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eklampsis / ἔκλαμψις / radiação / resplandecência / radiância / radiação / radiation / aktinobolia / aporrhoai / ἀπορροαί / emanação / emanation / emanación / eflúvio / fayd / efusão / origination / influjo / influxo / perilampsis / περιλάμψης / aporrhoe / ἀπορροή / aporrhoea / eflúvio
gr. ἔκλαμψις, éklampsis: ação de emitir luz, emanação, radiação. Para Plotino , com efeito, nada há, em qualquer lugar, em qualquer tempo, que não emane do Uno-Bem, pela dupla intermediação da Inteligência, puro e intemporal pensamento de si, e da Alma produtora de um mundo sensível. [Maurice de Gandillac ]
gr. aktinobolía =
radiação. Há uma diferença entre radiação e emanação, assim como uma perspectiva cosmológica onde uma é designada e a outra não se aplica. A radiação fixa um centro de onde raios representam sua ação e influência, enquanto na emanação algo do próprio centro se estende e preenche seu redor.
gr. ἀπορροαί,
aporrhoaí: Para
Empédocles as coisas materiais são formadas por misturas dos quatro elementos básicos (stoicheia) "que se atraem uns aos outros". Cada objeto libera uma corrente constante de emanações (aporrhoai) que entram nas passagens (poroi) que lhe correspondem nos sentidos apropriados e resulta a sensação.
Le principe d’émanation se manifeste à divers niveaux dans l’histoire de de la pensée grecque. C’est chex Plotin que la notion d’émanation obtient son emploi le plus exalté: le rayonnement (perilampsis) involontaire de l ‘Un représente sa procession (proodos), le rapport entre son énergie primitive, transcendante à l’Intellection, et l’énergie dérivée, celle de l’Intellect; la procession de celui-ci produit une énergie dérivée, l’Ame. Au niveau de l’astrologie l’influence des planètes est émanation (aporrhoe) (selon M. Roussel).
A imagem de uma “efusão”, de um “transbordamento” ou de uma “emanação” do Ser (al-wujud) ou da Luz Divina (an-nur) nas formas receptivas do mundo não deve se entender como uma emanação substancial, porque o Ser — ou a Luz divina incriada — não procede de fora de Si Mesma. Essa imagem exprime ao contrário a soberana superabundância da Realidade divina, que desdobra e ilumina as possibilidades relativas do mundo, ainda que Ela seja “rica n’Ela mesma” (ghani binafsih) e que a existência do mundo não ajunte nada à Sua infinitude. — O simbolismo da “efusão” (al-fayd) Divina se refere a esta frase do Profeta: “Deus criou o mundo nas trevas, depois Ele verteu (afada) sobre ele Sua Luz.” FususAdam
Esta passagem, o sufi persa Nur ad-din ‘Abd ar-Rahman
Jami a explica assim: “A Majestade de Deus (al-haqq) se revela de duas maneiras; uma delas, que corresponde à revelação interior, puramente inteligível, que os sufis chamam de a Efusão santíssima, consiste na auto-revelação de Deus se manifestando de toda a eternidade a Si Mesmo sob a forma dos arquétipos e daquilo que eles implicam de caracteres e de capacidades; a segunda revelação é a manifestação exterior, objetiva, que se denominamos a Efusão santa (al fayd al-muqaddas); consiste na manifestação de Deus por intermédio da marca dos mesmos arquétipos; ela é o teatro onde aparecem as perfeições que, segundo a primeira revelação, estão virtualmente contidas nos caracteres e capacidades dos arquétipos” (Lawaih, cap. XXX; ed. do texto persa e trad. ingl. por E.H. Whinfield e Mirza
Muhammad Kazvini; Oriental Translation Fund, New Series, vol. XVI, Royal Asiatic Society). Neste texto, as expressões “formas” ou “caracteres”, que se referem aos arquétipos, devem ser compreendidas como simples “alusões”, porque os arquétipos ou “essências imutáveis” estão evidentemente além de toda individuação ou distinção formal. (
FususAdam)
This alludes to the fact that created beings comprise both the temporal and the non-or supra-temporal. The former are created (makhluq) while the latter are originated (mubda). “Origination” here as a technical term refers to that which is brought in to being without intermediary, while created entities (makhluqat) are brought into being through the intermediation of the originated entities (mubdaat). The First Intellect or Spirit, for example, is originated, while a given individual in the sensory world, qua its sensory nature, is created through the intermediation of the First Intellect or Spirit. In Sufi metaphysics from a certain standpoint the Spirit is created and from another it is not. If it is considered as created this creation takes place directly, since it is not meditated by any other created entity. This Spirit then functions as that by which all things are created. The realm of the spirit or the intellect can be conceptually divided up in several ways, but in all cases it is the realm of origination (ibda) by which the realm of created things comes to be. In this passage what Ibn Arabi is saying is that regardless of the ontological level being considered, the relationship of determination and dependence is the same. [DagliRW ]
Matérias
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Existe Apenas o Um - Plotino e a Metafísica da Busca Espiritual
24 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Plotino, que viveu no século três, descreve o que talvez seja a mais coerente metafísica espiritual tanto da tradição ocidental quanto da oriental. Encontramos, em Plotino e em seu professor Amônio Sacas, um fluxo de elevada sabedoria e prática contemplativa que deriva dos antigos pitagóricos, de Sócrates e da posterior cultura grega, atingindo o pensamento místico europeu. Heidegger, por exemplo, reflete claramente a transmissão intelectual e espiritual de Plotino, a linhagem (...)
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Plotino - Tratado 9,5 (VI, 9, 5) — O Uno é absolutamente simples e é o princípio de todas as coisas
26 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Tradução desde MacKenna
5. Quem quer que imagine que os seres são governadas pela fortuna e pelo azar, e que devem sua coesão a causas corporais, está longe de deus e da noção do Uno. Nosso discurso não se dirige a esses, mas àqueles que estabelecem uma natureza distinta dos corpos e que remontam até a alma. Mas é preciso ainda que tenham bem compreendido a natureza da alma, e suas outras características, principalmente que ela vem do intelecto e que possui a virtude em participando à (...)
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Plotino - Tratado 22,10 (VI, 4, 10) — A relação imagem-modelo, entre o sensível e o inteligível
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
10. ¿Diríase, acaso, que no se necesita que la imagen quede enlazada a su modelo? ¿Y se daría como razón el que un retrato subsiste aunque su modelo desaparezca? Pues éste es también el caso del fuego que se ha ido y que, con todo, deja que siga el calor en el cuerpo calentado por él.
Vayamos primero con el ejemplo del modelo y del retrato, si se habla realmente de un retrato pintado en el que el modelo no ha intervenido para su ejecución. Aquí se trata del pintor, que no ha hecho (...)
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Plotino - Tratado 49,15 (V, 3, 15) — O Uno "dá" o que ele não é
14 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
15. Pero, ¿cómo nos las ha dado? ¿Las poseía o no las poseía? Porque, ¿cómo pudo dárnoslas si no las poseía? Y si realmente las posee, entonces, no es simple. Si, por el contrario, no las posee, ¿cómo ha podido proceder de él una multiplicidad de cosas? Porque tal vez un ser simple pueda ser donación de una sola cosa (aunque haya motivos para dudar de ello, tratándose de un ser enteramente uno, para el que, sin embargo, puede invocarse la semejanza con el resplandor de la luz); (...)
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Plotino - Tratado 38,36 (VI, 7, 36) — Posição do problema: pode-se dizer que o Bem pensa?
27 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
36. Todo lo demás está perfectamente claro y ya se ha dicho bastante sobre ello. Sin embargo, convendrá hablar todavía un poco partiendo del lugar en que nos encontramos y siguiendo el curso de nuestro razonamiento. El conocimiento o el contacto del Bien son lo más grande que podemos alcanzar; dice (Platón) que se trata del conocimiento más alto, entendiendo por ello no la visión misma del Bien, sino el conocimiento que la precede 1 . Las analogías, las negaciones, el conocimiento (...)
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Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
3- No podemos dudar que de una esencia provenga una hipóstasis y una esencia que, aun siendo inferior, no deja por ello de ser una esencia. Porque el alma divina es también una esencia, originada por el acto que la precede y con una vida proveniente de la esencia de los seres cuando tiende su mirada hacia ella. Esa esencia es lo primero que ve el alma; y la mira como si se tratase de su propio bien, gozando de ella y considerando su contemplación como algo no accesorio. Gracias a (...)
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Plotino - Tratado 22,9 (VI, 4, 9) — O inteligível não vem ele mesmo no sensível
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
9. Si la parte del ser engendrada en cada caso fuese realmente un todo, cada ser semejaría al primero. Pero como siempre se darían cortes entre los seres, habría en realidad muchos seres primeros e incluso cada uno de ellos sería el primero. Mas, ¿qué separación podrían ofrecer estos múltiples seres primeros? ¿No constituirían todos ellos un solo ser? No tratamos aquí de sus cuerpos, porque no cabe considerar formas de cuerpos dado que todos esos seres son semejantes a aquel ser (...)
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Plotino - Tratado 53,10 (I, 1, 10) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (1)
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
traduzindo MacKenna
10. Será objetado, que se a Alma constitui o Nós (a personalidade) e Nós estamos sujeitos a estes estados então a Alma deve estar sujeita a eles, e similarmente que o que Nós fazemos deve ser feito pela Alma.
Mas foi observado que a Parelha, também - especialmente antes de nossa emancipação - é um membro deste "Nós" total, e de fato o que o corpo experimenta, dizemos "Nós" experimentamos. Isto então cobre duas noções distintas; algumas vezes inclui a parte-bruta, (...)
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Plotino - Tratado 28,35 (IV, 4, 35) — Os poderes dos astros
11 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
35. ¿Cuál es, por tanto, el poder de las figuras? Hemos de volver sobre ellas para tratarlas aún con más claridad. Porque, por ejemplo, ¿en qué se diferencia de un triángulo el triángulo de los planetas? ¿Y en virtud de qué y hasta qué punto produce determinado efecto un astro que entra en relación con otro? Estas acciones, en nuestra opinión, no han de atribuirse ni a los cuerpos de los astros, ni siquiera a su voluntad. Y no han de atribuirse a los cuerpos porque los efectos (...)
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Plotino - Tratado 50,2 (III, 5, 2) — O amor como deus
18 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
2- Trataremos ahora del amor calificado como un dios, no sólo por todos los demás hombres sino también por los teólogos y por Platón que, repetidamente, llama a Eros hijo de Afrodita y le hace guardián de los niños hermosos, como el dios que mueve sus almas hacia la belleza inteligible o que acrecienta la tendencia que ya les lleva allí. De esto precisamente deberemos hablar. Aceptaremos también lo que se dice en el Banquete, donde Eros no aparece como hijo de Afrodita, sino de (...)
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Plotino - Tratado 51,7 (I, 8, 7) — Exegese do Teeteto, 176a (2)
6 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
7 Pero, entonces, ¿por qué, si el Bien existe, también existe el mal forzosamente?
¿No será por esto: porque en el universo debe existir la materia? En efecto, este universo consta forzosamente de contrarios. En realidad, ni siquiera existiría si no hubiera materia. Y es que la naturaleza «de este universo está mezclada de inteligencia y forzosidad», y cuantas cosas le vienen de Dios, son bienes; los males, en cambio, le vienen de la «naturaleza primitiva». Quiere decir de la (...)
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Plotino - Tratado 50,9 (III, 5, 9) — Teoria do mito
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
9- Poros es la razón que proviene de los seres inteligibles y de la inteligencia. Cuando esta razón se derrama y se despliega, llega hasta el alma y asienta en ella. Porque, en tanto se halla en la inteligencia permanece encerrada en sí misma y sin admitir nada extraño; con Poros borracho, su plenitud le vendrá de fuera. Pero, ¿qué es lo que llena a Poros de néctar, de no ser esa razón que desciende de un principio superior a otro inferior? Esa razón pasa de la inteligencia al (...)
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Esprit et réalité - la réalité de l’esprit - esprit et être (II)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
II L’histoire même du terme esprit (pneuma et nous) peut nous aider à éclaircir la nature de l’esprit. Cette histoire est complexe. La spiritualisation du concept « esprit » s’est faite très lentement. Esprit est un terme fondamental de l’Écriture Sainte. Primitivement, esprit (en grec pneuma, rouakh en hébreu) avait un sens physique et signifiait le vent, le souffle. Le pneuma est l’éthéré. Rouakh signifie également quelque chose de léger, d’impondérable, d’insaisissable. Il s’applique (...)
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Plotino - Tratado 27,1 (IV, 3, 1) — A alma provém da alma do mundo
20 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
tradução
1. Seria justo ocuparmo-nos com a alma, com todos os pontos em que nos encontramos em dificuldades sobre ela e devemos chegar a uma solução, ou, continuando apenas nessas dificuldades, pelo menos obter essa vantagem, que sabemos quais são os pontos difíceis. Pois o que se poderia gastar mais razoavelmente tempo discutindo e investigando extensivamente do que isso? Há muitas outras razões para fazê-lo, e especialmente porque nos dá conhecimento em ambas as direções, das coisas (...)
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Plotino - Tratado 53,8 (I, 1, 8) — Porque e como possuímos o intelecto, as formas inteligíveis e deus
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
traduzindo MacKenna
8. E para com o Princípio-Intelectual qual é nossa relação? Por isto quero dizer, não aquela faculdade na alma que é uma das emanações do Princípio-Intelectual, mas o Princípio-Intelectual ele mesmo (Mente-Divina).
Isto também possuímos como o auge de nosso ser. E temos Ele seja como comum a todos ou como nossa própria posse imediata: ou de novo podemos possuí-Lo em ambos os graus, ou seja em comum, posto que Ele é indivisível - uno, em toda parte e sempre Seu (...)
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Plotino - Tratado 47,2 (III, 2, 2) — O universo é uma imagem inferior do Intelecto
29 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
2-De ese mundo verdadero y uno obtiene su existencia este mundo nuestro que no es verdaderamente uno; que es múltiple, añadiremos, y se halla repartido en muchas partes, distantes y extrañas entre sí, en las cuales ya no reina la amistad, sino también el odio, por la misma separación e insuficiencia de cada parte que, necesariamente, se hace enemiga de la otra. Cada parte no se basta a sí misma, sino que necesita de otra parte para conservarse, siendo no obstante enemiga de (...)
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Plotino - Tratado 53,11 (I, 1, 11) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (2)
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
traduzindo MacKenna
11. Na infância a principal atividade é na Parelha e há pouca irradiação dos princípios superiores de nosso ser; mas quando estes princípios superiores agem de modo fraco ou raro sobre nós sua ação é voltada para o Supremo; eles trabalham sobre nós apenas quando permanecem no ponto central.
Mas não inclui o "Nós", esta fase de nosso ser que se encontra acima do ponto central?
Não, a não ser que o apreendamos: nossa natureza por inteiro não é nossa todos os (...)
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Plotino - Tratado 31,10 (V, 8, 10) — A contemplação do belo no inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
10. Por ello Zeus, que es el más antiguo de todos los dioses, a los que conduce, marcha el primero a la contemplación de lo bello, siguiéndole los otros dioses, los demonios y las almas que son capaces de esta contemplación . Y se les aparece desde un lugar invisible, surgiendo desde las alturas e iluminando y llenándolo todo con su luz. Incluso deslumbra a los seres de aquí abajo, que han de apartar de él su mirada, porque les resulta imposible verlo, lo mismo que al sol. (...)