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genesis / γένεσις / γίγνομαι / gignomai / γίνομαι / vir a ser / γινωμένος / ginomenos / γενέσθαι / genesthai / γίγνεσθαι / gígnesthai / ἀγενησία / agenesia / ἀγένητος / agenetos / anagennao / αναγεννάω / renascer / gennethenai / ser nascido / não-nascido / ingênito / ingenitus / infectus / unigênito / unigenitum / gennao / γεννάω / enfanter / engravidar
gr. γένεσις, génesis. — nascimento, passagem ao ser, tornar-se (oposto a ser), processo, passagem a um contrário, mudança substancial. A geração é uma das duas transformações fundamentais, que afetam a própria substância: geração, que faz aparecer uma nova substância, e corrupção (phthorá), que a destrói. As outras transformações são mudanças na substância, que continua a mesma (v. kínesis).
gr. γίγνεσθαι,
gignesthai =
devir, vir a ser; conceito central na ontologia platônica; tudo que se modifica, se move, cresce ou perece, portanto tudo o que abrange nosso mundo
sensível , pode ser caracterizado pelo conceito de devir.
agénêtos: não gerado,
incriado (
universo ); agénetos: sem começo. Em Platão, é a essência (
eidos ) e a
alma humana; em Aristóteles, a matéria. [
Gobry ]
Pour expliquer la génération et la destruction des corps et des êtres qui se produisent dans la réalité et qui en disparaissent, il faut distinguer, pour tous de la même manière, les causes et les fins; il faut examiner, de plus, ce que c’est que la croissance et le changement, et si on peut admettre que changement et génération sont de même nature ou de nature distincte comme sont distincts aussi les noms qui les désignent. Parmi les anciens, les uns prétendent que la génération dite simple est un changement, les autres disent que changement et génération sont des réalités distinctes. Tous ceux, en effet, qui affirment l’unité de l’univers et font naître tout d’un élément unique sont obligés d’identifier la génération avec le changement et de dire que ce qui naît, â proprement parler, ne fait que changer. (Aristote - DE LA GÉNÉRATION ET DE LA CORRUPTION)
Se a Criação na Bíblia é a obra de Deus , Adão aí contribui ou a completa, em a fazendo existir. Temos um exemplo chocante no relato quando do episódio da denominação dos animais . É dito que Deus "concebeu" "retirado da adama", como no caso de Adão, salvo que desta vez não é questão de afar ("Pó") que caracteriza o Homem Um, e múltiplo todos os animais dos campos e os pássaros do céu, para ver como Adão vai nomear cada um deles. Até aí, embora "concebidos" por Deus não existem, o texto escamoteia o pronome pessoal os concernindo, eles não são, se ouso dizer, senão virtuais (Gen 2,19). É a descoberta por Adão do poder da poder das palavras, da linguagem que lhe é própria e que recebeu com sua "consciência de existir" (Gen 2,7) mas da qual se serve pela primeira vez como "a ajuda em face dele" que Deus lhe anunciou e que não é a "mulher" da tradição e da estória da maçã contada às crianças. É a palavra, o pensamento conceitual que lhe permite "inventar" o mundo ao redor dele, mas que não é suficiente para romper sua solidão vis a vis dos outros "ele mesmo" que o cercam.
"Mas para Adão ele não achou ajuda em face dele" (Gen 2,20). Quem não encontrou ajuda em face dele, quer dizer linguagem comum? Adão. Há portanto um outro Adão. Há um número indeterminado , infinito mesmo posto que ele é "Um e múltiplo".
O homem não vê, não conhece o mundo da mundo criado por Deus. Ele não vê, não conhece senão as representações que lhe dá seu entendimento. É o que se chama a realidade, a "realidade intuitiva" que é por definição subjetiva. E não objetiva. Obra do homem. Do ponto de vista da cronologia, é este que tem razão, e não o Relato dos Seis Dias nem a teoria da evolução darwiniana, que postulam que a realidade existe fora do homem. Se ela existe não é a nossa, e não podemos senão imaginá-la. Mas como não podemos a imaginar, senão através de nossas percepções, nosso entendimento e nossas representações, ela disto não difere exteriormente.
Todavia, no Relato dos Seis Dias, que parece recontar uma cosmogonia "objetiva", sua primeira palavra — o primeiro substantivo da Bíblia inteira é "cabeça" (traduzido por princípio). É na "cabeça" do homem que isso começa em realidade, parece advertir a Bíblia desde sua primeira palavra.
O "Isto" não é a Queda do mundo divino no mundo humano. É a Queda do mundo de Adão pó no mundo de Adão animal. Nada sabemos do mundo divino. [Excertos de ÇA OU L’HISTOIRE DE LA POMME RACONTÉE AUX ADULTES]
En lo que acaba de decirse, y también en todo lo que podría decirse además al respecto de la idea de creación, falta, en cuanto a la manera en que la manifestación se considera, algo que es empero enteramente esencial: la noción misma de la posibilidad no aparece ahí; pero, que se destaque bien, esto no constituye de ningún modo riesgo, y una tal visión, aún siendo incompleta, no es por ello menos legítima, ya que la verdad es que esta noción de la posibilidad no tiene que intervenir más que cuando se trata de colocarse bajo el punto de vista metafísico, y, ya lo hemos dicho, no es bajo este punto de vista como la manifestación se considera en tanto que creación. Metafísicamente, la manifestación presupone necesariamente ciertas posibilidades capaces de manifestarse; pero, si la misma procede también de la posibilidad, no puede decirse que venga de «nada», ya que es evidente que la posibilidad no es en punto ninguno una «nada»; y, se objetará quizás, ¿no es eso contrario a la idea de creación precisamente? La respuesta es bien fácil: todas las posibilidades están comprendidas en la Posibilidad total, que no forma sino uno con el Principio mismo; es pues en éste, en definitiva donde las mismas están realmente contenidas en el estado permanente y desde toda eternidad; y por lo demás, si la cosa fuera de otro modo, es entonces cuando serían verdaderamente «nada», y ni siquiera podría ser más cuestión de Posibilidades. Si la manifestación procede pues de estas posibilidades o de algunas de entre ellas (y recordaremos aquí, que, además de las posibilidades de manifestación, hay que considerar igualmente las posibilidades de no manifestación, al menos en el Principio supremo, aunque no ya cuando uno se limita al Ser), la misma no viene de nada que sea exterior al Principio; y está ahí, justamente, el sentido que hemos reconocido a la idea de creación correctamente entendida, de suerte que, en el fondo, los dos puntos de vista no son solamente conciliables, sino que inclusive están en perfecto acuerdo entre ellos. Solamente, la diferencia consiste en que el punto de vista al cual se refiere la idea de creación no considera nada más allá de la manifestación, o al menos no considera más que el Principio sin profundizar más, porque no es todavía más que un punto de vista relativo, mientras que al contrario, bajo el punto de vista metafísico, es lo que está en el Principio, es decir, la posibilidad, la que es en realidad lo esencial y lo que importa más que la manifestación en sí misma. [Guénon - CRIAÇÃO E MANIFESTAÇÃO]
Bhagavad Gita XIII.26: "Tudo que for gerado, qualquer ser (kimcit sattvam, cf. Milinda Panho 72, koci satto, seja móvel, seja imóvel, sabe que é da conjunção (samyogat) do Campo com O Que Conhece o Campo". O Campo foi definido anteriormente em XIII.5-6; abrange a totalidade do que deveríamos denominar alma e corpo e tudo que é sentido ou percebido por ambos. [AKCcivi :Nota:94]
Matérias
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Eckhart – Sermão 11 - Impletum est tempus Elizabeth (Luc. 1,57)
10 de setembro, por Cardoso de Castro
O tempo se completou para Elizabete, e ela deu à luz um filho. João é seu nome.
Brugger
1. «Para Isabel llegó el tiempo ( de su alumbramiento ) y dio a luz a un hijo. Su nombre es Juan. Entonces dijo la gente: ¿Qué maravilla llegará a ser este niño? Pues la mano de Dios está con él» ( Lucas 1, 57; 63; 66 ). En un escrito se dice: Éste es el don máximo, que somos hijos de Dios y que Él engendra en nosotros a su Hijo ( véase 1 Juan 3, 1 ). El alma que pretende ser hijo de Dios no debe (...)
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Plotino - Tratado 45,13 (III, 7, 13) — O movimento do céu não é o tempo
21 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 12, 22 a cap 13, 9: Interpretação do Timeu 38b-39d, de acordo com o que precede: o movimento do céu não é o tempo mas somente uma medida do tempo, que o torna visível Cap 13, 9-18: Retorno crítico à definição aristotélica do tempo: ela confunde a essência do tempo e um acidente daquele Cap 13, 18-30: Em que sentido o tempo nasceu ao mesmo tempo que o mundo (Timeu 37d7) Cap 13, 30-66: O movimento e a temporalidade da alma são anteriores ao movimento e à temporalidade das coisas (...)
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Plotino - Tratado 47,14 (III, 2, 14) — A ordem do universo deriva do Intelecto
28 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Cap. 14: A ordem do universo deriva do Intelecto; os vivos daqui são tão perfeitos quanto possível.
Míguez
14- El orden de que hablamos está de acuerdo con la razón, sin que provenga por ello de un acto reflexivo. Y, siendo tal como es, resulta verdaderamente admirable que, aun pudiendo usar de la más perfecta reflexión, no se hubiese alcanzado a realizar nada mejor que lo que conocemos. Este orden es siempre, en todos sus detalles, un orden más inteligible que reflexivo. Y si hay (...)
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Plotino - Tratado 12,3 (II, 4, 3) — Respostas às objeções contra a matéria inteligível
3 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulos 2-5: A matéria inteligível. Cap. 2. Objeções contra a matéria inteligível. Cap. 3. Respostas às objeções. Cap. 4. A matéria inteligível existe. Cap 5, 1-23. Sobre a matéria e a forma. Cap 5, 24-39. A geração intemporal das Formas.
Míguez
3. Tendremos que contestar primero que no debe despreciarse en todas partes lo que se considera indefinido; esto es, no debe ser despreciada esa realidad que, en su propia idea, aparece como amorfa y que, en cambio, ha de ser tenida como (...)
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A psyche nos Pré-Socráticos
24 de março de 2022
7. Liberta assim das suas imediatas associações pneumáticas, a psyche encontra o seu lugar, como sugere Aristóteles, dentro dos quadros mais vastos do movimento e da percepção. Típicas no que a isto se refere são as opiniões dos atomistas e de Empédocles. Aqueles tinham reduzido a realidade aos atoma e ao vácuo (kenon) e estavam, evidentemente, interessados na alma como a fonte do movimento quando a descreviam como um agregado (synkrisis; ver genesis) de átomos que são esféricos e (...)
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Plotino - Tratado 47,16 (III, 2, 16) — Se tudo está bem disposto, como poderia haver males?
28 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Cap. 16-17, 11: Terceira objeção e sua solução Cap. 16, 1-10: Se tudo está bem disposto, como poderia haver males? Cap. 16, 10-28: A razão é um produto do Intelecto e da Alma, ela dirige a vida. Cap. 16, 28-58: Sendo menos uma que o Intelecto e a Alma, ela contem contrários Cap. 17, 1-11: O mundo é múltiplo e contem contrários, bons e maus.
Míguez
16- Pero, si esto es así, ¿cómo existe todavía el mal? ¿Dónde se encuentran la injusticia y el error? ¿Cómo, si todo está bien, pueden (...)
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Nisargadatta (NI:3) – dualidade
19 de fevereiro de 2020, por Cardoso de Castro
O funcionamento do universo manifesto é chamado de jogo de prakriti e purusha — isto é, dos aspectos feminino e masculino.
tradução
Como e por que o estado de minha existência, minha existência e toda a manifestação surgiram e saíram de quê? Nesta fonte original, não há sentimento da minha presença. Para esta fonte última, como aconteceu o estado de existência que resulta em diferenciação (dualidade)?
Os Upanishads e vários sistemas de yoga são fantasias conceituais. Eu não entrei (...)
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Plotino - Tratado 47,3 (III, 2, 3) — O universo é belo e autárcico
25 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
3- No procedería muy justamente quien abominase de este mundo como si se tratase de algo que no es bello ni perfecto, entre los seres corpóreos. Ni estaría bien acusar a quien le dio el ser, porque su existencia es, ante todo, producto de la necesidad y no de una acción reflexiva. El ser superior engendra naturalmente todo otro ser semejante a él. Y, por otra parte, incluso tratándose de una acción reflexiva, el autor de tal obra en nada tendría que avergonzarse de ella, porque es (...)
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O noûs em Aristóteles
24 de março de 2022
8. O princípio transcendente de Aristóteles é, primeiro e antes de tudo, um «motor», desenvolvido a partir de uma série de argumentos que derivam da natureza da kinesis e da genesis (ver kinoun 7-10) e que Aristóteles, tal como Anaxágoras, escolheu para identificar como um princípio inteligente, o noûs. Mas diferentemente de Anaxágoras, ele está agora perante uma «separação» entre o material e o imaterial e assim tem de recorrer, mesmo no caso desta causa eficiente, à força motriz da (...)
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Izutsu (UECP) – Ibn Arabi - coração (qalb)
8 de setembro, por Cardoso de Castro
A existência do mundo como um continuum temporal é, na realidade, uma série de existências, cada uma das quais emerge e desaparece momento a momento. Assim, entre duas existências consecutivas há sempre uma ruptura, um abismo ontológico de inexistência, por mais curta e imperceptível que seja ao olho comum. E o que é verdade para o mundo como um todo é, claro, verdade para cada uma de todas as coisas existentes. Isso equivale a dizer que não há substância sólida no mundo. [UECP]
Ibn (...)
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Plotino - Tratado 28,38 (IV, 4, 38) — Resultados
12 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulos 30-45: A influência dos astros é devida à simpatia. Cap 37-38: Os efeitos Cap 37: Efeitos ordinários e extraordinários Cap 38: Resultados
Míguez
38. Todo lo que proviene del cielo, sin ser movido por ninguna otra parte del universo, esto es, todo lo que en general proviene de lo alto y aun, si acaso, lo que es resultado de alguna otra cosa, como por ejemplo de simples rogativas o de cantos verificados conforme a ciertas reglas, todo esto, decimos, no debe ser atribuido a (...)
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Plotino - Tratado 2,3 (IV,7,3) - imortalidade: polêmica contra o materialismo
31 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Capítulo 3: Refutação da definição epicuriana da alma. 3.1-6. A alma não é corporal e ela é desprovida de partes.
tradução
3. E se alguém dissesse que assim não se passa, mas que são átomos ou coisas indivisíveis [atomon] que produzem [poiein] a alma [psyche], quando elas se reúnem e em se unificando e em partilhando suas afecções [pathos], também seria refutado pelo fato que se trata de uma justaposição, mas que não forma um todo [holon], porque nada disto que é um e partilha suas (...)
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Bouillet: Traité 32 (V, 5) - LES INTELLIGIBLES NE SONT PAS HORS DE L INTELLIGENCE DU BIEN.
19 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
(I-II) L’intelligence véritable doit être infaillible et posséder la certitude. Pour cela, il faut qu’elle soit identique aux intelligibles afin de tirer sa science de son propre fonds. Si elle l’empruntait à autrui, elle n’aurait pas le droit de croire que les choses sont telles qu’elle les conçoit ; elle ressemblerait aux sens qui nous représentent les objets extérieurs, mais n’atteignent pas ces objets eux-mêmes: elle n’aurait que des connaissances incertaines et accidentelles, et elle (...)
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Henry (E) – A questão tornada crucial da impressão
12 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
HENRY, Michel. Encarnação: uma filosofia da carne. Tr. Carlos Nougué. São Paulo: É Realizações, 2014.
Tradução
É essa destruição de toda impressão concebível no “fora de si” da exterioridade pura — onde tudo é sempre exterior a si, de onde toda autoimpressão é banida no princípio que ressaltam as extraordinárias Lições sobre o tempo que Husserl pronuncia em Göttingen no semestre de inverno dos anos 1904-1905. O pôr para fora de si da impressão já não é aqui sua projeção intencional (...)
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Plotino - Tratado 27,8 (IV, 3, 8) — Dificuldades relativas à unidade e à multiplicidade da alma
21 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
7. Problemas conexos con la unimultiplicidad del Alma (cap. 8): a) Simpatía mutua de las almas (8, 1-4). b) Diferencias entre alma y alma (8, 4-17). c) Número limitado de almas y su englobamiento en un conjunto unitario (8, 17-35). d) Infinitud del alma (8, 35-47) (vide breve). e) El fenómeno de la generación espontánea (8, 47-60). [IGAL]
Chapter 8 — Now that Plotinus has offered refutations of the arguments for our souls being parts of the World Soul, he considers some problems arising (...)
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Plotino - Tratado 11,1 (V, 2, 1) — Como todas as coisas vêm do Uno?
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 1: Como todas as coisas vêm do Uno, se ele é absolutamente simples e que ele permanece sempre nele mesmo? 1-3. O Uno é todas as coisas e nenhuma delas 3-13. O Uno engendra o Intelecto por sua superabundância; o Intelecto, se voltando para seu princípio, dele é determinado, e se torna assim Intelecto e ser. 13-21. Do mesmo modo, por sua potência, O Intelecto produz a Alma; a Alma por sua vez produz uma imagem dela mesma que corresponde as funções inferiores. 21-28. A produção das (...)
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Plotino - Tratado 18,1 (V, 7, 1) — Há uma Ideia dos seres individuais?
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 1. Há uma Ideia dos seres individuais? 1-5: Existe um "Sócrates em si" no mundo inteligível 6-16: Como evitar que haja um número ilimitado de modelos? A solução do retorno dos "períodos determinados" e a metensomatose 17-27: O papel das razões seminais na transmissão da individualidade; "não é preciso temer a infinidade no inteligível"
Míguez
1. ¿Existen ideas de las cosas particulares? Porque si yo cada uno de nosotros podemos elevarnos a lo inteligible que mi principio y (...)
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Ibn Arabi (Fusus): Adão
6 de setembro, por Cardoso de Castro
Leitura por parágrafos com outras traduções e notas, a partir do Capítulo I, §1
Deus quis ver as essências de Seus Nomes muito perfeitos, que o número não saberia esgotar - e, se você quiser, pode igualmente dizer: Deus quis ver Sua própria Essência - em um objeto global, que, tendo sido dotado de existência, resume toda a Ordem Divina a fim de manifestar por aí Seu mistério para Si-mesmo. Pois a visão que tem o ente[[Literalmente, “a coisa” (ash-shay). Ibn Arabi emprega por vezes este (...)
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Plotino - Tratado 19,1 (I, 2, 1) — A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas. 1-10: Lembrança do Teeteto. A qual deus a virtude nos torna semelhantes? 10-16: O divino não possui todas as virtudes 16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça 21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele 31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente 41-45: Participação. Exemplo da casa (...)
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Plotino - Tratado 6,6 (IV, 8, 6) — A potência herdada do Uno se estende à totalidade do real.
15 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 6: A potência herdada do Uno se estende à totalidade do real. 1-10. Da mesma forma que o Uno engendra necessariamente uma realidade depois dele, a alma deve do mesmo modo engendrar o corpo. 10-16. A potência que vem do Uno estende-se a todas as coisas. 16-23. A alternativa concernente a matéria: seja eterna e não engendrada, seja ela engendrada por causas que a precedem. 23-28. O sensível manifesta o inteligível e as duas ordem de realidade são solidárias.
Míguez
6. (...)