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Attar / Farid al-Din Attar
Farīd al-Dīn ʿAṭṭār, poeta persa, (v. 1142-1220)
Sua biografia é controversa, para alguns parece não ter nunca deixado sua cidade natal a noroeste do Irã, onde morreu, quando ele ainda era criança o grande poeta Omar Khayyam . Para outros, nasceu em Nichapour na época dos últimos Seldjoukides. Viveu treze anos em Meched, depois viajou muito pelos países muçulmanos, encontrando religiosos e místicos, na busca de um conhecimento mais profundo do sufismo. Estudo a arte médica.
Xiita, embora não pertencendo a nenhuma confraria religiosa, os sunitas o perseguiram acusando-o de heresia por um de seus poemas que louvava Ali e seus imãs; seu livro foi queimado e sua casa pilhada. Conseguiu por pouco se livrar da morte acabando seus dias em total retiro do mundo.
Attar faz parte deste grupo de místicos muçulmanos que não se associando a nenhum mestre vivo, buscavam a verdade em si mesmos, guiados por um anjo iniciador.
Dentre seus escritos destacam-se:
Nas palavras de Rumi : "Enquanto Attar percorreu pelo amor divino as sete cidades, eu Rumi , caminho ainda nos meandros de uma pequena ruela."
Destaques:
Matérias
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Attar (AP) – O califa e seus sete filhos
12 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait de « Anthologie persane (XIe-XIXe siècles)», par Henri Massé. Payot, 1950
Un homme qui avait parcouru l’univers, le cœur en désarroi, ses affaires troublées, pour chercher un ami qui avait disparu, me conta, le tenant de gens bien renseignés, qu’un calife était père, autrefois, de sept fils ; or chacun d’eux avait conçu de hauts desseins; ils ne renonçaient pas à la présomption ; en toute science qui existait de leur temps, chacun d’eux ressemblait à une perle unique. Comme ils étaient versés (...)
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Attar (CP:43-46) – Discurso da poupa aos pássaros
1º de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Assim que a poupa terminou o seu discurso, os pássaros puseram-se agitados, sonhando com a majestade e a glória daquele rei, e, tomados pela ânsia de tê-lo como seu próprio soberano, ficaram impacientes para partir. Fizeram, assim, seu projeto de viagem e resolveram ir juntos; cada qual tornou-se um amigo do outro e um inimigo de si mesmo.
Machado & Rizek
Todos os pássaros do mundo, tanto os conhecidos como os desconhecidos, reuniram-se e tiveram entre si estas palavras: “Não há no mundo (...)
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Silvestre de Sacy (Pend-nameh) – Le livre des conseils de Férid-Eddin Attar
8 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro
Pend-namèh, ou Le livre des conseils de Férid-Eddin Attar — trad. Silvestre de Sacy
Il y a déjà quelques années que j’ai fait imprimer dans le tome II des Mines de l’Orient, une traduction du Pend-nameh ou Livre des Conseils de Férid-eddin Attar. Cette traduction, faite dès l’année 1787, avait dû être publiée avec le texte persan, il y a trente ans, ainsi que je l’avais annoncé dans le tome I.er des Notices et Extraits des Manuscrits de ia Bibliothèque du Roi. Ce projet étant demeuré saps exécution, (...)
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Garcin de Tassy (Attar) – A poesia filosófica persa
1º de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Segundo os sufis afegãos, o vinho significa direção; sono, meditação nas perfeições divinas; perfume, a esperança do favor divino; o zéfiro, as explosões de graça; os beijos, os transportes de piedade. Os idólatras, os infiéis, os libertinos não são outros senão aqueles que possuem a verdadeira fé; seu ídolo é o criador, a taberna é o templo do amor divino; o taberneiro, o guia espiritual; a beleza é a perfeição da Divindade; os cachos e tranças de cabelo são a imensidão de sua glória; os lábios, os mistérios (...)
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Attar (CP:4-6) – Louvor a Deus
1º de outubro de 2022, por Cardoso de Castro
Se não podes fazer nada, não busques, pois, nada; tudo o que dizes não faz falta; não digas, pois, nada. O que dizes e o que sabes, eis o que és. Conhecer a si mesmo é existir cem vezes. Porém, deves conhecer Deus por Ele mesmo e não por ti. É Ele quem abre o caminho que conduz a Ele, e não a sabedoria humana. O conhecimento d’Ele não está ao alcance dos retóricos; o homem que possui energia e o que está desprovido dela são incapazes de alcançá-Lo.
Machado & Rizek
Ó Tu que estás no interior e no (...)
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Christopher Fremantle (A Busca) – A parábola da busca de Farid ud-Din Attar
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Notável resumo de Christopher Fremantle (desenhos de Rosemary Nott), publicado no livro "A Busca", org. por Jean Sulzberger
Desde os tempos bíblicos o símbolo do pássaro em pleno voo, liberando-se em outra dimensão, libertado das forças que prendem o homem à terra, tem sido central na literatura poética e mística do Oriente Próximo. Quando a Arca ainda oscilava sobre as águas, depois que apareceram os picos das montanhas, o corvo foi lançado ao ar e "voou de um lado para outro". Num mundo (...)