Míguez
1- ¿Es el amor un dios, un demonio o una pasión del alma? ¿Hay un amor que es un dios o un demonio, y otro que es una pasión? Conviene examinar en qué consiste cada una de estas especies de amor, considerando a tal efecto las opiniones de los hombres y las de los filósofos en torno a esta cuestión. Recordemos sobre todo los pensamientos del divino Platón, que escribió muchas cosas sobre el amor en varias de sus obras. Dice (Platón) que el amor no es sólo una pasión que nace en las (…)
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aition / αἴτιον / aítion / aitía / causa / causação / culpa / anaitios / responsabilidade / ἐξαρτῶ / exarto / dependência / depender / Pratityasamutpada / originação dependente / satkaryavada / asatkaryavada
gr. αἴτιον, aítion (ou aitía): culpabilidade, responsabilidade, causa. O conhecimento de uma coisa, qualquer que seja, supõe que se possa lhe atribuir uma causa, cuja definição permitirá não somente explicar porque esta coisa é o que ela é, mas ainda compreender porque esta coisa é o que ela é, o que é sua razão de ser. (Luc Brisson )
gr. ἐξαρτῶ, exarto = depender, dependência
O oposto de satkaryavada na filosofia indiana é asatkaryavada, que geralmente é sustentado pelo budismo, e; a visão oposta ou oposta à vivartavada (dentro da estrutura de satkaryavada) é a teoria da transformação sustentada pelo sistema. Temos então:
satkaryavada | asatkaryavada |
o efeito preexiste na causa | o efeito existe independentemente da causa |
Advaita e Samkhya | Budismo, Mimansa, Nyaya-Vaisesika |
vivarta-vada | parinama-vada |
Advaita | Samkhya |
o efeito é pura ‘aparência’ | o efeito é uma verdadeira ‘transformação’ |
[Deutsch ]
Matérias
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Plotino - Tratado 50,1 (III, 5, 1) — O amor como paixão da alma
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 38,30 (VI, 7, 30) — Mistura de prazer e inteligência
27 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
30. ¿Conviene, por tanto, que mezclemos el placer al bien y que consideremos la vida como imperfecta? ¿O nos conviene ver ahora, aplicándonos por completo al Bien, si la vida es la contemplación de las cosas divinas y de su principio? 1
Cuando pensamos que el Bien descansa en la inteligencia como sujeto y en el sentimiento del alma como resultado de la actividad inteligente, no queremos afirmar con ello que el fin o el bien sea la reunión de ambos, esto es, que la Inteligencia sea (…) -
Plotino - Tratado 39,4 (VI, 8, 4) — Objeção: não é possível conceder a liberdade aos seres inteligíveis
8 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução
4. — Pode-se se perguntar no entanto como o que advém segundo nosso desejo [orexis] será uma livre disposição de si [exousia], se é verdade que o desejo é levado para o que é exterior e se encontra em estado de falta. Pois é o que é desejado que porta o desejo, mesmo se é levado para o que é bom [agathon]. Além do mais, a respeito do intelecto [noûs] ele mesmo uma dificuldade se apresenta: pode-se sustentar que ele possui a liberdade [eleutheria] e a capacidade de fazer [energon] (…) -
Plotino - Tratado 51,5 (I, 8, 5) — Como conferir os males secundários à matéria?
3 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroIgal
5 Pero si la carencia del bien es causa de que vea la tiniebla y se junte con ella, el mal del alma estará en la carencia, y ése será el primario — concedamos que la tiniebla sea el secundario — , y la naturaleza del mal no estará ya en la materia, sino que será anterior aun a la materia.
No, el mal no está en cualquier clase de carencia, s sino en la total. Es un hecho al menos que quien carece del bien en poco no es malo, pues puede incluso ser perfecto al nivel de su propia (…) -
Plotino - Tratado 26,4 (III, 6, 4) — O que é a potência passiva (pathetikon)?
27 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroBaracat
4. Devemos investigar a chamada parte afectiva da alma. De certo modo, já falamos dela lá onde, a propósito de todas as afecções que se originam nas partes irascível e desiderativa, explicávamos como é cada uma; entretanto, ainda é preciso falando sobre ela, considerando, em primeiro lugar, o que dizemos ser a parte afectiva da alma. Com efeito, diz-se que, universalmente, é aquilo onde as afecções parecem constituir-se; e são afecções as que são seguidas por prazeres ou tristezas. (…) -
Plotino - Tratado 50,8 (III, 5, 8) — O jardim de Zeus: sequência da interpretação alegórica do Banquete
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
8- Pero, ¿quién es Zeus? ¿Y cuál es ese jardín, en el que, según nos dice (Platón), penetró Poros?. Afrodita era, para nosotros, el alma, y Poros la razón de todas las cosas. Mas, ¿qué hemos de entender por Zeus y su jardín? Por Zeus no hemos de entender el alma, ya que el alma, en nuestra opinión, es Afrodita. Acudamos, pues, para esto a las palabras de Platón, que en el Fedro llama a Zeus “el gran jefe” (del cielo) y en otros diálogos le concede, a mi juicio, el tercer lugar; con (…) -
Hume: identidade pessoal
12 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroDanowski
1 Há filósofos que imaginam estarmos, em todos os momentos, intimamente conscientes daquilo que denominamos nosso EU [our SELF] ; que sentimos sua existência e a continuidade de sua existência; e que estamos certos de sua perfeita identidade e simplicidade, com uma evidência que ultrapassa a de uma demonstração. A sensação mais forte, a paixão mais violenta, dizem eles, ao invés de nos distrair dessa visão, fixam-na de maneira ainda mais intensa; e, por meio da dor ou do prazer (…) -
Plotino - Tratado 1,7 (I,6,7) - A visão bem-aventurada: união da alma ao belo e ao bem
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat
7. É preciso, então, ascender novamente ao bem, ao qual toda alma almeja. Se alguém o viu, sabe o que digo , como ele é belo. Ele é desejável por ser bom e o desejo tende a ele, mas a obtenção do bem é para aqueles que se alçam ao superior, que estão convertidos e que se despem do que vestimos ao decair – assim como para aqueles que se alteiam aos ritos sagrados dos templos há purificações, despojamentos das vestes de antes e o avançarem nus –, até que, ultrapassado na ascensão (…) -
Schelling: organismo e mecanismo
16 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroQual o propósito deste tratado e por que traz em seu pórtico esse título, o leitor ficará sabendo se tiver disposição ou curiosidade para ler o todo.
Somente sobre dois pontos o autor julga necessário explicar-se antecipadamente, para que este ensaio não venha, eventualmente, a ser acolhido com preconceito.
O primeiro é que nenhuma unidade artificial de princípios foi procurada ou visada neste escrito. Tanto a observação das alterações naturais em sua universalidade quanto a do progresso (…) -
Plotino - Tratado 47,11 (III, 2, 11) — As razões produzem tudo, mesmo os males
27 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
11- ¿Hemos de atribuir a la naturaleza y a la sucesión de las causas el que cada cosa sea así y tan bella como es posible? Contestaremos que no y que la razón lo hace todo con plena soberanía y voluntad. Esa razón obra de acuerdo consigo misma cuando produce los seres malos, porque no quiere realmente que todos los seres sean buenos.
Comparémosla con el artista que no sólo tiene que pintar los ojos del animal ; pues de igual modo, la razón no crea sólo seres divinos, sino que hace (…) -
Espinosa (Ética) – Corpo, Mente, Natureza, Perenidade, Afetos, Paixões, Razão, Virtude, Ser, Imortalidade, Felicidade
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroO CORPO DO HOMEM
O corpo humano compõe-se de muitos indivíduos (de diversa natureza), cada um dos quais é muito complexo.
Entre os indivíduos de que se compõe o corpo humano, alguns são fluidos, outros macios, outros por último são duros.
Os indivíduos componentes do corpo humano, e por conseguinte o corpo humano mesmo, é afetado de muitos modos pelos corpos externos.
O corpo humano necessita para conservar-se de outros muitos corpos, pelos quais se regenera, por assim dizer, (…) -
Schopenhaeur (MVR1:156-158) – corpo e vontade
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroDe fato, a busca da significação do mundo que está diante de mim simplesmente como minha representação, ou a transição dele, como mera representação do sujeito que conhece, para o que ainda possa ser além disso, nunca seria encontrada se o investigador, ele mesmo, nada mais fosse senão puro sujeito que conhece (cabeça de anjo alada destituída de corpo). Contudo, ele mesmo se enraíza neste mundo, encontra-se nele como INDIVÍDUO, isto é, seu conhecimento, sustentáculo condicionante do mundo (…)
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Plotino - Tratado 22,4 (VI, 4, 4) — A multiplicidade dos intelectos e das almas
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroIgal
4. ¿Cómo, pues, hablamos de un ser y de una pluralidad de seres? ¿Cómo es concebible la existencia de muchas inteligencias y de muchas almas, si el ser que se da en todas partes es uno y lo mismo la inteligencia y el alma? Admitimos, sin embargo, que existe diferencia entre el alma del universo y las otras almas. Y, con todo, parece que contra ello testimonia nuestra argumentación que, si alguna fuerza tiene, no llega a persuadirnos cuando el alma formula la opinión de que el ser es (…) -
Schopenhauer (SFM:50-53) – desconstrução da fundamentação da moral kantiana
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroA censura que se coloca, em primeiro lugar e diretamente, à fundamentação da moral dada por Kant é que esta origem da lei moral é impossível em nós porque pressupõe que o homem chegue, por si só, à ideia de procurar e de informar a respeito de uma lei para sua vontade, de ter de submeter-se a ela e conformar-se com ela. Isto, porém, não poderia ter vindo sozinho à sua cabeça, mas, quando muito, só depois que uma outra instigante motivação moral, positiva e real, anunciando-se por si mesma e (…)
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Cassirer: A CRISE NO CONHECIMENTO DO HOMEM SOBRE SI MESMO
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroAntropologia Filosófica Ernst Cassirer Trad. Vicente Felix de Queiroz Editora Mestre Jou 1972
Parece ser universalmente admitido que a meta mais elevada da indagação filosófica é o conhecimento de si próprio. Em todos os conflitos travados entre as diferentes escolas filosóficas, este objetivo permaneceu invariável e inabalado: revelou-se o ponto de Arquimedes, o centro fixo e imutável, de todo pensamento. Nem mesmo os mais céticos pensadores negaram a possibilidade e a necessidade do (…) -
Plotino - Tratado 9,9 (VI, 9, 9) — A vida verdadeira é na união com o Uno
26 de março de 2022, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
9. Nesta dança, vê-se a fonte da vida, a fonte do intelecto, o princípio disto que é, a causa do bem, a raiz da alma, sem que estas coisas se escoam dele em o diminuindo; pois não é uma massa, ou então as coisas que engendra seriam corruptíveis. De fato, elas são eternas, porque seu princípio permanece no mesmo estado sem se dividir entre as coisas que engendra, mas em conservando sua integralidade. Eis porque estas coisas permanecem no mesmo estado. Por exemplo, se (…) -
Schopenhauer (MVR2:763-766) – Vontade de Vida
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroNa conclusão de minha exposição, gostaria ainda de dar lugar a algumas considerações sobre a minha própria filosofia. — Como já disse, ela não tem a pretensão de explanar a existência do mundo a partir dos seus últimos fundamentos: antes, detém-se nos fatos da experiência externa e interna, tais como são acessíveis a cada um, e demonstra a sua verdadeira e profunda coerência, sem no entanto ir para além desses fatos na direção de coisas extramundanas e suas relações com o mundo. Minha (…)
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Plotino - Tratado 48,1 (III, 3, 1) — As razões são o ato de uma alma total
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1- ¿Qué hemos de pensar, por tanto, de estas cosas? Afirmaremos que la razón universal lo comprende todo, tanto los males como los bienes, pues unos y otros son partes de ella. Y no porque la razón los produzca, sino porque los tiene consigo. Las razones son el acto de un alma universal, y las partes (de estas razones) son el acto de las partes (de esta alma). Siendo así que esta alma única tiene partes, las razones también contarán con ellas e, igualmente, las obras de estas (…) -
Plotino - Tratado 47,1 (III, 2, 1) — Existe uma providência que governa o universo
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1- El atribuir a un hecho casual y fortuito la existencia y la ordenación del mundo es algo verdaderamente absurdo y propio de un hombre incapaz de pensar y de percibir . Ello es claro antes de todo razonamiento y serían suficientes para probarlo razones que estuviesen bien fundadas. ¿Cuál es, sin embargo, el modo como nacen y se producen las cosas, algunas de las cuales resultan no estar de acuerdo con la recta razón y nos hacen dudar de la providencia? ¿No es así que llegamos a (…) -
Plotino - Tratado 38,20 (VI, 7, 20) — Em qual sentido o Bem é um objeto de desejo para a alma?
27 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
20. Como ya no confiamos en los deseos para determinar la esencia y la cualidad del bien, ¿debemos acudir al juicio y a las oposiciones cualitativas que ofrecen las cosas, como orden y desorden, proporción y desproporción, salud y enfermedad, forma y falta de ella, esencia y disolución y, en general, persistencia y desaparición? ¿Quién podría dudar que el primer término de cada pareja no se encuentre en la especie del bien? Si así es, colocaremos necesariamente del lado del bien las (…)