) Er, morto em uma batalha, retorna à vida e relata o que viu no além. As almas, julgadas, e punidas ou recompensadas na proporção de sua conduta sobre a terra. Estrutura do mundo Antes de renascer à vida mortal, as almas devem, em uma ordem fortuita, escolher o gênero de vida ao qual elas serão em seguida ligadas necessariamente: "cada um é responsável de sua escolha, o deus está fora de (...)
-
Plotino - Tratado 50,7 (III, 5, 7) — Interpretação alegórica do mito do Banquete
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 7: Interpretação alegórica do mito do Banquete linhas 1-12: No mito do nascimento de Eros, Penia representa a indeterminação da alma e Poros seu princípio racional (logos) de determinação linhas 12-15: Ambivalência de Eros, que é razão, mas razão impura e indeterminada linhas 15-26: Nascido de um princípio racional de determinação e da indeterminação da alma, Eros é por natureza insaciável linhas 26-39: Analogia entre Eros e os outros demônios linhas 39-46: Diversidade dos amores, segundo sejam conformes (...)
-
Richir (PM:10-12) – 2ª e 3ª transformações do pensamento mítico
16 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSCHELLING, F.W.. Philosophie de la mythologie. Tr. Alain Pernet. Préface de Marc Richir. Postface de François Chenet. Grenoble: Jérôme Millon, 1994, p. 10-12
La seconde transformation, corrélative de la première comme des autres que nous allons examiner, de la pensée mythologique par rapport à la pensée mythique – transformation frappant immédiatement quand on compare les uns aux autres les récits mythiques et les récits mythologiques –, est que, dans ces derniers, les hommes sont pratiquement absents (...) -
Rocha Pereira: Mito de Er
13 de janeiro, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017, p. XXXIX-XLII.
A réplica às grosseiras doutrinas de felicidade vai ser dada sob a forma de um mito - processo literário que estava fortemente enraizado na tradição grega, quer na épica, quer na lírica, e que surge nos diálogos, a substituir a discussão dialética, quando se passa da esfera do certo para a do provável . Expor desta forma doutrinas escatológicas foi, além disso, praticado mais vezes por (...) -
Platão (Fedro:274b-279b) — A invenção da escritura
12 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroB. A escritura (274b-279b) o que é a escritura modelo/imagem mito de Thot comentário defesa por Sócrates avaliação utilidade desvantagens sério/jogo os jardins de Adonis comentário Avaliação filósofo escritor Conclusão Conclusão geral
Nunes
Sócrates - Bem, já distinguimos suficientemente a arte retórica daquela atividade retórica que não merece o nome de arte.
Fedro - Sim.
Sócrates - Só resta, então, falar sobre o que convém e o que não convém escrever, e examinar quando essa arte é bem ou mal (...) -
ANDRÉ CHASTEL: SCHELLING OU LA MÉTAPHYSIQUE DE L’IMAGINAIRE
15 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroLe Romantisme allemand. Org. Albert Béguin. Les Cahiers du Sud, 1949
Il n’était pas possible de mettre à jour cet essai vieux de dix ans, sans le bouleverser entièrement. Son orientation reste peut-être valable, mais au prix d’une description trop courte : c’est la maquette d’un château dont on n’aurait représenté que l’escalier intérieur et la façade. N’ayant plus le loisir de placer les ailes ni les étages, je me suis contenté — et m’en excuse — d’alléger un exorde pesant, de substituer quelques (...)
Notas
- A invenção da escrita: mito de Tot
- allegoria
- allegoria
- Apuleio Eros e Psique
- Borella Simbolismo
- BQT 202d-206a: O Amor, daimon, e o mito de seu nascimento
- Bréhier: A ORIGEM DA CIÊNCIA. REMINISCENCIA E MITO
- Clemente Logia Parabole
- Como Platão fala de seus próprios mitos?
- Coomaraswamy Budismo Mito
- Do Mito à Razão
- Do Mito à Razão (I): O Mito Grego
- Eliade Aspectos Mito
- Entralgo: A Cura pela Palavra nas Leis
- Eudoro de Sousa: Religião, Mitologia e Filosofia
- Fédon 107d-116a — Mito do destino final das almas
- Fédon 114c-116a — Lição do mito
- Fernando Pessoa: SOBRE O PENSAMENTO GREGO
- Física na Mitologia e na Filosofia
- Gordon Mito Hermes