Extrait de Paul Arnold, Ésotérisme de Shakespeare, Mercure de France, 1955.
Jean Trithème, abbé de Spanheim, mourut en 1516, vingt ans après Pic de la Mirandole. Il avait été, autant que l’Italien, un maître incontesté en « l’art » occulte ; et il avait initié à sa haute science Paracelse et Cornélius Agrippa. Sous la protection de l’empereur Maximilien, et parfois pour répondre à ses questions, il avait écrit plusieurs traités qui font date dans l’histoire du cabalisme. Héritier d’une longue tradition, il (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > allegoria / alegoria / allegory / allégorie
allegoria / alegoria / allegory / allégorie
gr. ἀλληγορία, αλληγορίες, allêgoría: interpretação alegórica, exegese. Etimologicamente deriva do verbo gr. allegorien, ele mesmo composto de allos "outro", e de agoreuein, "falar" (em uma assembleia), quer dizer, empregar outros termos (que os termos próprios). Como figura da retórica, a alegoria se caracteriza por dois traços: 1) aquele de um duplo sentido — próprio e figurado —, o segundo sendo latente e devendo ser descoberto sob o primeiro, único explícito; 2) aquele de sua posterior oposição ao símbolo, no sentido que toma este termo a partir do século XIX. [Notions Philosophiques ]
Matérias
-
Arnold : ILLUMINISME ET CABALISME AUX XVIe ET XVIIe SIÈCLES
23 de janeiro de 2010, por Cardoso de Castro -
Duhem: Structure de l’oeuvre (Tomes I-III)
22 de agosto de 2008, por Cardoso de CastroLA COSMOLOGIE HELLÉNIQUE CHAPITRE PREMIER: L’ASTRONOMIE PYTHAGORICIENNE I. Pour l’histoire des hypothèses astronomiques, il n’est pas de commencement absolu.— L’intelligence des doctrines de Platon requiert l’étude de l’Astronomie pythagoricienne. II. Ce que l’on soupçonne des doctrines astronomiques de Pythagore. III. Le système astronomique de Philolaus IV. Hicétas et Ecphantus CHAPITRE II LA COSMOLOGIE DE PLATON I. Les quatre éléments et leurs idées II. Le plein et le vide selon les Atomistes III. (...)
-
Daniélou: ORIGÈNE ET LE MILIEU PHILOSOPHIQUE
13 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait d’Origène, par Jean Daniélou. La Table Ronde, 1948.
Les chapitres précédents nous ont montré que la vie et la pensée d’Origène plongeaient dans la communauté chrétienne, dans sa foi, dans ses sacrements, dans son idéal de sainteté. Mais, par ailleurs, la pensée d’Origine s’est aussi définie en fonction de la philosophie grecque de son temps. Nous avons vu dans quelles circonstances Origène a été amené à étudier la philosophie. Ce n’est pas, comme Justin ou Clément, un philosophe converti au (...) -
CYRANO DE BERGERAC PHILOSOPHE HERMÉTIQUE
13 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroLes Cahiers d’Hermès. Dir. Rolland de Renéville. La Colombe, 1947
Certes, nous ne ferions pas une constatation particulièrement originale, si nous disions que la littérature a totalement transformé la figure de Cyrano de Bergerac, en lui assurant la faveur du grand public, dans une réputation quasi universelle. Ainsi par les moyens les plus divers, la Vérité est-elle imposée aux hommes, même dans le clinquant des tréteaux, dans l’enthousiasme tapageur des foules, toujours prêtes à s’émouvoir et à (...) -
Platonismo de Gregorio de Nissa
29 de marçoVIDE Gregorio Nissa Platonismo - JEAN DANIÉLOU - PLATONISMO E TEOLOGIA MÍSTICA Excertos da tese de doutorado de Maria Cândida Monteiro de Pacheco
No horizonte filosófico da época é comum ao pensamento pagão e cristão o reconhecimento unânime do valor e do predomínio do platonismo.
Desde o século II, o platonismo é assumido pelo pensamento cristão como propedêutica à Revelação. O itinerário espiritual de S. Justino é, neste campo, particularmente revelador, definindo uma posição que será válida por mais (...) -
Repercussões dos Manifestos RC
28 de marçoRepercussão dos Manifestos Na época, esses avisos despertaram um interesse exaltado, e muitos esforçaram-se por entrar em contato com os Rosa-Cruz - Irmãos R.C. por cartas, apelos impressos e panfletos. Uma torrente de trabalhos impressos irrompe desses manifestos, respondendo ao convite feito por aqueles que os escreveram, a fim de se comunicarem e cooperarem no trabalho da Ordem. Contudo, os apelos ficaram sem resposta. Os Irmãos — se existiam — pareciam invisíveis e impérvios às solicitações (...)
-
Gnosticismo Ovelha Perdida
29 de marçoRoberto Pla: Evangelho de Tomé - Logion 107; Evangelho de Tomé - Logion 93
Mas quem são essas ovelhas perdidas que a Jesus preocupa? Mateus dá alguma informação sobre elas e convém revisá-la, pois Jesus se refere à ovelha perdida “entre cem”, e explica o satisfação pela ovelha “encontrada”, pois não é vontade do Pai celestial que se perca um destes “pequeninos”.
Que as ovelhas são os "elakistos - pequeninos", resulta evidente segundo o texto de Mateus. Os "elakistos - pequeninos" são, segundo isto, uma (...) -
Barbuy: Filosofia platônica
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 77-78.
Platão havia separado a Dialética de todos os outros conhecimentos, tomando a Filosofia como iluminação e inspiração; o filósofo, segundo Platão, é aquele cujas disposições inatas levam facilmente para a Ideia de cada ser; e a filosofia é o nome de um estado peculiar de entusiasmo e inspiração que faz intuir a essência transcendental das aparências ilusórias. Essas aparências são os objetos das ciências particulares, (...) -
Baudrillard (SS) – cultura e simulacro
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroBAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Tr. Maria João da Costa Pereira. Lisboa: Relógio d’água, 1991
português
Se outrora pudemos tomar pela mais bela alegoria da simulação a fábula de Borges em que os cartógrafos do Império desenham um mapa tão detalhado que acaba por cobrir exactamente o território (mas o declínio do Império assiste ao lento esfarrapar deste mapa e à sua ruína, podendo ainda localizar-se alguns fragmentos nos desertos – beleza metafísica desta abstração arruinada, testemunha de um (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:184-188) – mitologia grega e physiomythia
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 184-188]
A Física (que certamente começou além dela, numa metafísica com traços semelhantes aos de determinados mitos teocosmogónicos) é a primeira filosofia que a religião grega veio a ser. Por conseguinte, a mitologia grega é a mitologia emergente de uma religião, a cuja essência pertence o vir a ser, em primeiro lugar, uma física (ou melhor: uma physiomythia), i. é, certa imagem da natureza. (...) -
Tatakis: L’homme selon Maxime
25 de setembro de 2007, por Cardoso de CastroExtrait de « Histoire de la Philosophie », Fascicule supplémentaire - La Philosophie Byzantine, de Basile Tatakis
Avant de saisir le rythme mystique dans l’univers, Maxime le sentit au dedans de l’homme. Ses idées sur l’âme constituent, en effet, le point central de sa pensée ; la nature qu’il lui confère, conduit, d’une part, à une certaine théorie de la connaissance, à l’intuition, à l’élévation de l’homme jusqu’à Dieu, à la déification et même jusqu’aux interprétations allégoriques et mystiques de (...) -
de Castro: a noção de "meio geográfico
8 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroTextos associados à antiga versão da minha tese de doutorado em Geografia (UFRJ, 1999)
A Geografia parece se assentar em uma posição privilegiada . Levando em conta a divisão clássica da Geografia em "Física" e "Humana", percebe-se de imediato o "combate" para a consecução de um empreendimento epistemológico comum, à semelhança do proposto por Bruno Latour, ou seja uma Geografia que se ordene segundo um empreendimento epistemológico que reúna dois eixos de investigação, o Físico e o Humano, ou em (...) -
Sanai: les aveugles et la question sur l’éléphant
12 de maio de 2018, por Cardoso de CastroFrançais
Il y avait une grande ville dans le pays de Ghūr, dans laquelle tous les gens étaient aveugles. Un certain roi passa près de cet endroit, amenant sa armée et campant dans la plaine. Il avait un grand et magnifique éléphant pour remplir sa pompe et susciter la crainte, et attaquer au combat. Un désir s’éleva parmi le peuple de voir cet éléphant monstrueux, et un certain nombre d’aveugles, comme des imbéciles, le visitèrent, chacun courant dans sa hâte pour découvrir sa forme et sa forme. Ils (...) -
Winandy: AUTPERT, SUR LA MÈRE DES ÉLUS
10 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroAmbroise Autpert. Moine et théologien, par Dom Jacques Winandy. Plon, 1953
Les sermons d’Autpert sur la Vierge sont les premiers en date de la littérature latine chrétienne. Celle-ci, sans doute, avait commenté bien avant lui des textes évangéliques dans lesquels la personne de Marie tient une grande place. Mais les orateurs chrétiens n’avaient pas encore employé directement leur éloquence à magnifier la Mère de Dieu. Et nul d’entre ceux auxquels il était arrivé de parler d’elle ne l’avait fait avec (...) -
Clemente de Alexandria Tixeront
29 de marçoLivros no Internet Archive According to a tradition cited by Eusebius, St. Mark is the founder of the Church of Alexandria. Between St. Mark and Bishop Demetrius, who governed that church in 221, Julius Africanus counts ten bishops. Valentine, Carpocrates, and Basilides went out from Alexandria to establish their dissident sects, a circumstance which alone implies that, already in the middle of the second century, the intellectual activity there was intense. A catechetical school had been (...)
-
UNE EXPÉRIENCE FONDAMENTALE (Extraits)
14 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroChaque fois que l’Aube paraît, Paris, Gallimard.
Un jour, je décidai d’affronter le problème de la mort elle-même; je mettrais mon corps dans un état aussi voisin que possible de la mort physiologique, mais en employant toute mon attention à rester éveillé et à enregistrer tout ce qui se présenterait à moi. J’avais sous la main du tétrachlorure de carbone, dont je me servais pour tuer les coléoptères que je collectionnais.
Le résultat fut toujours exactement le même, c’est-à-dire qu’il dépassa et (...) -
Agamben (E:198-202) – Eros – herói – demônio
29 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroAGAMBEN, Giorgio. Estâncias - a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Tr. Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007, p. 198-202
Não é fácil precisar em que momento o “demônio aéreo” de Epinómis, de Calcídio e de Pselo acaba identificado com o “herói” ressuscitado pelos antigos cultos populares. Segundo uma tradição que Diogenes Laércio faz remontar a Pitágoras, certamente os [198] heróis já apresentam todos os traços da demonicidade aérea: eles habitam no ar e agem sobre os homens (...) -
VLADIMIR JANKÉLÉVITCH : LE NOCTURNE
1º de fevereiro de 2009, por Cardoso de CastroLe Romantisme allemand. Org. Albert Béguin. Cahiers du Sud, 1949
Favorable minuit, je te salue. (Young, XIIe Nuit.)
Savez-vous quelque chose sur la nuit, monsieur le comte ? (VlLLIERS DE l’ISLE-ADAM, Isis.)
Pascal, apostrophant Descartes, s’écrie, non sans cynisme : « Qu’on ne nous reproche donc point le manque de clarté, puisque nous en faisons profession. » La philosophie de Descartes commence avec l’évidence la plus aiguë, et celle de Pascal, au contraire, dans les ténèbres de la nuit, « depuis (...) -
Rocha Pereira: Mito de Er
13 de janeiro, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017, p. XXXIX-XLII.
A réplica às grosseiras doutrinas de felicidade vai ser dada sob a forma de um mito - processo literário que estava fortemente enraizado na tradição grega, quer na épica, quer na lírica, e que surge nos diálogos, a substituir a discussão dialética, quando se passa da esfera do certo para a do provável . Expor desta forma doutrinas escatológicas foi, além disso, praticado mais vezes por (...) -
Bouillet: PORPHYRE - VIE DE PLOTIN (SOMMAIRE).
25 de março de 2008, por Cardoso de CastroTraduction française de M.-N. Bouillet - Tome I
VIE DE PLOTIN
(§ I-III) Plotin ne voulait pas donner de détails sur sa famille et sa patrie, par dédain des choses terrestres. Il naquit [à Lycopolis*] la treizième année du règne de Septime-Sevère [205 après J.-C.s], et mourut de la peste en Campanie, à l’âge de soixante-six ans, ayant auprès de lui un seul de ses disciples, Eustochius, la deuxième année du règne de Claude II [270]. A l’âge de vingt-huit ans, il commença à suivre les leçons d’Ammonius (...)
Notas
- Adumbratio 1
- ainigma
- Alegoria Totalitária
- Alleau Alegoria
- Alleau Mitos
- allegoria
- allegoria
- Apócrifo de João Adão
- Borella Signo
- Brun: A Alegoria da Caverna
- Burkert Cultos
- Cabelos
- Caverna
- Cristianismo Oriental
- douleia
- Esposo-Esposa
- Estatuto da Alegoria
- Eudoro de Sousa (MHM:159-160) – loucura
- Eudoro de Sousa: Parmênides — Revelação do Ser
- Eudoro de Sousa: Poema de Parmênides — interpretações contextuais