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logos / λόγος / verbum / λέγω / lego / λόγου / logou / λέγειν / légein / legein / ἄλογος / alogos / alogon / apophthegma / ἀπόφθεγμα / apotegma / parrhesia / παρρησία / falar francamente / delos / δῆλος / expressus / deloun / δηλόω / δηλοῦν / manifestare / fazer manifesto / κατάφασις / kataphasis / affirmatio / καταφατικός / kataphatikós / affirmativus / haqiqat al-haqaiq / lenguas de Fuego
É preciso examinar o difícil termo grego "logos", e conjecturas sobre um possível desvio na justa interpretação do Evangelho de João, ao se fazer a tradução latina de Logos como Verbum, que veio em seguida a ser traduzido nas línguas ocidentais por Palavra. Em nosso entendimento literal atual, supomos uma referência ao falar de Deus , até mesmo um comando verbal, como o Fiat Lux, o que dificulta ainda mais a compreensão de No princípio era o Verbo.
gr. λόγος,
lógos =
discurso, relato,
razão,
definição, faculdade racional,
proporção,
verbo,
palavra. Latim:
ratio. Razão,
faculdade intelectual do
homem , considerada como seu caráter específico; e todas as formas de sua
atividade . O primeiro sentido de lógos (do verbo
légein, falar) é fala, linguagem. Ora, a linguagem é a expressão do
pensamento . O gr.
rhema é também palavra, expressão vocal. VIDE:
λογισμός ,
logismos
gr: ἄλογος, alogos, alogon = irrazoável,
irracional, ilógico, absurdo
Mais de 300 entradas no
Novo Testamento , a maioria traduzida como "
palavra".
No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era
a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. (Jo 1,1-5)
Em inúmeras passagens de sua obra, Orígenes nos descreve o Logos em sua dupla relação ao pai e aos Logikoi (criaturas espirituais), como inferior ao primeiro e superior ao segundo. (Origène, Daniélou)
al. Rede =
discourso,
fala, et al. Sprache = langage, sont les sujets de
SZ §34. Logos en tant que discours signifie bien plutôt autant que deloun, rendre manifeste ce dont « il est parlé » (il est question) dans le discours. [Être et temps §7]
La conexión de las lenguas de Fuego y el hablar en lenguas no es fortuita, sino dependiente de la doctrina de que el Fuego (Agni ) es el principio del Habla (Vac), al que ella se reduce cuando se libera de su mortalidad natural (Brhadaranyaka Upanishad I.3.8, etc.; para la mortalidad de todos los poderes funcionales, cf. Jaiminiya Upanishad Brahmana IV.19); Agni, lo mismo el daimon de Platón, «no cuida de nada excepto la Verdad», pues es satyavacah (Rg Veda Samhita III.26.9, VII.2.3). Cf. Satapatha Brahmana X.3.3.1, «¿Qué es de uno que conoce ese Fuego? Deviene elocuente, el habla no le falta». Ver René Guénon, «El Don de Lenguas». (Los Rsis (Sabios) se describen como sacrificadores y cantores «nacidos aquí nuevamente para la guarda de los Vedas» (Jaiminiya Upanishad Brahmana I.45.2).) [AKCMeta :Nota]
Si el Verbo es Pensamiento en lo interior y Palabra en lo exterior, y si el mundo es el efecto de la Palabra divina proferida en el origen de los tiempos, la naturaleza entera puede tomarse como un símbolo de la realidad sobrenatural. Todo lo que es, cualquiera sea su modo de ser, al tener su principio en el Intelecto divino, traduce o representa ese principio a su manera y según su orden de existencia; y así, de un orden en otro, todas las cosas se encadenan y corresponden para concurrir a la armonía universal y total, que es como un reflejo de la Unidad divina misma. Esta correspondencia es el verdadero fundamento del simbolismo, y por eso las leyes de un dominio inferior pueden siempre tomarse para simbolizar la realidad de orden superior, donde tienen su razón profunda, que es a la vez su principio y su fin. [VERBO E SÍMBOLO]
A “Realidade das realidades” [haqiqat al-haqaiq] ou “Verdade das verdades” corresponde ao Verbo (Logos), enquanto “lugar” de todas as possibilidades de manifestação. Ela é a mediadora eterna, a “Realidade Muhammadiana” (al-haqiqat al-muhammadiyah), o “istmo” (barzakh ) entre o Ser puro e a existência relativa, assim como entre a não-manifestação e a manifestação. Ela é o protótipo de toda coisa; não há nada que não porte sua marca . [Fusus ]
O Prólogo do Evangelho de João testemunha da continuidade do ensinamento dos mistérios pela diferença estabelecida entre as três «Palavras», a saber entre as três hipóstases do Logos. A primeira Palavra equivale à «palavra interior ao Princípio» ou ao inconcebível pois ela enuncia, simultaneamente, a temporalidade, «No princípio» e a eternidade do Verbo, «era a Palavra». A segunda Palavra se refere à «Palavra concebível»: «e a Palavra estava com Deus». A terceira Palavra é a «Palavra concebida»: «e a Palavra era Deus». Esta tripla diferença é igualmente indicada nos «Provérbios»:
É pela Inteligência que afirmou os céus.
É por sua Ciência que os abismos se abriram.
E que as nuvens distilaram o orvalho.
No simbolismo cristão, a «Sabedoria» pertence ao «Pai», a «Inteligência» ao «Filho» e a «Ciência» é o dom do «Espírito Santo».
O esoterismo extremo-oriental observa distinções análogas entre o «Tao » inconcebível, o «Tao» manifestado ou o «Ming» que não é somente o «Nome» mas também a «Luz verbal» e a manifestação formal regida pelo «Khi» que se poderia traduzir, aproximadamente, pelo termo de «energia formadora».
Mais especialmente, o domínio próprio às «ciências tradicionais», no Oriente como no Ocidente, se refere constantemente à terceira hipóstase do Logos cuja dupla natureza é indicada pelo simbolismo das duas «Serpentes » e dos poderes da «chaves», do «solve et coagula», do manejo do «khi do yin » e do «khi do yang».
O termo «Logos», o verbo, a palavra, repousa provavelmente na raiz indo-europeia «Leuk», brilhar, ser luminoso, do qual derivam o nome de «Deus», o latin «dies », o dia, o sânscrito «divyah», celeste, o grego «dios», divino. A raiz «Leuk» se encontra em «lux», «luz», «luci», velho eslavo, luz, «loche», irlandês, clarão, «lug», gálico, brilhante. O «Logos» parece portanto a luz e o fogo , por excelência, o princípio da manifestação, em sua tri-unidade , «lógica» e «cosmo-lógica». Assim o conhecimento verdadeiro, a ciência verdadeira, são e não podem ser senão iluminativas, o que testemunha a tradição. [ASPECTS DE L’ALCHIMIE TRADITIONNELLE]
Na tradição cristã este termo fundamenta o prólogo do Evangelho de João e determina doravante suas interpretações. Assim sendo o Logos é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade , ou o Intelecto, Sabedoria e Providência de Deus no qual e através do qual todas as coisas foram criadas. Como princípio cósmico unitário, o Logos contem em Si mesmo os múltiplos logoi (princípios interiores ou essências interiores, pensamentos de Deus) de acordo com o qual todas as coisas vieram à existência em tempos e lugares e nas formas apontadas para elas; cada coisa singular, portanto, contendo em si mesmo o princípio de seu próprio desenvolvimento. Deste modo, são estes logoi contidos primariamente no Logos e manifestos nas formas do universo criado que constituem o primeiro ou mais baixo estágio de contemplação.
El pensamiento de los padres veía en la teología propiamente dicha las enseñanzas sobre el ser divino en sí, sobre la Santísima Trinidad; mientras que las manifestaciones exteriores de Dios, la Trinidad conocida en sus relaciones con el ser creado, entraban en el terreno de la «economía». Los escritores eclesiásticos de los primeros siglos, anteriores al dogma de Nicea, mezclaban a menudo ambos planos cuando hablaban de la persona del Verbo como del Logos prophorikos que manifiesta la divinidad del Padre. Si algunas veces llaman al Logos «fuerza», «poder» (dynamis ) del Padre o bien su «operación» (energeia), es en ese orden de ideas, en el sentido de la economía divina. Atenágoras lo llamaba «idea y energía» divina que se manifiesta en la creación. El texto de san Pablo (Rom 1,20) sobre lo invisible de Dios, su poder eterno y su divinidad (he te aidios autou dynamis kai theiotes) hechas visibles desde la creación del mundo, sería interpretado tanto en el sentido del Logos «poder y sabiduría» manifestadora del Padre, como en el más preciso de «energías», operaciones comunes de la Santísima Trinidad que se manifiestan en las criaturas, «lo que puede ser conocido de Dios» (to gnoston tou theou), según el mismo texto de san Pablo (ibidem, 19). En este sentido habla san Basilio de la función manifestadora de las energías, oponiéndolas a la esencia incognoscible: «Aunque afirmamos — dice — que conocemos a nuestro Dios en sus energías, poco prometemos acercarnos a él en su propia esencia. Porque si bien sus energías descienden hasta nosotros, su esencia permanece inaccesible». En la creación, la Trinidad consubstancial se da a conocer por sus energías naturales. [Teologia Mística da Igreja do Oriente]
Nos Evangelhos está escrito: "O semeador semeia a palavra" (Parábola do Semeador). Ora quais são aqueles que semeiam? Aqueles que expõem a Palavra de Deus na Igreja. Que eles entendam portanto, aqueles que ensinam: para que não confiem as palavras de Deus à alma "profanada", a alma "prostituída", à alma infiel, que não joguem "o que é sagrado aos cães, e as pérolas diante dos porcos"; mas que escolham almas puras, "virgens" "na simplicidade da fé para com Cristo ", que lhes transmitam os mistérios ocultos, lhes expondo a Palavra de Deus e os segredos da fé, a fim de que nelas "o Cristo seja formado" pela fé. Ou não sabes que desta semente da Palavra de Deus que é semeada, o Cristo nasce no coração dos ouvintes? É o que diz também o Apóstolo: "até que o Cristo seja formado em nós". Logo a alma concebe deste semente da Palavra, e forma nela o Verbo assim concebido, até que nela dê a luz o espírito do temor de Deus. Assim se exprimem pelo profeta as almas dos santos: "Por teu temor, Senhor, concebemos em nosso seio, tivemos em trabalho de parto, e demos à luz; fizemos nascer sobre a terra o espírito de tua salvação" (Is 26,18). Tal é o nascimento das almas santas, tal a concepção, tais as santas bodas que convêm e são apropriadas ao Grande Pontífice, o Cristo Jesus nosso Senhor; "a Ele glória e poder para os séculos dos séculos. Amem ". [HOMÍLIAS SOBRE O LEVÍTICO]
Matérias
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Platão (Carta VII:340b-344d) — seriedade filosófica
16 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
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Pinto de Carvalho
À minha chegada, pensei que devia, antes de mais nada, certificar-me se Dionísio estava na verdade enamorado da filosofia, ou se era destituído de fundamento tudo quanto me havia sido dito em Atenas. Ora, para obter a prova disto, existe um método não destituído de valor e sumamente eficaz a quem tem de enfrentar tiranos, principalmente quando estes estão cheios de expressões (...)
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VLADIMIR JANKÉLÉVITCH : LE NOCTURNE
1º de fevereiro de 2009, por Cardoso de Castro
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Favorable minuit, je te salue. (Young, XIIe Nuit.)
Savez-vous quelque chose sur la nuit, monsieur le comte ? (VlLLIERS DE l’ISLE-ADAM, Isis.)
Pascal, apostrophant Descartes, s’écrie, non sans cynisme : « Qu’on ne nous reproche donc point le manque de clarté, puisque nous en faisons profession. » La philosophie de Descartes commence avec l’évidence la plus aiguë, et celle de Pascal, au contraire, dans les ténèbres de la nuit, « depuis (...)
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Ernildo Stein: As intuições heideggerianas e o movimento fenomenológico
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HEIM, Michael. Electric language : a philosophical study of word processing. Second Edition, with a Foreword by David Gelernter. New Haven: Yale University Press, 1999
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DEUXIÈME PARTIE
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CHAPITRE PREMIER
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João Guimarães Rosa nos legou Sagarana, algo grande e à maneira de saga, isto é, grande e à maneira de lógos, a forma dizedora, mostradora – o sentido antecipador-instaurador. Este mesmo Rosa, para dizer história, no sentido grande e imediato de dar-se, acontecer, fala, em algum lugar, de acontecências. Grande, que se vem usando acima, não quer dizer de tamanho maior, nada enorme quantitativa e mensuravelmente, (...)
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Caeiro (EN:15-17) – felicidade
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Debemos guardarnos de entender «alimento» en un sentido restringido; en todos nuestros textos, «alimento» es todo lo que puede desearse, todo lo que nutre nuestra existencia, todo lo que alimenta los fuegos de la vida; hay alimentos para el ojo y alimentos para la mente, y así sucesivamente.
La relación de los soplos con el Soplo, como la de los Maruts (identificados con los soplos en Satapatha Brahmana IX.3.1.7, etc.), es la de súbditos (visah, svah) con su rey o duque. Por consiguiente, ellos (...)
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Ferreira dos Santos Ação
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AÇÃO Em linhas gerais, ação é o ato do agente e tende a algo determinado. A ação é uma moção (como o é também a paixão, passio). ação e paixão (pathos, em grego) são a mesma moção e não duas, mas que diferem entre si, não quanto ao sujeito em moção, mas quanto à razão (ratio) de cada uma, pois são espécies do gênero moção (motus). Vide moção.
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Stromata Gnósticos
29 de março de 2022
Clemente de Alexandria - Stromata IV-V, Fuentes Patrísticas 15, - Martírio cristiano e investigación sobre Dios, edición bilingüe, introdução, tradução e notas por Marcelo Merino Rodríguez, Editorial Ciudad Nueva, Madrid, Espanha, 2003, 633 p., ISBN 84-9715-035-X
Contribuição e tradução de Antonio Carneiro das páginas 177 até 185, Capítulo XIII - 89,1-6 — 94, 1-4
89 - 1. Em verdade, também sobre estas coisas seria prolixo o discurso, que se reserva para tratar quando se apresente a ocasião. 2. Não obstante, (...)