Um novo clima espiritual e a preparação do neoplatonismo Excertos de El Neoplatonismo, José Alsina Clota
Las preguntas que se formula el hombre de finales de la Antigüedad no se traducen, empero, en un simple deseo de comprensión lógica. Se trata de algo más profundo. Se trata de la manifestación de un desgarro íntimo, resultado de una ruptura entre el hombre y el mundo que le rodea. El hombre ha perdido su tradicional puesto en el cosmos. En verdad, no es ésta la primera vez en que el ser humano (...)
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dynamis / δύναμις / δύνασθαι / dynasthai / δυνατότητα / dynatoteta / ato / poder / faculdade / potencialidade / potencial / capacidade / acte / puissance / energeia-dynamis / actu-potentia / em ato-em potência / eminenter / potentialiter / possibilidade
gr. δύναμις, dynamis: capacidade ativa e passiva, daí 1) potência e 2) potencialidade. Segundo Plotino , consiste a ser algo e poder se tornar outro.
Se o Uno ficasse recolhido num solipsismo total, nada existiría [En. III, 8 , 10, 2]. Sua dynamis deu origem a tudo. Dynamis não tem o sentido de receptividade da potência aristotélica, mas significa capacidade de produzir [En. III, 15, 33-35], de criar [1], sem sofrer diminuição [2] nem evoluir para maior perfeição [3].
Dessarte, o Uno, realidade subsistente em si mesma, constitui a primeira hipóstase e é fonte de toda a determinação, ou seja, ele contém tudo eminenter ou potentialiter [4], e não actualiter. [Ullmann :21]
Matérias
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Preparação para o Neoplatonismo
24 de março -
Barbelognósticos
29 de marçoGnosticismo Garcia Bazan - Francisco García Bazan Excertos de GNOSIS Al proporcionar informaciones sobre estos difundidos grupos gnósticos, Irineu de Lião - Ireneo cierra su lista, con los Cainitas - cainitas de los que registra una breve noticia. Previamente, sin embargo, expone la precosmogonía y algunos otros motivos míticos de los Barbelognósticos - barbelognósticos. La síntesis del Irineu de Lião - Obispo de Lyon no va aqui más allá de la primera parte (salvadas las diferencias) del Apócrifo de (...)
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Plotino - Tratado 28,27 (IV, 4, 27) — A terra tem um poder vegetativo, um poder sensitivo e um intelecto
9 de maio, por Cardoso de CastroCapítulos 18-29: O prazer e a dor, o desejo e a cólera em sua relação à união da alma e do corpo. Cap 18: A união da alma e do corpo comparada ao ar aquecido (alma vegetativa) ou iluminado (alma descida) Cap 19: O prazer e a dor Cap 20-21: O desejo Cap 22-27: Digressão. A questão da alma vegetativa posta em relação a este vivente divino que é a terra Cap 22: Questão: É que a terra pode ter sensações? Cap 23-26: Sabe-se que a sensação não pode se fazer sem órgãos e tem por meta a utilidade Cap 27: Resposta. (...)
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kinesis
24 de marçokinesis: moção, movimento, mudança, movimentação
1. O movimento não representa problema para os filósofos milésios, é parte indiscutível do seu vitalismo (ver zoe) universal, e é neste espírito que tanto Anaximandro (Diels 12A11) como Anaxímenes (Diels 12A9, 13A6) postulam um movimento eterno. É também digno de nota que quando Xenófanes deseja temperar o antropomorfismo contemporâneo negue o seu Deus kinesis (Diels 21A25, 26). Kinesis está presente em toda a realidade, em Heráclito, ilustrada na famosa (...) -
Arcontes
28 de março, por Cardoso de CastroForça do cosmos: no singular, o Grande Arconte, demiurgo e senhor do mundo inferior; no plural, designa o círculo que cerca o demiurgo ou os planetas. GNOSTICISMO – Hans Jonas: Religião Gnóstica - A RELIGIÃO GNÓSTICA
O universo, o domínio dos Arcontes, é como uma enorme prisão onde a masmorra mas interior é a Planeta Terra - terra, a cena da vida do homem. Em volta e acima disto as esferas - esferas cósmicas se alinham como casacas concêntricas envelopantes. Frequentemente há as Planetas - sete (...) -
Plotino - Tratado 6,6 (IV, 8, 6) — A potência herdada do Uno se estende à totalidade do real.
15 de maio, por Cardoso de CastroCapítulo 6: A potência herdada do Uno se estende à totalidade do real. 1-10. Da mesma forma que o Uno engendra necessariamente uma realidade depois dele, a alma deve do mesmo modo engendrar o corpo. 10-16. A potência que vem do Uno estende-se a todas as coisas. 16-23. A alternativa concernente a matéria: seja eterna e não engendrada, seja ela engendrada por causas que a precedem. 23-28. O sensível manifesta o inteligível e as duas ordem de realidade são solidárias.
Míguez
6. Conviene, por (...) -
Plotino - Tratado 25,1 (II, 5, 1) — O que é o ser em potência e o ser em ato?
18 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Introdução 1-3: O que é o ser em potência e o ser em ato? 3-6: O ato e o ser em ato são a mesma coisa? O ser em potência 6-7: O ser em potência existe nas coisas sensíveis 7-10: Tudo está em ato no inteligível 10-15: O ser em potência está sempre em potência de algo 15-21: O ser em potência, além de ser o que ele é, se torna outro 21-29: O ser em potência não é uma potência 29-34: O ser em potência é um substrato para as afecções e as formas
Míguez
1. Se habla de lo que está en potencia y de lo (...) -
Duhem: L’Esprit-Saint selon Jean Scot
13 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroLe système du monde : histoire des doctrines cosmologiques de Platon à Copernic, Pierre Duhem
Entre la théorie que nous venons d’exposer et l’enseignement d’Ibn Gabirol, il n’y a lieu de faire aucun rapprochement. De la doctrine de l’Érigène qui va maintenant nous occuper, il n’en sera pas de même.
En considérant Dieu connue étant, à la fois, créateur et créé, Jean Scot a été conduit à distinguer le Père et le Verbe; il va découvrir l’Esprit-Saint en sondant ce mystère : Dieu est à la fois un et infiniment (...) -
Plotino - Tratado 53,6 (I, 1, 6) — Sensação e poderes psíquicos
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro(§6) A teoria das potências Potência e faculdade [dynamis] Uma união sem comunhão Objeções e precisões
traduzindo MacKenna
6. Pode parecer razoável estabelecer como uma lei que quando quaisquer poderes estejam contidos em um recipiente, toda ação ou estado expressivo deles deve ser a ação ou o estado deste recipiente, os poderes eles mesmos permanecendo não afetados pois meramente fornecendo eficiência.
Mas se assim fosse, então, posto que o Animado é o recipiente do Princípio-Causador (i.e., a Alma) (...) -
Plotino - Tratado 28,5 (IV, 4, 5) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (5)
26 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível.
Míguez
5. ¿Entonces, nos preguntaremos, es esa potencia la que hace pasar los inteligibles al acto? Digamos que si realmente no llegamos a contemplarlos, los conocemos por la memoria, y si los contemplamos en sí mismos, lo hacemos a la manera del mundo inteligible. La facultad de que ahora nos servimos se despierta al mismo tiempo que sus objetos y tiene, además, la visión de los objetos de que hablamos. (...) -
Plotino - Tratado 28,4 (IV, 4, 4) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (4)
26 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível.
Míguez
4. Cuando el alma vive en el mundo inteligible ve el Bien por intermedio de la Inteligencia, pues el Bien no se oculta a tal punto que no llegue a difundirse hasta donde ella está. Ningún cuerpo hay entre el Bien y el alma que haga obstáculo a esta difusión; y, aunque lo hubiese, el Bien podría llegar desde los seres del primer rango hasta los seres del tercer rango. Si el alma se entrega a los seres (...) -
Plotino - Tratado 5,1 (V, 9, 1) — Três gêneros de homens e três concepções do saber
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Três gêneros de homens e três concepções do saber. 1-10. O primeiro gênero: o conhecimento e o saber residem na sensação. 10-15. O segundo gênero: o conhecimento e o saber residem na vida prática. 15-21. O terceiro gênero. O conhecimento e o saber residem na contemplação daquilo que está além do mundo de aqui de baixo.
Míguez
1. Todos los hombres, desde su comienzo, se sirven de los sentidos antes que de la inteligencia, recibiendo, por tanto, primeramente la impresión de las cosas (...) -
Schelling : Philosophie de la Mythologie (leçon 12)
25 de novembro de 2010, por Cardoso de CastroF.-W. Schelling, Introduction à la Philosophie de la Mythologie
DOUZIÈME LEÇON
Nous avons vu que le mouvement issu de Descartes en était resté à ses débuts, sans pouvoir aboutir à la science, mais que Spinoza, qui a proclamé l’immobilité du principe, ne laissa, à proprement parler, pas d’autre système que celui d’un quiétisme scientifique absolu qui peut paraître bienfaisant en comparaison des efforts aveugles d’une pensée s’épuisant en luttes stériles, mais qui n’en impose pas moins à la pensée une (...) -
Plotino - Tratado 26,6 (III, 6, 6) — Refutação da tese estoica segundo a qual o ser é corporal
28 de janeiro, por Cardoso de Castro1-7: Anúncio dos capítulos que seguem: e qual sentido a matéria é impensável? 7-11: É preciso refutar o sentido comum (e os estoicos) que se enganam sobre a natureza do ser 11-14: O ser real é a totalidade a qual nada falta; ele é a causa do que aparece. 14-23: O ser vive e pensa; toda adição seria para ele a adjunção de um não-ser 23-32: A vida e o intelecto não podem destacar-se do que é inferior ao ser. O ser não é portanto um corpo 33-41: Objeção de um auditor "materialista": como pensar que a terra e (...)
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Plotino - Tratado 7,1 (V, 4, 1) — Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo 1-23. Se há algo depois de Primeiro, é preciso que este Primeiro seja Uno, simples e perfeito. 23-41. Se o Uno é perfeito, deve necessariamente produzir algo.
Míguez
1. Si existen seres después del Primero, es necesario, que provengan inmediatamente de El, o que se reduzcan a El por medio de otros seres intermedios y que ocupen el segundo y el tercer rango, el segundo con referencia al primero y el tercero con referencia al segundo. Porque (...) -
Daniélou: Le culte chrétien.
13 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait d’Origène, par Jean Daniélou. La Table Ronde, 1948.
Origène n’était pas spécialement orienté vers les fonctions liturgiques. D’une part, son ministère propre est celui de la parole. Par ailleurs, son esprit le portait à ne voir dans les signes sensibles que les ombres des réalités spirituelles et à ne pas s’y attacher. Il n’en est que plus précieux de relever les textes où il nous décrit les usages de l’Eglise de son temps et où il nous en explique la signification. Nous pouvons partir, pour cette (...) -
Carneiro Leão (FG1:36-39) – O Caos
11 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. Filosofia Grega I. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 36-39]
Em seu Essai sur la connaissance approché (277), Gaston Bachelard afirma peremptoriamente: “La diversité absolue d’un chaos ne pourrait recevoir l’occasion d’acune action e par conséquence d’aucune pensée! [“A diversidade absoluta de um caos não poderia receber a ocasião de nenhuma ação e, por conseguinte, de nenhum pensamento”!]
Diante de uma afirmativa tão cabal, nossa tentativa de falar do sentido grego do caos (...) -
Platão (Alcibíades I:104e-106a) – Ambições secretas de Alcibíades
11 de fevereiro, por Cardoso de CastroChambry
SOCRATE
Je parle donc. Si embarrassant qu’il soit pour un amoureux d’entreprendre un homme qui rebute ses amants, il me faut pourtant oser exprimer ma pensée. Moi-même, Alcibiade, si je te voyais satisfait des avantages que je viens d’énumérer et déterminé à t’en contenter toute ta vie, il y a longtemps que j’aurais renoncé à mon amour, du moins je m’en flatte. Mais tu as d’autres pensées et je vais te les énoncer à toi-même, et tu reconnaîtras par là que je n’ai point cessé d’avoir les yeux sur (...) -
Plotino - Tratado 28,2 (IV, 4, 2) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (2)
26 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível.
Míguez
2. Demos esto por bueno. Más, ¿cómo se recuerda de sí mismo? No tiene, desde luego, el recuerdo de sí mismo, ni sabe que es él, Sócrates, por ejemplo, quien contempla; no sabe tampoco si es una inteligencia o un alma. Pero habrá que dirigir la mente a este tipo de contemplación, que incluso se da en este mundo donde no hay lugar para que el pensamiento vuelva sobre sí mismo. Es claro que nos poseemos a (...) -
Plotino - Tratado 33,1 (II, 9, 1) — Só existem três realidades inteligíveis
19 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Só existem três realidade inteligíveis 1-19. Lembrança da natureza e ordem das três realidades: o Uno, o Intelecto e a Alma. 19-25. Nenhuma realidade pode se encontrar acima do Uno 25-57. Não se pode multiplicar os Intelectos. 57-63. Não pode existir um intermediário entre o Intelecto e a Alma.
Míguez
1. Nos ha parecido que la naturaleza del Bien es simple y primitiva, porque todo lo que no es primitivo no es simple. Esta naturaleza nada contiene en sí misma y es algo uno que no se (...)
Notas
- 2.° O mundo inteligível
- aisthesis
- aisthesis (aristotelismo)
- aisthesis (platonismo)
- arche
- Aristóteles: noesis
- Arte Imita Natureza
- Boécio (Consolation 5, metr. 4, lines 30-40) – experiência
- Brisson & Pradeau (Enéada I, 6) – intelecto (noûs) não é uma potência interna à alma
- Brisson & Pradeau (Enéada IV, 3, 10) – physis
- Cabelos
- Caeiro (EN:282-283) – hexis
- Coomaraswamy Beleza Bondade
- Coomaraswamy Bom Belo
- Coomaraswamy Criação
- Coomaraswamy Geração
- Coomaraswamy Governo
- Coomaraswamy Humildade
- Coomaraswamy Imaculada Conceição
- Coomaraswamy Paz
[1] Ao invés de aporrein, que ocorre raramente nas Enéadas, Plotino emprega, com frequência, os verbos poiein, hyphistanai ou hoion gennan (cf. En. V, 2. 1, 7s).
[2] “(...) a natureza do Uno é tal que (...) não diminui (elassoein) nas coisas que dele nascem” (En. VI, 9, 5, 36-38). Por essa razão, não é aceitável a qualificação de panteísmo atribuída por Eduard ZELLER a Plotino (cf. Philosophie der Griechen, 3. ed. (Leipzig, 1892-), p. 507-509).
[3] “Nun besteht kein Zweifel daran, dass Plotin in den Gleichnissen, mit denen er den Hervorgang der Dinge aus dem Ersten umschreibt nicht einen in der Zeit sich vollziehenden Prozess, eine Art Evolution, eine Entwicklung des Unfertigen zu seiner Vollendung aufzeigen will. Er will vielmehr nur die totale und radikale Abhängigkeit aller Seienden vom Einen und die radikale Verursachung aller Seinsstufen durch das Eine versinnbildlichen” (HAGER, loc. cit., p. 149).
[4] “(... the One) is a seed holding all things in potency” (ARMSTRONG, A. H., The Architectare of the intelligible Universe in the Philosophy of Plotinus (Amsterdam, 1967), p. 49).