- Introdução
- 1. O título do livro e os problemas que sugere
- 2. A origem autóctone do sufismo, segundo Massignon
- 3. O sufismo, imitação cristã
- 4. A solução eclética do problema histórico
- 5. Sufismo ortodoxo e heterodoxo
- 6. O problema psicológico: existiu no Islã uma espiritualidade realmente análoga à cristã?
- 7. Os problemas teológicos: pode se dar no Islã a graça gratum faciens?
- 8. Pode se dar no Islã os carismas ou graças gratis datas?
- 9. Objeção e resposta
- 10. A solução do problema à luz da teologia católica
- 11. Plano deste estudo
- Parte I A vida de Abenarabi
- Capítulo I Os anos juvenis
- Seu nascimento em Murcia
- Pais e familiares
- Sua educação literária em Sevilha
- Seus mestres
- Sua vida dissipada
- Seu matrimônio
- Morte de seu pai
- Conversão e iniciação sufi
- Relações com Averroes
- Mestres de espírito
- Vida em isolamento
- Aumenta sua fé nos fenômenos místicos
- Primeira aparição do Jadir
- Vida em comum
- Suas relações com Jazmn de Marchena e Fatima de Córdoba
- Capítulo II Peregrinações pela Espanha e África
- Sua vocação à vida peregrinante
- Escreve em Móron sua Tadbirat
- Sua estadia em Marchena, Córdoba e Cabrafigo
- Passagem em Bugía
- Suas relações com Abumedín
- Segunda aparição do Jadir em Tunis
- Estadia em Tremecen
- Regresso a Sevilha, passando por Tarifa
- Retorno a Africa
- Estadia em Fez
- Retorno a Sevilha e redação do Irxad
- Segunda estada em Fez: seus primeiros êxtases; suas conferências místicas
- Terceira aparição do Jadir
- Regresso a Espanha, passando por Granada
- Estadia em Murcia e Almeria
- Redação de seu Mawaqui
- Capítulo III Peregrinações pelo Oriente
- A visão extática de Marrocos
- Ibn Arabi vai para o Oriente
- Visões e extases em Bugia e Tunis
- Redação do Inxá
- Estadia em Meca: redação do Turchuman, Mixcat e Al-Dorra
- Viagens a Bagda e Mosul
- Ibn Arabi veste o hábito do Jadir
- Estadia no Egito : Ibn Arabi acusado de panteísmo
- Viagem a Konia: relações com Caicaus I; redação do Maxahid e o Anwar
- Peregrinações pela Anatólia
- Estadia em Bagda
- Viagem a Meca: redação do Dzajair
- Peregrinação a Medina e Jerusalém
- Ibn Arabi profetiza a tomada de Antióquia por Caicaus I
- Estadia em Alepo
- Capítulo IV Os últimos anos
- A saúde de Ibn Arabi se enfraquece
- Fixa sua residência em Damasco
- Publica o Fusus , o Diwan e o Futuha; ocasião, assunto e caráter destes livros
- Outras obras de Ibn Arabi
- Seus últimos dias
- Sua morte
- Breve notícia sobre seus filhos
- O sepulcro de Ibn Arabi na Salihia de Damasco
- Influência de Ibna Arabi no Islã oreintal, ortodoxo e heterodoxo
- Ibn Arabi, Lulio e Dante
- Capítulo I Os anos juvenis
- Parte II Doutrina espiritual de Ibn Arabi
- Capítulo I Fontes, método e plano
- Catálogo das fontes elegidas
- Critério para eleição
- Conteúdo e caráter peculiar de cada uma
- Método e plano: doutrina espiritual de Ibn arabi, separada de sua documentação
- Seu cotejo com a espiritualidade cristã ante-islâmica
- Duplo objeto perseguido
- Capítulo II Os princípios básicos da espiritualidade
- Ascética e mística
- Sua existência no Islã, como disciplinas autônomas
- Em que se distinguem uma da outra, segundo Ibn Arabi
- Seu conteúdo respectivo
- Suas relações mútuas
- A graça, princípio da espiritualidade
- Seu conceito e necessidade
- Suas espécies
- Seus efeitos
- Capítulo III Os distintos gêneros da vida espiritual
- Os religiosos seculares
- A via eremítica e a conventual
- Suas variedades
- Monjas e agapetas no Islã
- Vantagens e inconvenientes da vida solitária e da conventual
- Indecisão de Ibn Arabi neste problema
- A regra monástica e sua origem cristã
- A regra de Ibn Arabi
- Rica variedade de métodos de vida espiritual no Islã espanhol
- O mestre de espírito e sua origem cristã
- Sua necessidade e dotes, segundo Ibn Arabi
- Capítulo IV A organização do noviciado
- O noviciado ou profissão e seus precedentes cristãos
- O rito iniciático, o voto e a adoção do hábito, segundo Ibn Arabi
- O traje monacal
- A célula e a clausura
- A distribuição do tempo
- as conferências ascéticas
- O tempo livre
- A organização econômica
- A comida
- O asseio pessoal
- a obediência ao superior
- Sua necessidade e qualidades
- A obediência passiva do noviço, "perinde ac cadaver"
- A confissão espontânea
- A comunicação telepática com o mestre
- O respeito ao mestre
- Precedentes cristãos
- Capítulo V O método ascético
- A vida espiritual, concebida como caminho e combate
- Cinco condições para o êxito
- A pureza de intenção
- O bom uso do tempo
- O abandono da própria vontade
- A teoria da purgação ou katharsis
- Purgação do sentido, do coração e do espírito
- A penitência e a mortificação
- As quatro mortes
- A ascética purgativa
- As virtudes monásticas: castidade, abstinência, desnudez do espírito, abnegação e humildade
- A caridade fraterna e a vida apostólica
- As obras de misericórdia, corporais e espirituais
- Selo cristão desta doutrina
- Capítulo VI Os meios para alcançar a perfeição
- Sua enumeração geral, coincidente com a dos ascetas cristãos
- O plano de vida ou distribuição do tempo
- O exame de consciência
- Seu conceito e sua origem cristã
- Sua prática no Islã oriental
- Sua introdução no Islã espanhol
- O exame particular, aperfeiçoado por Ibn Arabi
- Coincidência com St. Inácio de Loyola
- A presença de Deus
- Coincidência de Ibn Arabi com Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz neste ponto
- Análise do sentimento de presença
- A presença infusa
- Cinco espécies de oração, segundo Ibn Arabi
- Introdução tardia da oração metódica no ascetismo cristão
- A oração litúrgica
- seus precedentes monásticos
- Método de oração afetiva, segundo Ibn Arabi
- A meditação metódica no Islã
- O método de Al Gazzalli
- a doutrina de Ibn Arabi
- O exercício da leitura meditada
- Capítulo VII O canto religioso
- Sua prática no monacato cristão
- Sua adoção pelo Islã oriental
- Sua introdução tardia no Al Andalus
- A cena do canto religioso, pintada por Ibn Arabi: os ouvintes, o cantor, as canções, a emoção extática, a partilha do hábito
- Reprovação deste exercício por Ibn Arabi
- suas censuras contra o canto religioso "com testemunha"
- Provável origem destes ritos estranhos ao Islã e ao cristianismo
- Capítulo VIII A oração de solidão
- Sua prática no monacato cristão
- Sua adoção pelo Islã: o exercício do retiro espiritual ou iticaf
- A oração de solidão, segundo Ibn Arabi
- Seus requisitos prévios de atitude remota
- O método prático de seu exercçio
- Provável origem indiano do rito
- Processo psicológico da oração de solidão
- Capítulo IX Os estados, as moradas e os carismas
- Em que diferem e coincidem os estados e as moradas
- Sua essência comum e sua causa
- Teoria das moradas, segundo Ibn Arabi e seus precursores islâmicos
- Antecedentes cristãos desta teoria
- O milagre e o carisma na teologia islâmica
- Doutrina de Ibn Arabi
- Carismas exteriores e interiores ou espirituais
- Teoria de Ibn Arabi sobra a essência, causas ocasional e final e frutos do carisma
- Explicação naturalista de seu mecanismo
- Explicação mística
- Relação harmônica entre as virtudes e os carismas
- Classificação destes baseada em dita harmonia : carismas de visão, audição, elocução, manipulação, sobriedade , castidade e deambulação
- Carismas do coração
- Carismas mistos
- O voto carismático da morte da vontade
- Os carismas e a perfeição: atitude de Ibn Arabi, comaprada com a dos alumbrados e a dos místicos da Igreja católica
- Os carismas não são a perfeição
- Os carismas como tentação ou prova
- A renúncia dos carismas
- Coincidência de Ibn Arabi com a escola carmelita nesta atitude
- Antecedente cristão de toda doutrina carismática
- Capítulo X A intuição mística
- Natureza infusa deste carisma
- Suas três formas diferentes
- A revelação: símbolos de seu mecanismo psicológico; seus cinco graus
- A iluminação: símbolos de seu processo
- O símile do pavio e da viva chama, em Ibn Arabi, em Lulio, em Herph e em Osuna
- Concomitantes psicofisiológicos da iluminação. Seus graus.
- A contemplação: símbolos de seu processo; seus vários graus.
- O estado de contemplação constante e suas três maneiras
- Precedentes cristãos desta doutrina
- suas coincidências com São João da Cruz
- Capítulo XI O êxtase
- Natureza infusa deste carisma
- Análise de seu processo psicológico
- A inconsciência gradual, efeito do recolhimento
- A emoção de doçura espiritual e a ligadura dos membros
- Outros fenômenos patológicos
- O êxtase não é a perfeição
- Que há de cristão e de extra-cristão nesta doutrina do êxtase
- Capítulo XII O discernimento de espíritos
- Aparição tardia desta doutrina na mística cristã
- O discernimento de espíritos no Islã: a doutrina de Al Gazzalli
- A criteriologia de Ibn Arabi
- A influência do temperamento
- Critério baseado no conteúdo e na forma das visões: visões diabólicas, angélicas e divinas
- Critério baseado na natureza e efeitos do fenômeno místico: seis normas de discernimento
- Critério moral
- Capítulo XIII O amor de Deus
- Virtudes preparatórias desta sublime morada
- Os três momentos graduais do amor: simpatia, dileção, paixão
- Natureza do amor
- Suas duas espécies: amor físico e amor espiritual
- O amor de Deus pela criatura: sua natureza e efeitos
- O amor do homem a Deus; suas três espécies: físico, espiritual e misto
- O amor profano, símbolo do amor divino
- Origens cristãs deste simbolismo islâmico
- A psicologia do amor divino, analisada através deste símbolo
- O amor desinteressado ou platônico a Deus
- Sua origem cristã
- Sua introdução no Islã
- O tema "Não me move, meu Deus para te querer"
- Capítulo XIV A união extática
- Seu duplo conceito: como identificação real e como simples presença imaginativa
- União incipiente e união consumada
- Três tipos de união: o raptado, o ajudante e o caminhante
- O querido de Deus e o que a Deus quer
- O retorno da união
- O Profeta , mediador da união
- Gênesis desta teoria
- Insuficiência do Corão para conceber a união extática
- O dogma cristão da Encarnação e seu influxo em Ibn Arabi
- Capítulo XV Caracteres da espiritualidade de Ibn Arabi
- A onda neoplatônica
- A objetividade das experiências místicas
- O coeficiente patológico
- O esoterismo
- O sincretismo especulativo não transcende a sua espiritualidade
- Ibn Arabi e a religião universal
- as ondas trinitárias e teândrica
- Elementos cristãos de sua espiritualidade
- Ibn Arabi e a escola carmelita
- Elementos extra-cristãos
- Atitude equívoca de Ibn Arabi, explicada por sua dupla formação, espanhola e oriental
- Ibn Arabi e a escola hispano-africana dos xadilies
- A mística espanhola do século de ouro e os alumbrados
- Conclusão
- Capítulo I Fontes, método e plano
- Parte III Textos
- I Tohfa Presente para a viagem à côrte da santidade
- II Amr A regra taxativa que fixa as condições que devem cumprir aqueles que seguem o caminho de Deus
- III Tadbirat Política divina no governo do reino humano (extratos)
- IV Cunh Epístola sobre o que é essencialmente indispensável ao noviço (extratos)
- V Mawaqui Descida dos astros e ascensões dos místicos (análise e extratos)
- VI Anwar Tratado das luzes, ou seja, dos mistérios com que favorece Deus ao que entra na solidão
- VII Fotuhat As revelações de Meca acerca do conhecimento de Deus e do Mundo
Página inicial > Medievo - Renascença > IBN ARABI > Asín Palacios: Ibn Arabi
El Islam cristianizado
Asín Palacios: Ibn Arabi
Apresentação
terça-feira 29 de março de 2022, por
ASÍN PALACIOS, Miguel. El Islam cristianizado. Estudio del "sufismo" a través de las obras de Abenarabi de Murcia. Hiperión, Madrid, 1981.
Ver online : IBN ARABI