Encontro Sócrates
Seja o que for esta primeira formação filosófica, está fora de dúvida que o momento capital da vida do jovem Platão foi a descoberta de Sócrates , a quem ficaria ligado de 408 a 399, quer dizer, a partir dos seus vinte anos. Este primeiro encontro do Mestre e do maior dos seus discípulos revestiu-se de tal importância que foi prontamente cercado de mistério pela lenda platônica: Diógenes Laércio relata-nos que Sócrates viu em sonhos, na noite que precedeu a chegada de Platão ao seu círculo habitual, um cisne que se sentou sobre os seus joelhos e se cobriu de penas, antes de voar , e que, no dia seguinte, reconheceu no recém-chegado, o pássaro que vira em sonhos... Sem entrar, pelo menos de momento, no pormenor do que Platão pôde reter do método e das ideias de Sócrates, assim como da transposição que fez deles, é permitido adiantar que, nas lições do Mestre, ele reparou sobretudo, devido às suas próprias preocupações e problemas de momento, na ideia de uma política fundamentada na verdade e na justiça, apresentando-se-lhe Sócrates como a própria encarnação desta adesão à verdade e à justiça. Não haveria aí uma resposta aos problemas que Platão tinha inevitavelmente de levantar, como os jovens do seu meio social, posição e época? O mundo grego encontrava-se em vias de uma profunda transformação; cada um vivia os seus sobressaltos sem que entendesse sempre o sentido e o alcance dela: assistia-se à dissolução da ordem secular representada pelo equilíbrio da vida das cidades; o espírito cívico tinha sido atingido. Em 413, a expedição da Sicília — empreendida a instâncias de Alcibíades (que deveria, pouco depois, refugiar-se em Esparta e trair a sua pátria para não ter de responder a duas acusações de impiedade), com o fim de auxiliar os vizinhos de Siracusa ameaçados na sua autonomia — termina num desastre , em que Atenas perde a sua melhor esquadra e cerca de 40 000 homens. Em 404, Atenas capitula frente a Esparta, entrega a frota, renuncia ao seu império e arrasa os muros. O regime democrático, tido por responsável das infelicidades da cidade, é derrubado; uma minoria, apoiada por Esparta, que então ocupa Atenas, impõe o governo oligárquico dos Trinta, constituído por um Conselho de trinta magistrados, entre os quais figurava o tio de Platão, Crítias, enquanto outro parente próximo, Cármides, era enviado como comissário ao Pireu; não é inútil acrescentar que Crítias é conhecido como o mais cruel dos que foram considerados como tiranos. Platão tem então 22 anos. Tal como os jovens aristocratas que o rodeiam, tal como o próprio Sócrates, ele é, em princípio, favorável ao regime lacedemônio, devido à ordem e ao civismo que o caracterizam, e está inicialmente a favor do governo dos Trinta, que pensa, tal como os outros, poder restabelecer a justiça; mas em breve tem de se render à evidência: Sócrates tem de se levantar contra um poder que pretende apoderar-se de um inocente que se lhe opõe; Platão vive a sua primeira decepção política (Carta VII , 324 d-e). O regime instaurado pelos Trinta duraria apenas alguns meses: nos finais de 404 ou princípios de 403, tendo Trasibulo restabelecido a antiga Constituição, Atenas conheceu uma viva reação democrática: por motivos e sobretudo mobiles impossíveis de analisar aqui, Sócrates foi uma das primeiras vítimas; inculpado de impiedade e de «corrupção» da juventude , foi condenado a beber a cicuta (399).
Viagens
No período que se seguiu a este processo, que exerceria sobre a orientação da sua vida e pensamento a influência decisiva que tentaremos extrair ulteriormente, Platão, ausente do último encontro do Mestre — assim o relata no início do Fédon —, retirou-se durante algum tempo, com alguns dos seus amigos, para Mégara, cidade próxima de Atenas, onde sabia poder encontrar um refúgio seguro. Esta estadia foi provavelmente de pouca duração: pertencendo à classe dos Cavaleiros, Platão teve de responder a convocações militares e admite-se geralmente a sua participação na batalha de Corinto, onde os Espartanos infligiram uma derrota aos Atenienses aliados aos Tebanos (394). Há quem se perca em conjecturas sobre as suas ocupações durante os poucos anos que se seguiram. Talvez tenha empreendido — o que alguns contestam — uma longa viagem que o conduziu ao Egito , viagem essa que era então frequentemente realizada pelos Gregos; parece ter pago o transporte e a estadia com o produto da venda, no mercado , de uma carga de óleo proveniente dos seus próprios campos de oliveiras. Daí, teria passado por Cirene, onde teria encontrado filósofos pertencentes ao círculo dos pequenos socráticos, nomeadamente Aristipo e Cleômbroto, assim como o matemático Teodoro, que pode ter influenciado a formação do seu pensamento, pois ele será um dos atores do Teeteto , em que será designado por «geômetra»; não esqueçamos o rico Aníceris, discípulo de Aristipo, de quem falaremos mais à frente!... Para a continuação da viagem, duas hipóteses são avançadas: segundo uns, nomeadamente Plutarco , Platão teria regressado a Atenas, passando por Delos (o que permite atribuir-lhe a solução do «problema de Delos» ou problema da «duplicação do cubo»); segundo outros, teria ido do Egito para a Itália meridional, para aí se encontrar com os membros da Escola pitagórica, nomeadamente Árquitas, que era, em Tarento, o chefe de um governo de inspiração filosófico-mística; há ainda quem acrescente ter ele próprio procurado textos esotéricos, circulando secretamente nos meios iniciados, que teriam sido utilizados a seguir no Timeu , suposição de todo gratuita e que deve ser arquivada no dossier dos relatórios difíceis de determinar do Platonismo e do Pitagorismo! Acrescentemos que outros biógrafos contestam a viagem ao Egito e reportam para alturas de 388, quer dizer, no quadragésimo ano da vida de Platão, a primeira viagem à Sicília, o que concorda com o texto da Carta VII (324 a)... No período compreendido entre a permanência em Mégara e as hipotéticas viagens que se lhe teriam seguido, Platão compõe os primeiros diálogos, que seriam, adotando uma ordem considerada atualmente como provável: Hípias menor, Alcibíades, Apologia de Sócrates, Eutífron, Críton, Hípias maior, Cármides, Laques , Lísias, Protágoras, Górgias e Ménon.
Em 388, portanto, Platão vai para a Sicília, convidado pelo tirano de Siracusa, Dionísio o Antigo, que, depois de ter restabelecido a ordem contra os inimigos do exterior e contra as facções do interior, derrubou a democracia e estabeleceu o seu poder pessoal. Depressa se sente pouco à vontade na atmosfera dissoluta da corte de Dionísio; no entanto a decepção ressentida é compensada pelo prazer que experimenta por frequentar Díon, o jovem cunhado de Dionísio, cujo gosto pela filosofia, vivacidade de espírito, penetração e ardor — superiores às de todos os jovens que teve ocasião de encontrar posteriormente, dirá a Carta VII — permitem as maiores esperanças. Mas a situação degradou-se de forma bastante rápida, quer por a amizade recíproca de Platão e Díon haver despertado a desconfiança de Dionísio, quer por os conselhos e as críticas de Platão o terem importunado, quer ainda, mais simplesmente, por haver pretendido atingir o Ateniense, considerado indesejável depois dos incidentes provocados por Lísias contra a delegação de Siracusa durante os Jogos Olímpicos de 388 e durante os quais a tenda do irmão de Dionísio, Teárides, fora pilhada. Platão foi forçado a embarcar num navio espartano e desembarcou, intencional ou acidentalmente — depois de uma tempestade—, na ilha de Égina, então em guerra com Atenas; escapou à justa da pena de morte: segundo uns, tendo comparecido perante a Assembleia , foi perdoado ironicamente sob o pretexto de que era filósofo; segundo outros, impressionados pelo seu autodomínio e pela serenidade face ao perigo, os membros, desta Assembleia comutam a pena capital em decisão de o pôr à venda como prisioneiro de guerra, quer dizer, como escravo ; foi então comprado pelo cirenaico Aníceris, de passagem por Égina, pela soma de vinte ou trinta minas.
A Academia
Libertado nestas condições, Platão regressa a Atenas em 387. Decide então consagrar-se à educação da juventude para a preparar com vista à participação nos assuntos da cidade, quando as circunstâncias o permitissem. Assim, compra um ginásio, situado nos arredores do Noroeste de Atenas, perto de Colônia, cidade natal de Sófocles, célebre pelo seu bosque sagrado de oliveiras; a este ginásio chamava-se Academia, talvez em memória de Academo, o herói lendário que revelara aos Dióscoros, Castor e Pólux, que procuravam a sua irmã Helena, o lugar secreto onde Teseu a escondia. A aquisição de um campo contíguo permite a construção de casas de habitação destinadas aos alunos. Assim nasce a ilustre escola que sobrevive ao seu fundador, a Academia. Como todas as instituições deste gênero , esta escola possui salas para aulas, museus e bibliotecas, jardins ornamentados de estátuas de deuses e capelas comemorativas; ela tem estatutos e regulamento. O emprego do tempo concedia provavelmente, à semelhança dos grupos pitagóricos, que tudo leva a crer terem servido de modelo a Platão, um largo espaço à vida em comum , nomeadamente no que diz respeito às refeições, regidas por um ritual e um cerimonial precisos. Por outro lado, pode-se ter uma ideia suficientemente clara da natureza do ensino ministrado e dos métodos empregados. O corpo docente trabalhava decerto sob a direção geral do chefe da escola ou escolarca; mas cada um mantinha a sua autonomia de espírito: entre os primeiros mestres podem citar-se, para a Filosofia pura, Espeusipo, Xenócrates e Heraclides do Ponto, para as Matemáticas, Eudóxio de Cnido e Teeteto e, para a Retórica, talvez Aristóteles . O ensino, se porventura dava ainda um lugar — aliás impossível de determinar— à aprendizagem dos métodos e procedimentos da eloquência cara aos Sofistas, afastava-se deles pela sua inspiração fundamental, que o orientava já não no sentido de uma técnica a adquirir mas de uma cultura a desenvolver, quer dizer, no sentido da procura da verdade; por conseguinte, o lugar central era ocupado pela filosofia, de que era difícil separar a matemática, pelo que Platão teria feito inscrever no frontão da Academia o seguinte aviso: «Que não entre aqui quem não é geômetra.» Falta apontar o que podiam ter sido os métodos de ensino utilizados: era dado lugar aos métodos tradicionais da lição ou exposição didática oral, já que se encontram o seu eco e vestígios nas obras de Aristóteles; era igualmente reservado um lugar aos livros, seja como meios auxiliares seja como meios destinados a atingir um público mais extenso; no entanto, se se recorda a influência exercida por Sócrates sobre Platão, se se tem em conta as críticas severas formuladas por este último sobre o escrito — críticas que mais tarde voltaremos a abordar —, há o direito de supor que o método por excelência, ao qual se recorria com maior frequência, era o diálogo , herdado de Sócrates, implicando a procura em comum, a comunicação ativa do Mestre e dos discípulos; esta suposição é tanto mais exata quanto, para Platão, a ciência não é a possessão impossível da verdade mas a aproximação progressiva a esta verdade transcendente e a agudeza de espírito que esta aproximação exige e desenvolve.
Durante este primeiro período de atividade como chefe da Academia, período que durou uma vintena de anos, Platão escreveu provavelmente o Fédon, O Banquete , Fedro , Íon, Menéxeno, Eutidemo , Crátilo e o começo de A República (obra de longo fôlego cuja redação foi sem dúvida alguma muito lenta, sem que seja possível fixar datas precisas, no estado atual dos estudos platônicos).
Consultor Governança
Cerca de 367, a morte súbita de Dionísio o Antigo levou ao trono o seu filho mais velho, Dionísio II o Jovem. Desligado em absoluto dos assuntos públicos até à data, tendo vivido prazenteiramente e em ocupações frívolas, a sua inexperiência do poder parecia total. Díon, ao qual talvez se tenha juntado Árquitas de Tarento, fez apelo a Platão, insistindo sobre o fato de que lhe seria muito fácil exercer uma grande influência sobre o jovem tirano e, por conseguinte, levá-lo a realizar os projetos políticos que desde longa data concebera. Platão aquiesce sem hesitar, deixa a Academia sob a direção de Eudóxio e vai para a Sicília. Dionísio recebe-o muito bem e acata, ao princípio muito docilmente, os conselhos que lhe dão. Mas a autoridade que Platão e Díon queriam exercer, depressa pareceu demasiado pesada a Dionísio, tanto mais que, segundo uns, os dois amigos não escondiam a intenção de substituir este último por outro filho de Dionísio o Antigo, meio-irmão de Díon. A reação é brutal: Díon é banido; Platão, inicialmente aprisionado no palácio do tirano e guardado como refém contra qualquer expedição de vingança que pudesse ser tentada por Díon, é libertado quando Dionísio tem de partir para a guerra contra a Itália; segundo outros, deve ter prometido até regressar a Siracusa, sendo a execução desta promessa posta como condição do regresso de Díon do exílio. De qualquer modo, ele regressa a Atenas, retoma o seu lugar à cabeça da Academia durante seis anos e compõe os diálogos ditos «metafísicos»: Parménides , Teeteto, O Sofista , O Político e Filebo .
Alguns anos mais tarde, provavelmente em 361, consciente, segundo parece, do prestígio que daria à sua corte a presença do filósofo, Dionísio convida-o a voltar a Siracusa; Díon pressiona o amigo para que aceite (Carta VII, 338 e sqq.). Este, com a idade de 66 ou 67 anos, deixa então Atenas mais uma vez, acompanhado por alguns discípulos, colocando Heraclides do Ponto como suplente na direção da Academia. É possível que tenha desagradado ao seu anfitrião devido à insistência em defender Díon. Dionísio toma então um certo número de medidas arbitrárias e definitivas: apodera-se da fortuna de Díon, dá a mulher deste ao governador de Siracusa como esposa; quanto a Platão, interdita-o de sair da cidade; foi necessária uma nova diligência de Àrquitas de Tarento para que ele pudesse partir e regressar a Atenas, embarcando, aliás, num barco posto à sua disposição por Àrquitas. Na volta, para em Olímpia, onde se desenrolam os Jogos; encontra Díon; este comunica-lhe que, tendo perdido toda a esperança de ser restabelecido pacificamente nos seus direitos, concebeu o projeto de atacar Siracusa com um grupo de partidários, dirigido por alguns jovens da Academia; terá Platão tentado dissuadi-lo? Se sim, foi em vão; porque em 357, com uma pequena frota e tropas pouco numerosas, Díon desembarcou na Sicília e, estando Dionísio ausente da cidade, apoderou-se facilmente de Siracusa, de surpresa. Instalou aí uma ditadura que deveria durar três anos; a sua incapacidade e o seu autoritarismo levantaram toda a gente contra ele e até os seus primeiros partidários, de tal modo que foi assassinado pelo seu talvez mais íntimo amigo, Calipo de Atenas, que assim tomou o poder antes de ser, por seu lado, afastado por Hipariano, irmão de Dionísio o Jovem.
O golpe foi muito duro para Platão: o seu amigo, o discípulo, aquele em que vira o «filósofo-rei» possível, capaz de edificar um Estado de acordo com a justiça, tinha dado o espetáculo do falhanço político e morrera assassinado por outro dos seus discípulos! A sua velhice — tem então 75 anos — será cruelmente assombrada por isso. Escreveu a Carta VII, destinada aos pais e amigos de Díon, a pedido deles, com vista a dar-lhes conselhos para o empreendimento da restauração do poder entre as suas mãos; ele pretende apresentar nela o verdadeiro espírito do amigo desaparecido; na realidade, tudo leva a crer que ele tenta defender a sua própria causa relativamente à conduta que teve durante as suas estadias na Sicília. Não renuncia à atividade intelectual: consagra-se ao ensino, escreve as últimas obras, o Timeu, Critias e As Leis. Aliás, não abandonou contudo as preocupações políticas: será de bom grado o conselheiro dos príncipes estrangeiros que o procurarão e a sua influência exercer-se-á profundamente sobre homens como Licurgo, na sua tentativa de restabelecimento das finanças e da força militar de Atenas, tal como na reorganização da juventude... Acabava o seu último livro, As Leis, quando a morte o surpreendeu na idade de 80 ou 81 anos, em 347. Foi sepultado com grande pompa na Academia, à cabeça da qual é substituído, inicialmente, pelo sobrinho Espeusipo.
A lenda apoderou-se imediatamente da sua memória; Diógenes Laércio transmitiu-nos, entre outros, este epitáfio da sua tumba:
A terra esconde no seu seio o corpo de Platão,Mas a sua alma está com os imortais bem-aventurados,A alma do filho de Aríston, que mesmo os países longínquosHonram e respeitam como um deus .
Cronologia
Antes de Cristo |
História política |
Arte |
Literatura e Filosofia |
458 |
Oresteia de Ésquilo |
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456 |
Morte de Ésquilo |
||
C. 450 |
Paz de Cálias |
||
446 |
Início das obras do Pártenon |
Nascimento de Aristófanes | |
443 |
Fundação de Túrios |
Heródoto em Túrios |
|
441 |
Expedição a Samos |
Antígona de Sófocles |
|
Nascimento de Lísias e Andócides |
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438 |
Começo da construção dos Propileus
|
Morte de Píndaro | |
Alcestes de Eurípides |
|||
436 | Nascimento de Isócrates | ||
432 |
Início da guerra do Peloponeso |
||
431 |
Cerco de Platéias |
Medeia de Eurípides | |
430 |
Peste em Atenas |
Processo de Fídias |
Processo de Anaxágoras |
429 |
Morte de Péricles |
Hipólito de Eurípides |
|
428 |
|||
425 |
Templo da Vitória |
Acarnanos de Aristófanes |
|
424 |
Aptera |
||
Exílio de Tucídides; Cavaleiros de Aristófanes | |||
423 |
Nuvens de Aristófanes |
||
421 |
Construção do Erecteu |
||
399 |
|
Processo e morte de Sócrates. Aristipo funda uma escola em Cirene. Antístenes funda a escola cínica |
|
394 |
Batalha de Nemeia |
Monumento de Dexileus |
|
392 |
Nascimento de Praxíteles |
Assembleia de Aristófanes. |
|
387 |
Paz do Rei |
PLATÃO funda a Academia e trabalha na República. |
|
C. 385 |
Fédon e Banquete de PLATÃO |
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Morte de Aristófanes |
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384 |
Nascimento de Demóstenes e de Aristóteles |
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377 |
Segunda Confederação ateniense |
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C. 367 |
Aproximação de Atenas e de Esparta |
Xenofonte volta a Atenas. Aristóteles na Academia. Parmênides, Teeteto e O Sofista de PLATÃO |
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362 |
Batalha de Mantineia |
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359 |
Aparecimento de Filipe da Macedônia |
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357 |
Guerra dos Aliados |
Destruição do Artemísio de Éfeso |
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351 |
Mausoléu de Halicarnasso |
1° Filípica de Demóstenes |
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348-339 |
Espeusipo, escolarca da Academia |
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347 |
Morte de PLATÃO. Aristóteles rompe com a Academia. Contra Mídias de Demóstenes |
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342 |
Aristóteles, preceptor de Alexandre. Nascimento de Menandro |
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341 |
Nascimento de Epicuro |