Capítulo 1: Preâmbulo 1-6 : Diferença entre o preconceito imediato e o conhecimento discursivo do tempo e da eternidade. 7-16 : Não se deve contentar em repetir os discursos dos antigos sobre o tempo e a eternidade. 16-24 : Colocação metodológica: o exame da eternidade deverá preceder o exame do tempo.
Míguez
1. Dícese que la eternidad y el tiempo son dos cosas diferentes, pues la eternidad se da en la naturaleza que permanece siempre, y el tiempo, en cambio, en todo aquello que nace y en nuestro (...)
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homoiosis / ὁμοίωσις / ὁμοιόω / homoio / ὅμοιος / homoios / assimilação / semelhança / homoeides / ἀνομοιόω / anomoiou / dessemelhança / ὁμοούσιος / homoousios / mesma essência / ἴσος / isos / ἰσόθεος / isotheos / godlike
gr. ὁμοίωσις, homoíôsis: assimilação (a Deus ); gr. hómoios: igual, semelhante. Não deve surpreender o fato de encontrarmos aqui Pitágoras, que era adepto do orfismo. Segundo esse mestre, "a filosofia é uma assimilação a Deus".
gr. homoeides = da mesma espécie, tomando "mesma" não no sentido de "identidade", mas no de "similitude". (Luc Brisson )
Matérias
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Plotino - Tratado 45,1 (III, 7, 1) — Tempo e eternidade - preâmbulo
20 de janeiro, por Cardoso de Castro -
Platonismo de Gregorio de Nissa
29 de marçoVIDE Gregorio Nissa Platonismo - JEAN DANIÉLOU - PLATONISMO E TEOLOGIA MÍSTICA Excertos da tese de doutorado de Maria Cândida Monteiro de Pacheco
No horizonte filosófico da época é comum ao pensamento pagão e cristão o reconhecimento unânime do valor e do predomínio do platonismo.
Desde o século II, o platonismo é assumido pelo pensamento cristão como propedêutica à Revelação. O itinerário espiritual de S. Justino é, neste campo, particularmente revelador, definindo uma posição que será válida por mais (...) -
Casa sobre rocha (Mt 7:24-27; Lc 6:47-49)
21 de julho, por Cardoso de CastroA parábola em Mateus apresenta dois passos do homem prudente: escuta do logos e fazimento (poiein). Em Lucas, ela apresenta três passos: vir, escutar e fazer. Estes passos, dois ou três, tornam este homem semelhante àquele que edifica sua morada sobre algo sólido, firme, inabalável, a rocha. Não dar estes passos é construir sobre areia ou terra, a ilusão de firmeza, que só a rocha detém.
As questões se apresentam: o que são estes passos em relação ao logos: vir? escutar? fazer?. Como não estamos (...) -
Daniélou (PTM): Les trois voies
31 de julho, por Cardoso de CastroA primeira e a segunda edição tem alterações significativas...
Primeira edição
On sait comment l’antiquité chrétienne et païenne s’est complu dans les classifications des diverses étapes de l’ascension spirituelle. Entre toutes ces classifications, celle d’Origène mérite de retenir notre attention, par l’influence qu’elle a exercée. Pour lui, la « philosophie » comprenait trois grandes étapes : la praktike theoria, physike theoria et theologia. Le terme de la première est l’apatheia, la parfaite pureté et (...) -
Plotino - Tratado 19,2 (I, 2, 2) — Teoria da dupla assimilação
29 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 2. Teoria da dupla assimilação. 1-4: Investigação do elemento comum presente em nós e no mundo inteligível 4-10: As duas sortes de assimilação 11-18: As virtudes cívicas impõem medida e limite aos desejos e às paixões 19-26: Participar à forma, é tornar-se semelhante a um princípio que é sem forma
nossa tradução
versão Brisson & Pradeau + Armstrong
2. Em primeiro lugar, portanto, devemos considerar as virtudes pelas quais nos tornamos, digamos, semelhantes ao deus, a fim de descobrir o (...) -
Plotino - Tratado 51,13 (I, 8, 13) — O mal obstáculo
13 de fevereiro, por Cardoso de Castro13: O mal obstáculo 1-2: Objeção: o mal é um obstáculo para o bem 2-5: Resposta: o mal obstáculo não é o mal primeiro 5-14: Analogia entre a relação da virtude ao Bem e a relação do vício ao mal 14-26: Distinção entre a contemplação do mal e a participação ao mal
Igal
13 A no ser que el vicio sea un mal por esto: en cuanto impedimento, como el que impide al ojo ver.
Pero, en ese caso, el mal será, para quienes así piensan, causa de mal, y causa de mal sobre el supuesto de que sea distinto del mal mismo. (...) -
Plotino - Tratado 11,1 (V, 2, 1) — Como todas as coisas vêm do Uno?
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Como todas as coisas vêm do Uno, se ele é absolutamente simples e que ele permanece sempre nele mesmo? 1-3. O Uno é todas as coisas e nenhuma delas 3-13. O Uno engendra o Intelecto por sua superabundância; o Intelecto, se voltando para seu princípio, dele é determinado, e se torna assim Intelecto e ser. 13-21. Do mesmo modo, por sua potência, O Intelecto produz a Alma; a Alma por sua vez produz uma imagem dela mesma que corresponde as funções inferiores. 21-28. A produção das realidades (...)
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Plotino - Tratado 19,1 (I, 2, 1) — A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas. 1-10: Lembrança do Teeteto. A qual deus a virtude nos torna semelhantes? 10-16: O divino não possui todas as virtudes 16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça 21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele 31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente 41-45: Participação. Exemplo da casa 46-53: (...)
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ENNÉADES: I, 2 [19] - Des vertus (extraits sur l’âme)
14 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroPlotin, ENNÉADES. Trad E. Bréhier.
« Puisque, nécessairement, les maux existent ici-bas et circulent dans cette région du monde, et puisque l’âme veut fuir les maux, il faut nous enfuir d’ici. » En quoi consiste cette fuite ? « A devenir semblable à Dieu, » dit [Platon] ; et nous y arrivons, si nous atteignons la justice, la piété accompagnée de la prudence, et en général la vertu. Mais si nous devenons semblables à Dieu grâce à la vertu, est-ce à un Dieu qui possède lui-même la vertu ? Oui certes, car à (...) -
Plotino - Tratado 51,1 (I, 8, 1) — Questões sobre o mal
20 de janeiro, por Cardoso de Castro1: Questões sobre o mal 1-6: Qual é a natureza do mal? 6-12: Como conhecer o mal? 12-20: A contrariedade do bem e do mal.
Igal
1 Los que investigan de dónde provienen los males, sea que sobrevengan a los seres, sea que conciernan a una clase de seres, comenzarían su investigación adecuadamente si la basaran en el estudio previo de qué es el mal y cuál la naturaleza del mal. Porque de ese modo se conocería también de dónde proviene, dónde reside y a quién sobreviene, y, en general, se llegaría a un (...) -
Plotino - Tratado 19,7 (I, 2, 7) — Implicação mútua das virtudes.
28 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 7. Implicação mútua das virtudes. 1-8: Implicação mútua das quatro virtudes na alma, e de seus modelos no Intelecto 9-12: Pela purificação as virtudes estão acabadas, as virtudes superiores implicam as inferiores 13-21: Na vida do sábio, as virtudes superiores implicam as inferiores 21-30: É preciso escolher viver não da vida do homem de bem, mas da vida dos deuses
tradução
7. As virtudes na Alma decorrem em uma sequência correspondente àquela existente no supra-mundo, que está entre seus (...) -
Plotino - Tratado 53,9 (I, 1, 9) — Nossa responsabilidade ética
26 de janeiro, por Cardoso de Castro(§9) A impecabilidade da alma e a responsabilidade do "Nós" A impecabilidade da alma superior [hole psyche] O erro e o mal [kakia] A impecabilidade do Intelecto e seu contato com o "Nós" Atualização e reminiscência [anamnesis]
traduzindo MacKenna
9. Aquela Alma, então, em nós, se manterá em sua natureza aparte de tudo que pode causar qualquer dos males que o homem faça ou sofra; pois todos tais males, como vimos, pertencem somente ao Animado, à Parelha.
Mas há uma dificuldade em compreender como (...) -
Plotino - Tratado 19,3 (I, 2, 3) — As virtudes são purificações
29 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 3. As virtudes, sob sua forma mais alta, são purificações 1-10: Platão põe a semelhança ao deus nas virtudes mais altas que as virtudes cívicas 10-14: A alma misturada ao corpo recebe dele afetos e opiniões; mas que ela deles se libera e ela se purifica e possui a virtude 15-19: O que são, na alma que se purifica, as quatro virtudes fundamentais (reflexão, temperança, coragem e justiça) 19-22: A disposição da alma impassível é semelhante ao divino 23-27: Pensar não é a mesma coisa para a alma e (...)
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Plotino - Tratado 53,1 (I, 1, 1) — Qual é o sujeito da sensação?
9 de janeiro, por Cardoso de CastroI. Problema (cap. 1). —¿Cuál es el sujeto de las emociones y de las acciones y opiniones resultantes de aquéllas? ¿Cuál, el de los razonamientos, opiniones e intelecciones? ¿Cuál, el del presente examen crítico? Y, ante todo, ¿cuál es el sujeto de la sensibilidad? [IGAL]
nossa tradução
desde MacKenna
1. Prazer [hedone] e angústia [lype], medo [phobos] e coragem [tharre, andreia], desejo [epithymia] e aversão [apostrophe], onde estas afetividades e experiências se assentam? Claramente, somente na alma (...) -
Platão (Fedro:257b-259d) — Crítica sobre a forma do discurso de Lysias
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroIntrodução (257b-259d) reprovou-se Lysias de ser um logógrafo o problema: falar bem ou mal, escreve bem ou mal necessidade de tratar o problema: o mito das cigarras
Nunes
FEDRO: - Junto minha prece à tua, caro Sócrates, para que isso se realize. Quanto a teu discurso, ele me causa admiração, e tanto mais quanto sua beleza ultrapassa a do primeiro. Receio que Lísias se mostre impotente, caso queira escrever outro discurso para rivalizar com esse. Foi bem por causa disso, meu amigo, que um dos (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:104-110) – Empédocles
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 104-110]
60. Parmênides teria sido o primeiro pluralista, se o seu dualismo fosse o da realidade, e não o da aparência — da aparência, pura e simples, ou da aparência da realidade: o dualismo da Luz e da Noite é questão de nomos («convenção»), e não de physis («natureza»), Empédocles institui o pluralismo na realidade, na medida em que cada um dos seus quatro elementos se determina como idêntico a si (...) -
Plotino - Tratado 29,1 (IV, 5, 1) — Intermediário entre o órgão e o objeto sensível
15 de janeiro, por Cardoso de CastroTraité 29 (IV, 5), chapitres 1 à 5. Est-il besoin d’un intermédiaire entre l’organe et l’objet sensible ? Chap. 1, 1-13. Introduction. Chap. 1, 13 - 4, 39. Le cas de la vue. Chap. 1, 13-40. Un intermédiaire n’est pas indispensable lorsqu’on explique la vue par la sympathie. [BRISSON]
Míguez
1. Como hemos diferido considerar si puede ciertamente verse sin ayuda de ningún medio interpuesto, como por ejemplo el aire o cualquier otro cuerpo transparente, parece llegada la hora de que examinemos la (...) -
Borella : Le symbole
4 de agosto de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de « Le mystère du signe »
Le corpus des écrits que l’Eglise désigne sous le nom de Nouveau Testament ne contient pas le mot symbolon. On y rencontre, en revanche, de nombreux termes dont la signification est voisine, voire identique. L’un d’eux, employé une fois par saint Paul, était appelé à une grande fortune, puisqu’il s’agit d’allègoria . Quant aux autres, il ne nous appartient pas de les répertorier dans une enquête consacrée au seul symbolon. Signalons seulement, à titre indicatif, les (...) -
Parmênides (130a-133a) – As Ideias
16 de abril de 2021, por Cardoso de CastroPLATON. Parmênides. Tr. Carlos Alberto Nunes. Grupo Acrópolis (doc)
PLATON. Oeuvres complètes. Tr. Victor Cousin. Paris: Arvensa (ebook)
Plato. The Dialogues of Plato. Tr. Benjamin Jowett. (ebook)
Carlos Alberto Nunes
Contou Pitodoro que durante toda essa fala de Sócrates, ele teve medo de que Parmênides e Zenão se agastassem a cada uma de suas objeções. Mas a verdade é que ambos o ouviram com a máxima atenção, e a todo instante, sorrindo, se entreolhavam, como que tomados de admiração diante de (...) -
Thomas Taylor (CWP:184-186) – assemelhar-se a Deus
29 de janeiro, por Cardoso de CastroTAYLOR, Thomas. Collected Writings of Plotinus. Somerset: The Prometheus Trust, 2000, p. 184-186
The endeavour is not to be without sin, but to be a God. That is, to be a God according to a similitude to divinity itself. For through this similitude, good men are also called by Plato Gods. Hence, too, Empedocles says of himself, " Farewell, no mortal, but a God am I."
From this magnificent conception of human nature by the Pythagoreans and Plato, considered according to its true (...)