Com efeito, «coisas» só correlacionadas pelo lado de fora podem vir a ser «coisas» maiores, e essas «coisas» maiores ainda se podem correlacionar por fora com «coisas» muito maiores, mas a maior de todas as «coisas» que por semelhante processo se vem a constituir nunca virá a ser mundo, que não é «coisa», mas símbolo ou parte de um símbolo, algo por dentro correlacionado por um único aceno de um deus-acenante da mensagem de um Deus que, por ser Um, é o único Ser que junta toda a diversidade em qualquer universalidade. Universalidade, que é (con)versão na unidade, pertence só ao que pode chamar-se de «mundo», do mundo habitável e habitado por homens que falam o que merece dizer-se um «falar», o falar a linguagem que decifra o decifrável, nas cifras-mensagens trazidas pelos deuses. [EudoroMito:161]