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Conceitos (ennoiai, prolepsis, logoi)
quinta-feira 24 de março de 2022
Em Plotino o apelo a conceitos é ainda limitado. Ele fala da necessidade de empregar conceitos já disponíveis no intelecto para reconhecer instâncias de beleza (Enéada I, 6 , 3) ou bondade (Enéada V, 3 , 3) ou fogo (Enéada VI, 7 , 6). Ele também diz que a razão discursiva usa formas (eide) que tem em si mesmo, para passar julgamento (epikrisis) em imagens providas pela percepção dos sentidos (Enéada I, 1 , 9). Em percebendo fogo, adequa-se ao que se recebe do fogo no mundo das Formas (Enéada VI, 7 , 7). Mas para reconhecer Sócrates (Enéada V, 3 , 3), embora a razão discursiva (dianoia) seja necessária, confia-se somente na memória e em analisar os dados armazenados em imagens (phantasia).