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Logia Jesus: agape - philia (Jo 15,9-17)

sexta-feira 12 de agosto de 2022

      

Jo 15,9-17

jn  .15.9 καθως [AS] ηγαπησεν [LOVED] με [ME] ο [THE] πατηρ [FATHER  ,] καγω [I ALSO] ηγαπησα [LOVED] υμας [YOU :] μεινατε [ABIDE  ] εν τη [IN] αγαπη τη [LOVE] εμη [MY.]

jn.15.10 εαν τας [IF] εντολας μου [MY COMMANDMENTS] τηρησητε [YE KEEP,] μενειτε [YE SHALL ABIDE] εν τη [IN] αγαπη μου [MY LOVE,] καθως [AS] εγω [I] τας [THE] εντολας του [COMMANDMENTS] πατρος μου [OF MY FATHER] τετηρηκα [HAVE KEPT,] και [AND] μενω [ABIDE] αυτου [HIS] εν τη [IN] αγαπη [LOVE.]

jn.15.11 ταυτα [THESE THINGS] λελαληκα [I HAVE SPOKEN] υμιν [TO YOU,] ινα η [THAT] χαρα η [JOY] εμη [MY] εν [IN] υμιν [YOU] μεινη [MAY ABIDE,] και η [AND] χαρα υμων [YOUR JOY] πληρωθη [MAY BE FULL.]

jn.15.12 αυτη [THIS] εστιν η [IS] εντολη η [COMMANDMENT] εμη [MY,] ινα [THAT] αγαπατε [YE LOVE] αλληλους [ONE ANOTHER,] καθως [AS] ηγαπησα [I LOVED] υμας [YOU.]

jn.15.13 μειζονα [GREATER] ταυτης [THAN THIS] αγαπην [LOVE] ουδεις [NO ONE] εχει [HAS,] ινα [THAT] τις την [ONE] ψυχην αυτου [HIS LIFE] θη [SHOULD LAY DOWN] υπερ των [FOR] φιλων [FRIENDS] αυτου [HIS.]

jn.15.14 υμεις [YE] φιλοι [FRIENDS] μου [MY] εστε [ARE] εαν [IF] ποιητε [YE PRACTISE] οσα [WHATSOEVER] εγω [I] εντελλομαι [COMMAND] υμιν [YOU.]

jn.15.15 ουκετι [NO LONGER] υμας [YOU] λεγω [I CALL] δουλους [BONDMEN,] οτι [FOR] ο [THE] δουλος ουκ [BONDMAN] οιδεν [KNOWS NOT] τι [WHAT] ποιει [IS DOING] αυτου ο [HIS] κυριος [MASTER.] υμας δε [BUT YOU] ειρηκα [I HAVE CALLED] φιλους [FRIENDS,] οτι [FOR] παν  τα [ALL THINGS] α [WHICH] ηκουσα [I HEARD] παρα του [OF] πατρος μου [MY FATHER] εγνωρισα [I MADE KNOWN] υμιν [TO YOU.]

jn.15.16 ουχ [NOT] υμεις [YE] με [ME] εξελεξασθε [CHOSE,] αλλ [BUT] εγω [I] εξελεξαμην [CHOSE] υμας [YOU,] και [AND] εθηκα [APPOINTED] υμας [YOU] ινα [THAT] υμεις [YE] υπαγητε [SHOULD GO] και [AND] καρπον [FRUIT] φερητε [YE SHOULD BEAR,] και ο [AND] καρπος υμων [YOUR FRUIT] μενη [SHOULD ABIDE;] ινα [THAT] ο τι αν [WHATSOEVER] αιτησητε [YE MAY ASK] τον [THE] πατερα [FATHER] εν τω [IN] ονοματι μου [MY NAME] δω [HE MAY GIVE] υμιν [YOU.]

jn.15.17 ταυτα [THESE THINGS] εντελλομαι [I COMMAND] υμιν [YOU,] ινα [THAT] αγαπατε [YE LOVE] αλληλους [ONE ANOTHER.] (Jo 15:9-17)

Mathew Fox

A partir da afirmação de Eckhart  , "Todas as virtudes que tenham sido exercidas por toda a raça   humana te pertencem tão perfeitamente como se tivesses as exercido tu mesmo — com efeito, até mais claramente e melhor", Mathe Fox que em tal existência nós mesmos estaríamos dando nascimento ao amor e ao Espírito Santo como o Filho faz. "O amor com o qual amamos é o Espírito Santo". Assim fazendo, estamos certamente dando nascimento a Deus  . Pois Eckhart não apenas diz "Deus é amor", mas que "amor é Deus". "Amor em seu nível mais puro e desprendido nada mais é que em si mesmo   Deus". Ele não distingue dualisticamente entre um amor para criaturas e um amor para Criador, como muitos teólogos   espiritualistas fazem. Ao invés, a diferença   em amor é dentre de nós mesmos. Se nosso amor é verdadeiramente aquele que desprende-se, então todo ato de amor, para com amigos e criaturas igualmente, partilha do Espírito Santo. Todo momento através do qual somos movidos para o amor é um momento no qual nada outro nos move a não ser   o Espírito Santo. Todo movimento   de amor é inspirado por Deus, Eckhart nos diz.

Eckhart investiga assim o que amor significa na frase de Jesus   no Evangelho de João, "amai-vos uns aos outros". Ele diz duas coisas sobre a experiência do amor humano que por sua vez aplicam-se a nossa experiência do amor divino. A primeira destas é que o amor é entre iguais. "Amor nunca estará em algo onde igualdade e unidade   estão. Onde não há igualdade — como entre um mestre e seu servo   — não há amor. Mas onde há igualdade — como entre esposo   e esposa — pode de fato haver amor. Verdadeiro amor, Eckhart nos diz, é verdadeira união  . "Quando um não é o outro" não pode haver qualquer amor, pois então "há dois   e aí encontramos deficiência". Amor é o fim das separações e dualismos. Esta lição aplica-se a nossa necessidade   de amar   nossos inimigos, como sugerido no Sermão da Montanha  , e também aplica-se ao amor de Deus para conosco. Como, diz Eckhart, "dois não podem manter-se um com outro", porque em tal situação "um deles" seria forçado a submeter seu ser, então o mesmo vale entre Deus e as pessoas. Não somos dois em nossa relação de amor com Deus mas um. Não somos mais humanos mas divinos. Assim Eckhart usou a analogia   do amor matrimonial para descrever como nosso amor — como aquele da vinha e das ramas — é com Deus. Se Deus é uma vinha divina e somos as ramas, também somos divinizados. [Passion for Creation]


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