14: A fraqueza da alma 1-7 Objeção: o mal não é senão uma fraqueza da alma 8-50: Resposta: é a matéria que é a causa da fraqueza da alma 50-54: A matéria é engendrada em seguida de uma "afecção" anterior da alma
Igal
14 Mas si alguien dijera que el vicio es una debilidad del alma apelando al hecho de que el alma viciosa es sumamente impresionable y excitable, dejándose llevar de vicio en vicio, muy sensible a los apetitos, pronta a montar en cólera, precipitada en sus consentimientos, fácil en ceder (...)
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hyle / ὕλη / húlē / hýle / hylê / ῡ̔́λης / hyles / ὑλικός / hylikós / hylikos / hílico / hílicos
gr. ὕλη, hýle, hylê = matéria. Latim: matéria. Derivado: ὑλικός, hylikós: material. Substância indeterminada comum aos corpos: uma árvore, um móvel e uma bengala têm como matéria comum a madeira. A abstração chega a imaginar uma matéria indiferenciada, que não é nem madeira, nem pedra, nem metal, mas uma realidade sensível de que são feitas todas as coisas. [Gobry ]
Matérias
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Plotino - Tratado 51,14 (I, 8, 14) — A fraqueza da alma
14 de fevereiro, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 26,15 (III, 6, 15) — As formas estão na matéria como as representações na alma
23 de maio, por Cardoso de CastroCapítulo 15: As formas estão na matéria como as representações na alma 1-5: Sequência da comparação com os objetos que captam a luz solar 5-11: A matéria é estranha a todo limite, sem qualquer parentesco a quer que seja 11-23: Comparação com as atividades da alma. A atividade de representação (phantasia) não esconde a natureza da alma 23-32: Fraqueza da matéria que não pode aparecer, nem dizer "estou aí"
Míguez
15. En cuanto a las cosas que reúnen en sí mismas el fuego del sol y que son iluminadas por un (...) -
Preparação para o Neoplatonismo
24 de marçoUm novo clima espiritual e a preparação do neoplatonismo Excertos de El Neoplatonismo, José Alsina Clota
Las preguntas que se formula el hombre de finales de la Antigüedad no se traducen, empero, en un simple deseo de comprensión lógica. Se trata de algo más profundo. Se trata de la manifestación de un desgarro íntimo, resultado de una ruptura entre el hombre y el mundo que le rodea. El hombre ha perdido su tradicional puesto en el cosmos. En verdad, no es ésta la primera vez en que el ser humano (...) -
Plotino - Tratado 26,10 (III, 6, 10) — A matéria não sofre alteração
22 de maio, por Cardoso de CastroCapítulo 10: A matéria não sofre alteração 1-3: A paixão implica a alteração 4-13: Em estando qualificada, a matéria não será mais um receptáculo indeterminado para as qualidades; ela perderá sua identidade 14-19: Mais geralmente, tudo isto que é alterado o é segundo predicados não essências 19-28: Refutação da hipótese absurda segundo a qual a matéria não seria alterada enquanto matéria. Toda realidade da matéria, é de ser matéria. Ela não pode ser alterada
Míguez
10. Por otra parte, si la materia sufriese, (...) -
Plotino - Tratado 27,9 (IV, 3, 9) — As duas maneiras para a alma de entrar em um corpo
22 de junho, por Cardoso de Castro1. Introducción: dos clases de entrada (9, 1-12). 2. Alma del cosmos. Primera explicación (9, 12-51): a) No hubo un tiempo en que el cosmos no estuviera animado, pero por razones didácticas cabe imaginar que la animación del cosmos tuvo un comienzo (9, 12-20). b) Para poder proceder adelante, el Alma hubo de crearse un cuerpo (9, 20-29). c) Resultado: el cosmos quedó convertido en una mansión hermosa y variada; creación e iluminación de la materia; el cuerpo del cosmos empapado de alma (9, 29-51). (...)
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Abraxas Águas
28 de marçoVIDE: concupiscência; desejo
La vida elemental de todos los seres, sin excepción, está regida en lo profundo por una Fuerza primordial. La naturaleza de esta Fuerza es la brama: un concupiscência - apetito que nunca tiene satisfacción, un desplegarse que no conoce término, que es irresistible necesidad y ciego y salvaje querer.
Devenir, transformación desordenada, caótica, incoercible flujo, generación-destrucción, atracción-repulsión, terror-deseo, formación-desenvolvimiento, compuestos en una (...) -
Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 3: O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina. A segunda Afrodite, que representa a alma do mundo, engendra em seguida um Eros interior ao mundo linhas 1-6: Eros é uma realidade que provém da atividade da alma voltada para o Intelecto, como a alma divina provém da atividade do Intelecto voltada para o Uno. linhas 6-21: Nascido da alma divina que contempla intensamente, Eros deve sua existência à visão (horasis) e encontra ele também sua satisfação em contemplar os (...)
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Sorabji (PC2:95-96) – problemas do mal
29 de janeiro, por Cardoso de CastroHow can there be evil in a providential world? Plato, as so often, set the problem, without bequeathing to his commentators any one solution. In three places, he insists that God is not responsible (anaitios) for evil, Timaeus 42D; Republic 2, 379C; Republic 10, 617E. In the last passage, he exonerates God from causing sin by the device of letting souls choose their next incarnation. As for responsibility for imperfections other than human action, Plato blames the recalcitrance of matter in (...)
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Guthrie – Ennead III, 5 (50): estrutura do tratado sobre o amor
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroTradução Guthrie
Plano detalhado do tratado
Capítulo 1: Amor enquanto deus, guardião e paixão Amor passional é duplo Amor é reconhecimento de afinidade oculta Beleza terrena é uma imagem da beleza inteligível A Beleza é imortal Amor passional pode ser elevador embora aberto a tentações enganadoras
Capítulo 2: O mito platônico do amor Interpretação do mito platônico Amor, como alma superior, ou luz, é inseparável de sua fonte Quem é a Vênus celestial
Capítulo 3: O Amor possui o ser divino Amor celestial (...) -
Fragata: Resumo do pensamento fenomenológico de Husserl
11 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroApresentamos aqui um resumo geral, quase esquemático, dos traços fundamentais do pensamento filosófico de Husserl. O motivo que nos levou a esta elaboração foi o fato de termos verificado que, mesmo atualmente, é raro encontrar-se, nos compêndios de História da Filosofia, uma exposição que tenha suficientemente em conta os recentes estudos sobre Husserl à luz da publicação das suas obras completas, muitas delas póstumas, iniciada pelos «Arquivos de Husserl em Lovaina», a partir de 1950.
1.— Vida e (...) -
Barbuy: Physis e Natureza
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 87-96.
Sabe-se que as origens da filosofia se encontram na meditação sobre o mistério e a essência da Natureza. Os pré-socráticos têm sido habitualmente mal compreendidos e por vezes considerados materialistas ou cientistas embrionários que apenas anunciaram os grandes progressos da ciência que veio depois deles. Basta contudo ler os fragmentos dos pré-socráticos para que o sentido do seu pensamento apareça totalmente (...) -
Ladrière (FPC) – A filosofia e o fundamento da ciência segundo Husserl
28 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLadrière, Jean. FILOSOFIA E PRÁXIS CIENTÍFICA. Org. Olinto Pegoraro. Tr. Maria José J. G. de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978 O presente estudo sobre filosofia e ciência é o texto de uma conferência pronunciada diante do Philosophy Club da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, a 19 de abril de 1958. O texto foi originalmente escrito em francês e depois traduzido para o inglês. Foi o texto inglês que serviu de base à tradução em português que aqui se publica.
Mais próximo de (...) -
Plotino - Tratado 51,8 (I, 8, 8) — A união da alma e do corpo
29 de janeiro, por Cardoso de Castro8: A união da alma e do corpo 1-11: Objeção: o mal na alma vem da forma do corpo 11-28: Resposta: é a matéria que explica que a forma no corpo é enfraquecida e incapaz de garantir a ordem a a saúde 28-37: As disposições do corpo determinam o estado da alma 37-44: Distinção do mal primeiro e dos males secundários
Igal
8 Y si alguno dijera que nosotros no nos hacemos malos a causa de la materia arguyendo que ni la ignorancia ni los apetitos depravados deben su existencia a la materia y que, aun (...) -
Plotino - Tratado 26,16 (III, 6, 16) — A matéria e a dimensão: o problema da grandeza
23 de maio, por Cardoso de CastroCapítulo 16: A matéria e a dimensão: o problema da grandeza 1-5: A razão formal dá uma tamanho à matéria, por ela mesma inesperada 5-8: A matéria não guarda nada da grandeza dos corpos que nela vêm 8-15: Resposta a uma objeção: a matéria nada pode devir 15-20: A matéria tem o tamanho do universo sem que isso o afete 21-24: Diferença dos seres que experienciam e daqueles que não experienciam 24-32: A matéria participa à grandeza, como às outras qualidades, sem aí participar
Míguez
16. Una cierta razón (...) -
Plotino - Tratado 19,2 (I, 2, 2) — Teoria da dupla assimilação
29 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 2. Teoria da dupla assimilação. 1-4: Investigação do elemento comum presente em nós e no mundo inteligível 4-10: As duas sortes de assimilação 11-18: As virtudes cívicas impõem medida e limite aos desejos e às paixões 19-26: Participar à forma, é tornar-se semelhante a um princípio que é sem forma
nossa tradução
versão Brisson & Pradeau + Armstrong
2. Em primeiro lugar, portanto, devemos considerar as virtudes pelas quais nos tornamos, digamos, semelhantes ao deus, a fim de descobrir o (...) -
Plotino - Tratado 50,6 (III, 5, 6) — A natureza dos demônios
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 6: A natureza dos demônios linhas 1-13: O Eros do Banquete, filho de Penia e de Poros, é um demônio como os outros, quer dizer um intermediário, eterno como os seres divinos, mas suscetível de ser afetado pelas paixões, como as almas humanas? linhas 13-27: Estatuto distintivo dos deuses e dos demônios: os primeiros estão excluídos do sensível, os segundos do inteligível. Relação dos demônios com as almas. linhas 28-36: Entre os diversos demônios, o estatuto particular de Eros deve-se a que ele é (...)
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Plotino - Tratado 51,10 (I, 8, 10) — Mal e ausência de qualidade
11 de fevereiro, por Cardoso de Castro10: Mal e ausência de qualidade 1: Objeção: se a matéria é sem qualidade, como poderia ela ser qualificada de "má"? 2-16: Resposta: é precisamente a ausência de qualidade que torna a alma má
Igal
10 Hasta aquí sobre este punto.
Pero si la materia carece de cualidad, ¿cómo puede ser mala?
Se dice que carece de cualidad porque ella misma, en sí misma, no tiene nada de esas cualidades que va a recibir y que van a estar en ella como en un sustrato; no, sin embargo, en el sentido de que no tenga (...) -
Plotino - Tratado 2,3 (IV,7,3) - imortalidade: polêmica contra o materialismo
31 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroCapítulo 3: Refutação da definição epicuriana da alma. 3.1-6. A alma não é corporal e ela é desprovida de partes.
tradução
3. E se alguém dissesse que assim não se passa, mas que são átomos ou coisas indivisíveis [atomon] que produzem [poiein] a alma [psyche], quando elas se reúnem e em se unificando e em partilhando suas afecções [pathos], também seria refutado pelo fato que se trata de uma justaposição, mas que não forma um todo [holon], porque nada disto que é um e partilha suas afecções [sympatheia] (...) -
Plotino - Tratado 53,4 (I, 1, 4) — Alma enquanto forma no corpo que é matéria
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro(§4) O sujeito das paixões é a mistura da alma e do corpo A crítica da concepção estoica [Stoa] da mistura A hipótese do entrelaçamento Última espécie da mistura: a forma na matéria [hyle]
traduzindo MacKenna
4. Consideremos, então, a hipótese de uma coalescência.
Se há uma coalescência, o inferior é enobrecido, o mais nobre degradado; o corpo é elevado na escala de ser como feito participante na vida; a Alma, como associada com a morte e a irracionalidade, é trazida ao mais inferior. Como pode uma (...) -
Plotino - Tratado 26,6 (III, 6, 6) — Refutação da tese estoica segundo a qual o ser é corporal
28 de janeiro, por Cardoso de Castro1-7: Anúncio dos capítulos que seguem: e qual sentido a matéria é impensável? 7-11: É preciso refutar o sentido comum (e os estoicos) que se enganam sobre a natureza do ser 11-14: O ser real é a totalidade a qual nada falta; ele é a causa do que aparece. 14-23: O ser vive e pensa; toda adição seria para ele a adjunção de um não-ser 23-32: A vida e o intelecto não podem destacar-se do que é inferior ao ser. O ser não é portanto um corpo 33-41: Objeção de um auditor "materialista": como pensar que a terra e (...)
Notas
- Supressão da matéria
- aisthesis (aristotelismo)
- aisthesis (médio e neoplatonismo)
- aither
- aitia
- aition
- Alexandre de Afrodísias (De Anima:61,30-62,5) – percepção - recepção
- Alma Matéria Forma
- Anseio
- Antropologia
- aphairesis
- arche
- Aristóteles: eidos
- Ato-Potência e Matéria
- Barbuy: elementos
- Bennett Experientia
- Brisson & Pradeau (Enéada IV, 3, 10) – physis
- Brun: Visão do mundo de Tales
- Calcídio — Matéria
- Causas Aristotélicas