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Lilla Clemente Etica
domingo 20 de março de 2022
Ética
Alguns acadêmicos tanto do último como do atua século estudaram a visão ética de Clemente, e tentaram seja dar um esboço delas ou acentuar sua dependência do Estoicismo ou apontar seu caráter cristão, que segundo eles permanece incorrupto mesmo se a linguagem usada é algumas vezes tomada à filosofia grega.
Necessário exame das relações entre o pensamento ético de Clemente e o de Philon - Filon, do Médio -Platonismo e do Neoplatonismo.
Estas fortes influências direcionaram a estrutura geral do sistema ético de Clemente e seu clímax — o ideal da apatheia e da homoiosis theo ("à semelhança de Deus ").
Questões a serem examinadas:
- A doutrina da virtude em geral
- As quatro virtudes cardeais e suas relações com as diferentes partes da alma
- A doutrina do pathos
- O estágio ético inferior : a ética da metriopatheia em conexão com a máxima "viver de acordo com a natureza"
- O estágio ético superior: a ética da apatheia e o retrato do cristão perfeito ou gnsotike - gnostikos
- homoiosis theo ("à semelhança de Deus")
Alguns elementos muito próprios de Clemente também merecem ser reconhecidos, encontrando resposta as seguintes questões:
- há qualquer relação entre o papel que Cristo desempenha na ética de Clemente e no ideal ético de Philon e do Plotinus - Neoplatonismo?
- pode o papel de Cristo na ética ser visto como a contrapartida exata da função que Ele desempenha no lado teórico da gnosis? Se sim, não estamos já introduzidos na atmosfera da gnosis?
Encontram-se duas definições de virtude em duas passagens do Clemente de Alexandria Pedagogo - Pedagogo:
- "A virtude em si mesma, com efeito, é uma disposição da alma que se ajusta à razão, ao longo de toda a vida." (I.101.2)
- "Segundo parece, esquecemos que é só é rico quem possui as coisas de mais elevado preço: e as de mais elevado preço não são as pedras preciosas, nem o dinheiro, nem as vestimentas, nem a beleza corporal, senão a virtude, que é o Logos transmitido pelo Pedagogo para que o ponhamos em prática. Este Logos é quem repudia o luxo, quem exorta — como servidor — ao trabalho pessoal, e quem celebra a moderada frugalidade, filha da temperança. (III.35.2)