(§7, 1-6) A constituição da parelha O sujeito das paixões é uma terceira entidade, nascida da mistura do corpo e da potência emanada da alma. (§7, 6-23) O "Nós"e o animal. Multiplicidade do "Nós O processo da sensação As operações do "Nós"
traduzindo de MacKenna
7. A verdade jaz na Consideração que a Parelha subsiste em virtude da presença da Alma.
Isto, entretanto, não quer dizer que a Alma se dá como é em si mesma para formar seja a Parelha ou o corpo.
Não; do corpo organizado e algo mais, digamos uma (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > doxa / δόξα / dóxa / doxazein / opinar / doxastikos logos / razão opinativa / (...)
doxa / δόξα / dóxa / doxazein / opinar / doxastikos logos / razão opinativa / eikasia / conjectura / auto deixei
gr. δόξα, dóxa: 1) opinião, 2) juízo. Segundo Jayme Paviani, é uma modalidade de conhecimento considerado inferior ou pseudo-conhecimento na perspectiva platônica. Para Fraile, as artes e as ciências que se ocupam do estudo da natureza, embora necessárias por sua utilidade para a vida prática, não passam da ordem da opinião (doxa), pois se "aplicam ao que sempre está chegando e nunca chega a ser" (Filebo 59a).
gr. auto deixei. A indicação de uma revelação que a palavra filosófica deve permitir ao leitor. [Brisson ]
Matérias
-
Plotino - Tratado 53,7 (I, 1, 7) — O sujeito da sensação é o composto
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro -
Parmênides – Poema - Estudos - Eudoro
17 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 98-104]
55. Por conseguinte, não é irrefutável a tese, segundo a qual a «Opinião dos Mortais» seria apenas um artifício dialéctico, e torna-se bastante verosímil que ela se situe no prolongamento da «Via da Verdade», como a verdade do ser, enquanto aparece. O problema, ou o pressuposto, da unidade interna de composição, ou ainda, a legítima exigência de uma unidade de composição, transfere-se (...) -
PROCLUS, EXPOSITION DE SA DOCTRINE.
11 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroHéritier de la philosophie grecque tout entière, et devenu maître, par un travail opiniâtre, de tout son héritage, Proclus a légué à son siècle et aux âges suivants une doctrine complète et arrêtée, qui est en même temps le dernier mot du platonisme, et un immense répertoire des opinions de tous les philosophes. Comparer son système aux doctrines antérieures de la philosophie grecque, montrer ce qu’il leur emprunte, comment il le modifie, et ce qu’il y ajoute; signaler ce qu’il renferme de vrai, apprécier sa (...)
-
Platão (Teeteto:186b-187a) – percepção
4 de janeiro, por Cardoso de CastroSORABJI, Richard. The Philosophy of the Commentators, 200-600 AD: A sourcebook. Vol. 1: Psychology. Ithaca: Cornell University Press, 2005, p. 33-34
Socrates: Hold on. Surely the soul will perceive the hardness of what is hard through touch, and likewise the softness of what is soft?
Theaetetus: Yes.
Soc: But the being (ousia) of them, and that they are, and their oppositeness to one another, and again the being of the oppositeness, the soul, by going over and comparing them to one (...) -
Schelling : Philosophie de la Mythologie - ONZIÈME LEÇON
24 de dezembro de 2009, por Cardoso de CastroIntroduction à la Philosophie de la Mythologie, F.-W. Schelling. ONZIÈME LEÇON. Trad. S. Jankélévitch
La religion philosophique, telle que nous l’exigeons, n’existe pas. Mais, étant donné que, par !a place que nous lui assignons, elle a pour mission de nous rendre intelligibles toutes celles qui l’ont précédée, elle constitue le terme final du processus, depuis le commencement de celui-ci, ce qui revient à dire que sa réalisation ne peut s’effectuer ni aujourd’hui, ni demain, mais qu’elle est ce qui (...) -
Platão (República:L6:509d-511e) – as quatro operações da alma
15 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017
Rocha Pereira
[509d] — Imagina então — comecei eu — que, conforme dissemos, eles são dois e que reinam, um na espécie e no mundo inteligível, o outro no visível. Não digo «no céu», não vás tu julgar que estou a fazer etimologias com o nome . Compreendeste, pois, estas duas espécies, o visível e o inteligível?
— Compreendí. [310]
— Supõe então uma linha cortada em duas partes desiguais; corta novamente cada (...) -
Fernando Gil (ME:3-6) – a crença
11 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroFernando Gil, MODOS DA EVIDÊNCIA. Lisboa: INCM, 1998, p. 3-6
1. A minha exposição tem a sua origem no cruzamento de um dos eixos que nos é proposto — a distinção entre juízo de existência e juízo de atribuição tal como ela se apresenta em Freud — com uma ou, antes, duas questões filosóficas: a crença e a evidência. Partirei de algumas teses sobre a existência que encontramos em Kant, Husserl, Wittgenstein, para as confrontar a seguir com a doutrina freudiana do juízo. A referência a estes três filósofos (...) -
Barbuy: ser unívoco e ser análogo I
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 46-53. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
Intuir na realidade o que a realidade é, qual é a sua estrutura, o seu — ontos ón — é o mesmo que buscar o ser da realidade. Mas este ser, como se apresenta? Heráclito, afirmando a perpétua mudança, o fluir incessante de todas as cousas do mundo incerto e transitório, tinha negado os princípios primeiros da Inteligência, afirmando do ser ao mesmo tempo que é e não (...) -
Aristóteles (EN:III,2) – decisão (proairesis, escolha)
10 de janeiro, por Cardoso de Castro2. Escolha distinta do voluntário: o objeto da escolha é o resultado de deliberação prévia.
Caeiro
Definidas que estão as ações voluntárias e involuntárias, [1111b4] segue-se agora a discussão acerca da decisão [proairesis, escolha]. A decisão é, na verdade, 5 [70] o que de mais próprio concerne a excelência e é melhor do que as próprias ações no que respeita a avaliação dos caracteres Humanos.
A decisão parece, pois, ser voluntária. Decidir e agir voluntariamente não é, contudo, a mesma coisa, pois, a ação (...) -
Barbuy: sophia e episteme
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 79-83.
Sophia, sabedoria, se distingue de episteme, ciência. E distingue-se de doxa, opinião. De onde, o sentido mais radical da Filosofia, é o da Sabedoria, que se distingue do saber. A filosofia não é o conjunto das cousas que se sabem, não é uma synthèse scientifique (como se diria no século XIX), mas uma sabedoria da realidade profunda. O saber se distingue da sabedoria, como a ciência se distingue da filosofia. (...) -
Bouillet: Traité 32 (V, 5) - LES INTELLIGIBLES NE SONT PAS HORS DE L INTELLIGENCE DU BIEN.
19 de janeiro, por Cardoso de Castro(I-II) L’intelligence véritable doit être infaillible et posséder la certitude. Pour cela, il faut qu’elle soit identique aux intelligibles afin de tirer sa science de son propre fonds. Si elle l’empruntait à autrui, elle n’aurait pas le droit de croire que les choses sont telles qu’elle les conçoit ; elle ressemblerait aux sens qui nous représentent les objets extérieurs, mais n’atteignent pas ces objets eux-mêmes: elle n’aurait que des connaissances incertaines et accidentelles, et elle manquerait de (...)
-
Victor Cousin : THÉÉTÈTE ou la science
25 de maio de 2009, por Cardoso de Castro1846 Oeuvres de Platon. Traduites par Victor Cousin (Volume 1-2)
Le sujet de Théétète est la science et sou fondement. Il s’agit d’y déterminer, non pas quels sont les objets de la science, ni quelles sont les différentes sciences, mais ce que c’est que la science considérée en elle-même, ce qui la caractérise et la constitue. L’adversaire de Socrate propose trois solutions à ce problème. D’abord il répond que savoir, c’est sentir. Battu sur ce point, il a recours à une solution un peu plus étendue, et (...) -
Plotino - Tratado 32,1 (V, 5, 1) — Porque os inteligíveis não podem se encontrar fora do Intelecto
19 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Porque os inteligíveis não podem se encontrar fora do Intelecto 1-32: O Intelecto contem os inteligíveis a fim de que seu conhecimento seja infalível e imediato 32-50: Os inteligíveis têm a vida e o intelecto, e eles não estão separados uns dos outros 50-68: Pôr os inteligíveis no exterior, é privar o Intelecto da verdade e de sua natureza
Míguez
1. En cuanto a la Inteligencia, a la verdadera y real Inteligencia, ¿podría ciertamente equivocarse y no formular juicios verdaderos? De ningún (...) -
Sorabji (PC1:34-35) – percepção e doxa
4 de janeiro, por Cardoso de CastroSORABJI, Richard. The Philosophy of the Commentators, 200-600 AD: A sourcebook. Vol. 1: Psychology. Ithaca: Cornell University Press, 2005, p. 34-35
Alcínoo, o autor médio-platônico do Didaskalikos do primeiro ao segundo século dC, assume que Platão sustenta que mesmo a percepção da cor ou do colorido é "não sem o tipo de razão que envolve opinião (doxastikos logos)", enquanto a discriminação do mel é por esse tipo de razão. Opinião em Alcínoo, seguindo Platão Teeteto 190e-196c é um poder de (...) -
Plotino - Tratado 19,3 (I, 2, 3) — As virtudes são purificações
29 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 3. As virtudes, sob sua forma mais alta, são purificações 1-10: Platão põe a semelhança ao deus nas virtudes mais altas que as virtudes cívicas 10-14: A alma misturada ao corpo recebe dele afetos e opiniões; mas que ela deles se libera e ela se purifica e possui a virtude 15-19: O que são, na alma que se purifica, as quatro virtudes fundamentais (reflexão, temperança, coragem e justiça) 19-22: A disposição da alma impassível é semelhante ao divino 23-27: Pensar não é a mesma coisa para a alma e (...)
-
Brochard : LES MYTHES DANS LA PHILOSOPHIE DE PLATON
17 de junho de 2013, por Cardoso de CastroÉTUDES DE PHILOSOPHIE ANCIENNE ET DE PHILOSOPHIE MODERNE par V. Brochard
Parmi les questions préjudicielles que doit nécessairement résoudre quiconque veut pénétrer un peu avant dans la philosophie de Platon se trouve au premier rang celle de la valeur des mythes. Il est certain que Platon a souvent présenté ses doctrines sous forme poétique ou allégorique. Il s’est complu dans la fiction, et il n’est presque pas de dialogue où l’on ne puisse, en cherchant bien, découvrir des mythes plus ou moins (...) -
Sorabji (PC1:275) – emotion (pathos)
28 de janeiro, por Cardoso de CastroAspasius, the earliest commentator in the Aristotelian school whose commentary has survived as more than excerpts, asks if the most generic emotions are just pleasure and pain, or the four given by the Stoics (and often listed by Plato), who add fear and appetite, or the six sometimes listed by Plato. Aspasius backs the pleasure-pain pair, ignoring Aristotle’s Rhetoric, Book 2, of which he shows little knowledge [...], where Aristotle defines a number of emotions in terms of different types (...)
-
Plotino - Tratado 39,3 (VI, 8, 3) — A verdadeira liberdade situa-se no intelecto
7 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 3: Prosseguimento da investigação psicológica e passagem ao Intelecto: é lá que deve se situar a verdadeira liberdade. 1-20: O que depende de nós pode ser ligado à opinião? ou à representação? 21-26: A livre disposição de si deve primeiramente ser reportada ao Intelecto
tradução
3. Eis porque é preciso examinar estas questões. Pois em as tratando já nos aproximamos de um discurso sobre os deuses [theon]. Em resumo, atribuímos o que depende de nós à vontade [boulesis], e situada esta última na (...) -
Rahner : LE MYSTÈRE DE LA CROIX
18 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExtrait de Hugo Rahner, Mythes grecs et mystère chrétien. Payot, 1954
PREMIÈRE PARTIE MYSTERION
CHAPITRE II LE MYSTÈRE DE LA CROIX
Fulget crucis mysterium,
Le bois sur lequel s’appuie Tirésias, c’est la croix. Et le mystère de lumière qui lui ouvre ses yeux aveugles, c’est le baptême.
Ce que nous avons présenté dans les exposés faits jusqu’à maintenant était peut-être par trop théorique ou même (cela pourrait facilement laisser cette impression) par trop apologétique. Cependant la précision avec (...) -
Plotino - Tratado 51,15 (I, 8, 15) — A alma pura permanece preservada do mal
14 de fevereiro, por Cardoso de Castro15: A alma pura permanece preservada do mal 1-3: Objeção: a matéria não existe 3-4: Objeção: o mal não existe 4-12: Resposta: o bem e o mal estão misturados. Não se pode suprimir um sem fazer desaparecer o outro 12-22: A alma pura preservada de todo contato com a matéria não sofre o mal 22-28: Conclusão: no sensível, o mal-matéria resta oculto e dominado pelo Bem.
Igal
15 Pero si alguien niega que la materia exista, habrá que mostrarle la necesidad de su existencia basándose en nuestro tratado sobre (...)
Notas
- 4.° O mundo sensível
- aisthesis
- aistheton
- Alcinous: doxa
- aletheia
- Alexandre de Afrodísias (De Anima:67,15-23) – convicção (pistis)
- anamnesis
- arche
- Aristóteles (A:3.3, 428a18-24) – phantasia e doxa
- Aristóteles: noesis
- Asas
- Brisson-Pradeau: Beleza
- Cadaver e Aguias
- Caverna
- Coroamento de Espinhos
- dianoia
- Didaskalikos 4, 154,25-9
- Didaskalikos 4, 154,40-155,5
- doxa
- Doxa-Logos