Extrait de « La philosophie de Jacob Boehme »
Des deux côtés se pose le même problème du mal : comment, si Dieu est bon, s’il est la joie et la bonté elle-même, si, en même temps, il est la source dernière de toute réalité, le mal est-il possible? D’autre part, si dans le monde et l’âme elle-même le mal est si visiblement présent, comment peut-on admettre que Dieu y soit présent aussi? Problèmes terribles, plus difficiles encore pour Boehme que pour quiconque, parce que, pour lui, le mal n’est pas une (...)
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kakon / κακόν / κακός / κακή / κακοί / κακά / kakia / κακιά / phaúlois / φαῦλος / phaulos / phaûlos / χείρων / cheiron / inferior / pior / poneros / πονηρός / malícia / κακοδαίμων / kakodaimon / possuído / amaldiçoado
gr. κακόν, kakón (tó), mal. Latim: malum. Plural: kaká (tá). No masculino: kakós (ho); malvado, aquele que comete o mal. O problema do mal (geral ou moral) não suscita de início a reflexão dos filósofos. O mal não é um problema, ou pelo menos é um escândalo, mas só encontra uma explicação oficial, a da mitologia, repetida pelos poetas que lamentam a infelicidade da humanidade, inclinando-se diante dos ditames irrevogáveis da divindade. gr. kakia, κακιά = vício, malícia.
Matérias
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Koyré : Boehme - du mal, de la liberté, de l’être, du monde et de Dieu
4 de agosto de 2014, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 51,12 (I, 8, 12) — Vício e privação parcial
12 de fevereiro, por Cardoso de Castro12: Vício e privação parcial 1-3: Objeção: o vício na alma não é privação total mas "uma certa privação" de bem 3-7: Resposta: o vício não é senão um mal derivado e não o mal primeiro
Igal
12 Y si alguien dijera que el vicio y el mal existente en el alma no es una privación completa de bien, sino una cierta privación de bien, ¿qué decir a esto?
Es que, en ese caso, teniendo el alma una parte de bien y estando privada de otra parte, la disposición que tenga será mixta, y no el mal absoluto. Así que no hemos (...) -
Plotino - Tratado 51,7 (I, 8, 7) — Exegese do Teeteto, 176a (2)
6 de fevereiro, por Cardoso de Castro7: Continuação da exegese do Teeteto (do capítulo anterior) 1-12: A matéria é necessária à existência do mundo. 12-16: Fuga do mal e existência "entre os deuses" 16-23: A existência da matéria é necessária posto que ela é o "último" termo da emanação
Igal
7 Pero, entonces, ¿por qué, si el Bien existe, también existe el mal forzosamente?
¿No será por esto: porque en el universo debe existir la materia? En efecto, este universo consta forzosamente de contrarios. En realidad, ni siquiera existiría si no (...) -
Plotino - Tratado 51,1 (I, 8, 1) — Questões sobre o mal
20 de janeiro, por Cardoso de Castro1: Questões sobre o mal 1-6: Qual é a natureza do mal? 6-12: Como conhecer o mal? 12-20: A contrariedade do bem e do mal.
Igal
1 Los que investigan de dónde provienen los males, sea que sobrevengan a los seres, sea que conciernan a una clase de seres, comenzarían su investigación adecuadamente si la basaran en el estudio previo de qué es el mal y cuál la naturaleza del mal. Porque de ese modo se conocería también de dónde proviene, dónde reside y a quién sobreviene, y, en general, se llegaría a un (...) -
Aristóteles (EN:II,1) – duas excelências
5 de fevereiro, por Cardoso de CastroCaeiro
Sendo a excelência dupla, como disposição teórica [1103a14] [do pensamento compreensivo - διανοητικῆς] e como disposição ética [ἠθικῆς], a primeira encontra 15 no ensino [διδασκαλίας] a maior parte da sua formação e desenvolvimento, por isso que requer experiência [ἐμπειρίας] e tempo [χρόνου]; a disposição permanente do caráter [ἠθικὴ] resulta, antes, de um processo de habituação [ἔθους], de onde até terá recebido o seu nome, «hábito» [ἔθους], embora se tenha desviado um pouco da sua forma original. Daqui resulta evidente (...) -
Plotino - Tratado 51,15 (I, 8, 15) — A alma pura permanece preservada do mal
14 de fevereiro, por Cardoso de Castro15: A alma pura permanece preservada do mal 1-3: Objeção: a matéria não existe 3-4: Objeção: o mal não existe 4-12: Resposta: o bem e o mal estão misturados. Não se pode suprimir um sem fazer desaparecer o outro 12-22: A alma pura preservada de todo contato com a matéria não sofre o mal 22-28: Conclusão: no sensível, o mal-matéria resta oculto e dominado pelo Bem.
Igal
15 Pero si alguien niega que la materia exista, habrá que mostrarle la necesidad de su existencia basándose en nuestro tratado sobre (...) -
Plotino - Tratado 51,11 (I, 8, 11) — Mal e privação
12 de fevereiro, por Cardoso de Castro11: Mal e privação 1-9: Objeção: a privação não existe "em si", mas sempre "em outra coisa" 10-19: Resposta: a alma não poderia possuir nela mesma a privação do bem
Igal
11 Pero la naturaleza contraria a toda forma es privación. Ahora bien, la privación está siempre en otro y en sí misma no es una realidad. En consecuencia, si el mal consiste en una privación, el mal existirá en el sujeto privado de forma; luego no existirá por sí mismo. Si, pues, ha de haber mal en el alma, la privación que hay en (...) -
Plotino - Tratado 51,6 (I, 8, 6) — Exegese do Teeteto, 176a
4 de fevereiro, por Cardoso de Castro6: Exegese do Teeteto, 176a 1-17: Citações do Teeteto 176a: os males não podem desaparecer 17-32: Objeções: o vício é o contrário da virtude, não do Bem; o Bem sendo sem qualidade não poderia ter contrário; a existência de uma realidade não implica necessariamente aquela da realidade contrária; nem a ousia, nem o além da ousia não têm contrário. 32-59: Resposta: há dois princípios contrários, um dos bens e outros dos males.
Igal
6 Pero hay que examinar también qué quiere decir que «los males no pueden (...) -
Plotino - Tratado 53,9 (I, 1, 9) — Nossa responsabilidade ética
26 de janeiro, por Cardoso de Castro(§9) A impecabilidade da alma e a responsabilidade do "Nós" A impecabilidade da alma superior [hole psyche] O erro e o mal [kakia] A impecabilidade do Intelecto e seu contato com o "Nós" Atualização e reminiscência [anamnesis]
traduzindo MacKenna
9. Aquela Alma, então, em nós, se manterá em sua natureza aparte de tudo que pode causar qualquer dos males que o homem faça ou sofra; pois todos tais males, como vimos, pertencem somente ao Animado, à Parelha.
Mas há uma dificuldade em compreender como (...) -
Plotino - Tratado 26,2 (III, 6, 2) — O vício é uma alteração da alma?
21 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulo 2: O vício é uma alteração da alma? 1-5: Posição do problema: o vício e a virtude estão "na" alma? 5-18: A virtude não é uma harmonia? Comparação da alma com um corpo de dançarinos 18-29: Cada parte deve ter sua virtude própria; o vício parece bem ser uma alteração das partes da alma 29-41: A virtude é a atualização de cada parte da alma em conformidade com o ato do Intelecto. Recusa do modelo da cera e da espátula 42-49: Lembrança concernente a memória 49-54: Posição do princípio "os seres sem matéria (...)
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Plotino - Tratado 52,1 (II, 3, 1) — Apresentação da doutrina astrológica
20 de janeiro, por Cardoso de CastroCap. 1, 1-6: Introdução: os astros anunciam tudo, mas eles não produzem tudo. Cap. 1, 6-28: Apresentação da doutrina astrológica.
Míguez
1. Hemos dicho ya en otro lugar que el movimiento de los astros anuncia los acontecimientos futuros, pero que no los produce, como cree la mayoría. En este sentido, un tratado anterior dio pruebas de ello. La cuestión exige, sin embargo, más precisiones, y hemos de hablar con más pormenor y exactitud; porque no es de despreciar la opinión que se tenga sobre este (...) -
Plotino - Tratado 47,1 (III, 2, 1) — Existe uma providência que governa o universo
20 de janeiro, por Cardoso de CastroCap. 1, 1-15: Introdução: existe uma providência que governa o universo.
Cap. 1, 15 ao cap. 5: A natureza do universo e aquela da providência Parágrafos 15-45: A providência consiste para o universo a existir conforme ao Intelecto, que é o mundo verdadeiro e primeiro, imóvel e perfeito.
Míguez
1- El atribuir a un hecho casual y fortuito la existencia y la ordenación del mundo es algo verdaderamente absurdo y propio de un hombre incapaz de pensar y de percibir . Ello es claro antes de todo (...) -
Plotino - Tratado 38,6 (VI, 7, 6) — A forma do homem, a razão do homem e o homem sensível
26 de janeiro, por Cardoso de CastroCap 6, 1-23. A forma do homem, a razão do homem o homem sensível. Cap 6, 24 a cap 7: A alma e as razões: todo ser sensível não é senão o produto de uma razão que a alma recebe do Intelecto e que ela transmite no sensível, o que faz com que os sensíveis e as sensações já existam, sob uma forma diferente, no inteligível.
Míguez
6. ¿Pero vamos a admitir que en esa alma superior se dé la facultad de sentir? Eso afirmamos y, además, que tiene las sensaciones del mundo inteligible y tal como allí se ofrecen. (...) -
Platão - A República - Livro II (357a-367e) — Repercussões do debate sobre a justiça
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroIntrodução metodológica: o desafio lançado por Sócrates e seu método para observá-lo (II, 357a-369b) Sócrates classifica a justiça entre as coisas que nós achamos desejáveis nelas mesmas e por suas consequências Retomada, para relançar a discussão, da tese de Thrasymaco por Glaucon e Adimante: Glaucon: Ninguém, se está seguro da impunidade, resistirá à tentação de cometer a injustiça (lenda do anel de Gyges) Adimante: O que importa não de ser justo mas de parecê-lo, tanto aos olhos dos homens como dos deuses (...)
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Plotino - Tratado 38,1 (VI, 7, 1) — As sensações e o raciocínio
20 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1, 1-21: As sensações foram dadas aos homens na sequência de um raciocínio divino ou existiam já no inteligível?
Cp. 1, 21 a 3,22: A divindade não raciocina e nenhum raciocínio é possível no inteligível, porque cada forma é nela mesma o que ela é e sua causa, seu «que» e seu «porque». Cap 1, 21 a cap 2,55: O raciocínio concerne o que deve advir no futuro, quando no inteligível tudo está sempre presente. Cap 2,55 a cap 3,22: As formas não são o objeto de um raciocínio, pois cada uma delas tem sua (...) -
Plotino - Tratado 26,1 (III, 6, 1) — Primeiras questões concernentes à passividade
18 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Primeiras questões concernentes a passividade 1-2: As sensações não são afeições, mas atividades 3-6: As afeição supõem corpos, os julgamentos a alma 6-16: O julgamento é uma espécie de impressão? A alma pode ser alterada? 15-18: Anúncio da questão: o que é a "parte passiva da alma"? 18-25: O vício e as "paixões da alma" modificam a alma? 25-37: Sim, se a alma é um corpo; não, se a alma é uma realidade sem grandeza. Se a alma é uma razão ou um número, ela será dita passiva por analogia com o mundo (...)
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Plotino - Tratado 51,3 (I, 8, 3) — O mal e o não-ser
1º de fevereiro, por Cardoso de Castro3: O mal e o não-ser 1-12: Os diferentes modos de não-ser 12-34: O mal como a ausência de medida 35-40: Identificação do "mal em si" e da matéria.
Igal
3 Si, pues éstos son los Seres y lo que está más allá de los Seres, el mal no puede encontrarse entre los Seres ni en lo que está más allá de los Seres, porque éstos son buenos. Queda, por tanto, que, si el mal existe, exista entre los no-seres, siendo como una especie del no-ser y estando en alguna de las cosas mezciadas con el no-ser o que de (...) -
Plotino - Tratado 47,15 (III, 2, 15) — Necessidade da guerra
16 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap. 15: Segunda objeção e sua solução Cap. 15, 1-17: Se tudo é conforme à razão, porque os vivos se fazem a guerra? Cap. 15, 17-33: Esta guerra é necessária à perpetuação da vida Cap. 15, 33-62: Esta guerra não é senão um jogo afetando o homem exterior.
Míguez
15- Todo esto se dice de las cosas consideradas en sí mismas. Pero se da una trabazón de todas ellas, bien en aquellas cosas que ya fueron engendradas, bien en las que se engendran a cada instante, con lo que se originan obstáculos y dificultades. (...) -
Plotino - Tratado 51,4 (I, 8, 4) — Os males segundos: males dos corpos e vícios da alma
2 de fevereiro, por Cardoso de Castro4: Os males segundos: males dos corpos e vícios da alma 1-5: Os males dos corpos 5-32: A alma má está misturada à matéria; a alma perfeita permanece desta preservada.
Igal
4 En cambio, la naturaleza de los cuerpos, por cuanto participa de materia, será un mal no primario. Porque, eso sí, los cuerpos poseen una forma inauténtica, están privados de vida, se destruyen unos a otros, es desordenado el movimiento que originan, son impedimento para el alma — para la actividad propia del alma — y eluden (...) -
Pessoa: O BEM E O MAL
1º de agosto de 2014, por Cardoso de CastroFragmentos dos escritos do espólio de Fernando Pessoa, organizado por Pedro T. Mota, sobre o tema «ROSEA CRUZ».
54-5 (dt)
Conhece, disse ele, que, porque tudo que está em baixo é como o que está em cima, assim no oculto há uma politica, como a nossa politica terrestre e material; que há uma diplomacia transcendente. O ocultismo, que por símbolos e sombras, temos, não é a expressão de uma verdade, mas de uma opinião transcendente. O caminho verdadeiro da Verdade só se vê quando conhecemos o principio (...)
Notas
- Agostinho Arvore do Bem e do Mal
- arche
- arete
- Borella Mal
- Brisson & Pradeau (Enéada VI, 8) – mal (kakon) - moralmente mau (phaulois)
- Budismo Mal
- Caeiro (Arete:130-131) – tematização da virtude
- Caeiro: kakia
- Contra Celso IV 5
- Coomaraswamy Beleza Apendice
- Coomaraswamy Mestre de Si
- Coomaraswamy Satã Inferno
- Diadoco Askesis
- dyas
- Educação de Hércules
- Gobry: hyle
- Gobry: kakon
- Gregorio Nissa Pecado
- Gregorio Nissa Vias
- Guillaumont Evagrio