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Gusdorf Leitura
terça-feira 22 de março de 2022
Georges Gusdorf — As Origens da Hermenêutica
A Leitura dos Textos
- Hoje em dia a hermenêutica tomou no campo da filosofia o lugar da teoria do conhecimento, legado da metafísica
- Schleiermacher, a nova origem, ocultado por seus continuadores, pôs fim a ingenuidade epistemológica
- Da Enciclopédia ao computador, um saber quantitativo
- A erudição do poli-historiador
- A Revelação, monólogo de Deus, monoteísmo do sentido
- O mal-entendido
- Humanistas renascentistas e protestantes repartem do zero
- O sentido está no texto
- Remontar a ladeira da degradação do texto; restauração da letra
- Postulado do campo unitário; o tabu da Vulgata intocável
- O progresso da análise histórica e crítica na idade das Luzes dissolve a legenda dourada da história santa
- Dissociação da coletânea bíblica, Antigo e Novo Testamentos
- Palavra de Deus e testemunhos humanos
- O testemunho sempre inclui o seu
- A Bíblia é o lugar da Revelação, mas é preciso discernir aquilo que na Bíblia é Revelação
- A Palavra de Deus convertida em Escritura santa, não sem desperdício de sentido
- Dupla dificuldade da interpretação
- Ambiguidades; os Evangelhos já são um produto da fé cristã
- Deus pode tomar a palavra?
- É preciso renunciar ao preconceito da inspiração maciça; a revelação é proporcionada aos tempos e aos homens
- Reencontrar o contexto do texto
- Cada época formula sua relação com Deus segundo seus critérios e valores próprios
- O mito, doador de sentido
- O sentido das palavras expõe o sentido da vida
- O arqueólogo de Delfos
- A restauração arqueológica do mot à mot não equivale à restauração do sentido
- A interpretação plena é uma palingenesia do contexto cultural, transferência de um espaço mental e vital em outro
- Uma filologia do espírito, superposta àquela da letra
- Um novo fronte epistemológico
- Os jesuítas de Pequim e a transferência hermenêutica
- A compreensão é um vai e vem
- O irredutível absoluto do sentido
- A elipse hermenêutica se encontra ela mesma situada na espiral da duração histórica
- Inteligibilidade cíclica
- História da historiografia e história das mentalidades
- Sem interpretação total
- O homem medida e princípio de analogia
- Conhecimento projetivo
- Não há verdade em si do objeto: Nietzsche
- Goethe : o objeto se afirma a nós de dentro; prioridade da teoria sobre o fato
- Mutações das significações: o olhar faz o objeto
- Palingenesias do gosto e do juízo: a arte românica, Napoleão III, a "autocracia tzarista"
- Retroatividade das mentalidades; o historiador vendo o passado
- A compreensão, transferência do sentido de um espaço mental a outro
- Compreender o outro melhor do que ele mesmo se compreende: Fr. Schlegel , Scheleirmacher
- Diálogo entre indivíduos e entre épocas
- Leituras da Odisseia
- A morte de Deus em epistemologia
- Uma verdade a altura do homem; diminuição capital do saber
- Uma epistemologia negativa
- A linguagem humana não pode dizer Deus, senão sobre o modo da comunicação indireta (Kierkegaard )
- Verdade, investigação da verdade, verdade de um investigação
- O Deus oculto
- Não evidência do sentido
- Hamann profeta da revolução hermenêutica; perda originária do sentido
- O inverso da tapeçaria
- A Queda quebrou a Palavra
- O homem se ocultou de Deus
- Goethe e Urphaenomen; não há além ontológico do sentido
- Toda ciência se funda sobre uma fenomenologia primeira
- O homem encurralado no humano
- Horizonte dos horizontes da inteligibilidade
- Espaço projetivo de geometria variável
- Exegese, ciência segunda da adivinhação do sentido
- A Bíblia e o incrédulo
- As mortes não ressuscitam
- Reincarnações fictícias, baile mascarado
- A nova história e a violação do sentido
- Carlos Magno estava no lugar de Carlos Magno?
- A besteira, fator histórico
- Reserva ontológica da não transparência
- Michelet, confusão da história e do historiador; rejeição da objetividade primária
- História qualitativa
- Ranke oposto à megalomania de Hegel
- Participar das outras vidas
- Amor e conhecimento
- O tema da identidade
- Visão escatológica da origem do sentido, interior e exterior a nós
- Hieroglifos, marcas do infinito no finito
- O limite do sentido e o sentido do limite