kosmos (scil. aisthétós): ornamento, ordem, o universo visível, físico (ver kosmos noetos)
1. Há uma tradição (Aécio II, 1, 1 e D. L. viu, 48) de que o primeiro a descrever o universo como um kosmos foi Pitágoras; mas a noção de universo como uma ordem surge nos fragmentos dos seus antecessores (Anaximandro, Diels, frg. 12A10; Anaxímenes, Diels, frg. 13B2), e de qualquer modo é difícil traçar a sua exata evolução ao longo dos estádios: ordem, ordem deste universo, o universo como ordem. Certamente (...)
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arithmos / ἀριθμός / número / dekas / δεκάς / dez / década
gr. ἀριθμός, arithmós: Os números, segundo os pitagóricos, são os "princípios" (arkhaí) de tudo qo que "é e devém"; constituídos de uma "pluralidade de unidades" (plêthos monádion), eles têm uma "extensão" material. Assim a unidade aritmética se vê identificada ao ponto geométrico; noções que Aristóteles distinguirá cuidadosamente. arithmós eidetikós: Que há eide de números em Platão tal como há outras entidade é indiscutível, e Aristóteles tem razão ao dizer que eles são singulares e "incomparáveis". arithmós mathêmatikós: número matemático; os números abstratos que são objeto da matemática.
Matérias
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kosmos
24 de março -
Bouillet: Traité 32 (V, 5) - LES INTELLIGIBLES NE SONT PAS HORS DE L INTELLIGENCE DU BIEN.
19 de janeiro, por Cardoso de Castro(I-II) L’intelligence véritable doit être infaillible et posséder la certitude. Pour cela, il faut qu’elle soit identique aux intelligibles afin de tirer sa science de son propre fonds. Si elle l’empruntait à autrui, elle n’aurait pas le droit de croire que les choses sont telles qu’elle les conçoit ; elle ressemblerait aux sens qui nous représentent les objets extérieurs, mais n’atteignent pas ces objets eux-mêmes: elle n’aurait que des connaissances incertaines et accidentelles, et elle manquerait de (...)
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Ghyka: Sortilèges du Verbe - INTRODUCTION
16 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroSortilèges du Verbe, par Matila C. Ghyka. Gallimard, 1949
In principio erat Verbum.
Tout le monde, pour parler ou écrire, se sert de mots, c’est-à-dire de signes ou de symboles phonétiques ou graphiques; certaines personnes en plus aiment les mots pour eux-mêmes, comme ils aimeraient les chats ou les poteries chinoises.
J’avoue tout de suite que j’appartiens précisément à cette catégorie d’amants du verbe en soi; c’est ma seule excuse pour la présentation de cet essai, n’étant ni philologue ni (...) -
Plotino - Tratado 34,1 (VI, 6, 1) — Sobre os Números — Preliminares
19 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-3: Preliminares Cap 1, 1-8: A multiplicidade Cap 1, 8-29: A grandeza Cap 2-3: A ilimitação
Míguez
l. ¿Consiste acaso la multiplicidad en una separación del ser uno y es la infinitud otro alejamiento total por el “hecho de que la multiplicidad resulta innumerable? ¿Es necesario, pues, por ello que la infinitud sea el mal y que nosotros mismos seamos malos, cuando somos multiplicidad? Porque entendemos como multiplicidad para una cosa la imposibilidad de que esa cosa se concentre en (...) -
Plotino - Tratado 26,1 (III, 6, 1) — Primeiras questões concernentes à passividade
18 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Primeiras questões concernentes a passividade 1-2: As sensações não são afeições, mas atividades 3-6: As afeição supõem corpos, os julgamentos a alma 6-16: O julgamento é uma espécie de impressão? A alma pode ser alterada? 15-18: Anúncio da questão: o que é a "parte passiva da alma"? 18-25: O vício e as "paixões da alma" modificam a alma? 25-37: Sim, se a alma é um corpo; não, se a alma é uma realidade sem grandeza. Se a alma é uma razão ou um número, ela será dita passiva por analogia com o mundo (...)
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Plotino - Tratado 30,9 (III, 8, 9) — Como o Intelecto contempla
17 de maio, por Cardoso de CastroCapítulo 8-11: O Intelecto contempla o Uno. Cap. 8 O Intelecto é a primeira contemplação viva, desdobrada desde o Uno Cap. 9,1-39 Como o Intelecto contempla Cap. 9,39-cap. 10 O Uno é princípio e poder de todas as coisas Cap. 11 O Intelecto deseja e alcança o Bem
Míguez
9. Ese es el carácter de la inteligencia y ésa es también la razón por la cual no es lo primero. Conviene que exista más allá de ella una realidad que ya proclaman los razonamientos precedentes, porque, ante todo, la multiplicidad es (...) -
Plotino - Tratado 44,13 (VI, 3, 13) — Sobre o número
18 de junho, por Cardoso de CastroIgal
13 Pues bien, se ha dicho acertadamente que la cuantidad continua se distingue de la discreta porque en aquella el límite es común, y en ésta, propio. Una división ulterior dentro del número se basa en que unos son impares y otros pares. Las divisiones ulteriores de cada una de estas dos clases, si las hay, o hay que dejárselas ya a los que se ocupan del número o son divisiones aplicables a los números aritméticos, no ya a los que están en las cosas sensibles. Pero si la mente distingue entre (...) -
apeiron
24 de marçoápeiron: não limitado, indefinido, infinito, indeterminado
1. A arche de todas as coisas era, de acordo com Anaximandro, o apeiron, o não limitado. O termo é susceptível de várias interpretações que dependem de como se entende o limite (peras) que está a ser negado na palavra composta. Aristóteles inclui na sua Física, numa extensa discussão, os vários significados da palavra (202b-208a), alguns dos quais, a infinidade espacial, podem ser rejeitados como sendo anacrônicos em relação ao pensamento de (...) -
chronos
24 de marçochronos: tempo
1. O tempo como personificação, Chronos, aparece nas cosmogonias quase míticas antes de conquistar um lugar nas cosmologias filosóficas. Chronos em vez de Kronos, o pai de Zeus, foi uma substituição bastante vulgar (ver Plutarco, De Iside 32), e o primeiro a tê-la feito deve ter sido o protofilósofo do século vi, Ferecides (D. L. I, 119). Fosse quem fosse que a originou, um Tempo poderoso é um elemento principal nos poetas (cf. Píndaro, 01. II, 17 e fr. 145), e particularmente nos (...) -
dynamis
24 de marçodynamis: capacidade ativa e passiva, daí 1) potência e 2) potencialidade
1. As «potências» fazem a sua primeira aparição com Anaximandro, não, como mais tarde, como qualidades de coisas, mas como as próprias coisas; opostos (ver enantia) que se diferenciam a partir do apeiron: o quente e o frio (Diels, frg. 12A10) e têm quase o estatuto de elementos. Com Anaxímenes (Diels, frgs. 13A5, A7, BI) começou a distinção entre as substâncias (terra, fogo, água) e as suas qualidades («potências»), quente e frio. (...) -
de Castro: natureza
7 de janeiro, por Cardoso de CastroAntes de se destacar entre as ideias sobre a Natureza, àquela que promoveu a “matematização da Natureza”, é preciso focalizar o termo Natureza, em suas distintas e originais acepções.
C.S. Lewis, professor de inglês medieval e renascentista na Universidade de Cambridge, percorre em um de seus livros menos conhecido o labirinto de sentidos e usos de algumas palavras inglesas, reencontrando suas genealogias e seus “termos ancestrais” - vocábulos gregos, latinos e ingleses em seus sentidos originais. (...) -
kinoun
24 de marçokinoún: motor, agente, causa eficiente
1. O problema de um agente externo ou arche para o movimento não o é para os primeiros physikoi, dado que no seu ponto de vista vitalístico a kinesis era inerente às coisas (ver kinesis 1). Mas uma vez que Parmênides negara que a kinesis fosse um atributo do verdadeiro ser, o fenômeno óbvio do movimento no mundo físico tinha de ser explicado pelo recurso a um motor externo que daria, pelo menos, o ímpeto inicial para a kinesis.
2. A primeira tentativa neste (...) -
Platão: eidos
24 de março6. A origem da teoria deve ser procurada mais na fonte. Sócrates estivera interessado em definir qualidades éticas (ver Metafísica 987b), provavelmente como reação contra o relativismo sofistico (ver nomos), e há razão para acreditar que os eide platônicos eram versões hipostasiadas precisamente dessas definições (logoi; ver Fédon 99e, Metafísica 987b, e comparar a conexão com a predicação, infra). De fato, nos «Diálogos Socráticos» pode ver-se o próprio Sócrates movendo-se em tal direção (ver Lísias 219d, (...)
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stoicheion
24 de marçostoicheíon: letra do alfabeto, corpo primário, elemento
1. A comparação dos corpos básicos do mundo físico com as letras do alfabeto, e assim, por implicação, a introdução do termo stoicheíon na linguagem da filosofia remonta provavelmente aos atomistas. Neste contexto a comparação é válida dado que as letras, como os atoma, não têm significado próprio, mas, manejando a sua ordem (taxis) e posição (thesis), é possível construí-los em agregados com significados diferentes (Aristóteles, Metafísica 985b; De gen. (...) -
Plotino - Tratado 34,2 (VI, 6, 2) — O Ilimitado
18 de junho, por Cardoso de CastroCap 2-3: A ilimitação
Míguez
2. ¿Qué queremos decir al hablar de "un número infinito" ? En primer lugar, ¿cómo podría este infinito ser un número, si es infinito? Porque es indubitable que no hay una serie infinita de cosas sensibles ni puede llegarse, cuando se las cuenta, a un numero verdaderamente infinito. Llegaríamos; si acaso, a un número doble o múltiple y en un punto terminaríamos la cuenta y eso aunque nos extendiésemos a lo porvenir o mirásemos al pasado, pues aun reunido con lo anterior (...) -
Plotino - Tratado 34,3 (VI, 6, 3) — O Ilimitado
18 de junho, por Cardoso de CastroMíguez
3. Mas, ¿cómo concebir entonces la realidad de este infinito? Porque lo que tiene existencia y es, queda ya incluido en el número. Pero, si en los seres se da realmente la multiplicidad, ¿cómo pensar que esta multiplicidad sea un mal? Diríamos a esto que la multiplicidad de los seres tiene en sí misma cierta unidad, lo que impide que sea multiplicidad en absoluto. Lo que es múltiple es menor que la unidad por el hecho mismo de su multiplicidad; de ahí que sea también inferior a lo que es (...) -
Plotino - Tratado 34,4 (VI, 6, 4) — Sobre o número inteligível
18 de junho, por Cardoso de CastroMíguez
4. En cuanto a los números, hemos de considerar cómo se dan en lo inteligible: ¿se añaden acaso a las demás formas o quizás las acompañan siempre? Como quiera que el ser es de tal modo que constituye el primer inteligible, tenemos ya dada la noción de unidad. Luego, al tomar en consideración el movimiento y el reposo que provienen de él nos formamos la idea del número tres y, de la misma manera, de cada uno de los-otros números. ¿O es que nosotros nos equivocamos? Una unidad viene engendrada por (...) -
Plotino - Tratado 34,5 (VI, 6, 5) — Hipóteses: o número como noção; o número como acidente
18 de junho, por Cardoso de CastroMíguez
5. ¿Cuál es, pues, la naturaleza del número? ¿Es algo así como un acompañamiento que se advierte como añadido a cada esencia? Porque, por ejemplo, hombre es un hombre, es ser, un ser, todos y cada uno de los inteligibles y el número de modo total. Pero, ¿cómo el número dos y el número tres, y cómo todas las formas una a una, y el número considerado de esta manera, se reuniría en la unidad? Porque lo que así se daría sería desde luego una multitud de unidades, pero ninguna de ellas, salvo el uno (...) -
Plotino - Tratado 34,6 (VI, 6, 6) — O número como existindo em si
18 de junho, por Cardoso de CastroMíguez
6. Pero si se da fuera de los objetos un uno en sí y una década en sí y si los objetos inteligibles poseen además de su ser característico la condición de unidades, o de diadas, o de tríadas, ¿cuál será la naturaleza de los números y cómo estará constituida? Conviene, claro es, que pensemos su producción de una manera racional.
Hemos de estimar ante todo que la esencia de las formas no toma realidad por el hecho de que un ser que piensa la haya concebido; porque es indudable que con este acto la (...) -
Plotino - Tratado 34,8 (VI, 6, 8) — O número está no Ser, antes do Pensamento e da Vida
18 de junho, por Cardoso de CastroMíguez
8. He aquí, por tanto, un ser primero y que existe por sí mismo. Ese ser posee inteligencia y esencia, y decimos de él que posee en absoluto todos los seres vivos, todos los números, lo justo en sí, lo bello en sí y todas las demás cualidades por el estilo. (Decimos también que hombre en sí, número en sí y justo en sí los posee de manera diferente.) Vamos a considerar el sentido de cada uno de estos términos, en la medida en que podamos acercamos a ellos.
En primer lugar, prescindiremos de toda (...)