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moral

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  

Primeira tese: não há em absoluto ações morais: elas são perfeitamente ilusórias. Não se trata apenas de que não se possa comprová-las (O que Kant  , por exemplo, admitiu, e também o cristianismo) — trata-se, antes, de que elas, pura e simplesmente, não são possíveis. Inventou-se uma oposição às forças propulsoras, mediante um mal-entendido psicológico, e acredita-se ter designado uma outra espécie delas; fingiu-se um primum mobile que, pura e simplesmente, não existe. Segundo o juízo que introduziu em geral a oposição “moral” e “imoral”, deve-se dizer: há apenas ações e intenções imorais.

Segunda tese: Toda essa diferenciação entre “moral” e “imoral” parte do pressuposto de que tanto as ações morais quanto as imorais são atos da livre espontaneidade, — em suma, do pressuposto de que há uma tal espontaneidade, ou, expresso de outro modo: do pressuposto de que o ajuizamento moral, em geral, diz respeito apenas a um gênero de intenções e ações, as ações e intenções livres.

Mas todo esse gênero de intenções e ações é puramente imaginário: o mundo no qual a norma moral está instalada simplesmente não existe – não há ações morais nem tampouco ações imorais. [NietzscheVP:786]


The existence, or half-existence, of Matter brings about the necessity of morality. The Divine perfection is above morality, is ’unmoral’; the purely material is below morality; morality is for man; man - being divine at his topmost pitch and ’human’ at the mean, and brute below that and merely vegetative below that and merely Matter in the lowest range of his nature -man, if he is to reach his good, the desired of every being, must ’what in him is dark illumine, what is low raise and support’, if he is to rise to the height of his great argument, become what his highest is, attain his eternally destined Term. (Stephen MacKenna  )
LÉXICO: moral