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LA VOIE RATIONNELLE

Matgioi (VR:149-151) – dissolução das características humanas na morte

V - AS AÇÕES E REAÇÕES CONCORDANTES

segunda-feira 22 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro

      

MATGIOI  . La Voie rationnelle  . Paris: Éditions Traditionnelles, 1941, p. 149-151

      

original

Emetteur de vibrations, récepteur de vibrations analogues, et toutes pourvues des qualités humaines dans l’intérieur de l’aura individuelle, un jour, en ce travail normal et perpétuel, l’homme meurt. C’est-à-dire qu’il quitte le plan humain, et que son aura individuelle se dissout, en tant qu’affectée des qualités humaines.

Dans le plan supérieur [1] où l’a projeté la dissociation des éléments humains, le nouvel être qu’est l’homme n’apporte rien de l’homme antérieur. Raisonnons rapidement cette proposition, qui serait axiomale, si les Occidentaux n’avaient pas volontairement laissé obnubiler leur cerveau sur toutes ces questions : les éléments de l’ancien composé humain, qui se trouvent sur le plan nouveau, sont des éléments normaux de ce plan, et étaient donc les éléments supérieurs du plan humain ; les éléments normaux et caractéristiques du plan humain ne peuvent en sortir, sans quoi ils n’ en seraient plus les caractéristiques. De plus, le plan nouveau ne peut être supérieur au plan humain qu’à la condition de ne pas en posséder les éléments normaux. Ceci étant admis — et c’est de simple bon sens — on saisit bien que ce sont les éléments caractéristiques de l’humain qui émettent l’acte et, par suite, l’énergie dans l’aura humaine ; car, si l’énergie était émise par d’autres éléments, elle n’aurait pas les qualités spéciales pour s’inscrire dans l’aura humaine individuelle. Donc tout ce qui est inscrit dans l’aura individuelle sort de l’élément caractéristique humain, et toutes les qualités qui y sont attachées y subsistent exclusivement Donc, ni la responsabilité, quelle qu’en soit la valeur, ni la sanction, quel que soit son signe, ne suivent les éléments supérieurs du composé humain après sa dissociation. Voilà qui est purement mathématique. L’homme nouveau ne naît pas à son existence succédante avec une charge de mérites ou de démérites.

Par contre, les vibrations psychiques, impersonnelles et indifférentes, mais absolument réelles, qui, après leur passage dans l’aura individuelle, traversent l’océan universel, ces vibrations reviennent à leur émission d’origine, comme nous l’avons dit plus haut : le nouvel homme retrouve donc, dans son état supérieur, les vibrations qu’il émit jadis, mais vibrations épurées, dépersonnalisées, comme il l’est lui-même, et propres seulement à inciter en lui l’ardeur à la Vie (et entendons ici par vie la méthode d’être du plan supérieur où l’homme est monté après sa mort). C’est l’ensemble de ces vibrations universelles, résorbées dans un composé digne d’elles, qui constitue, à l’être naissant à son état nouveau, le potentiel de sa volonté, de son intelligence et de ses sentiments. C’est là une nouvelle conséquence de la théorie des répétitions : c’est l’habitude  , dépersonnalisée et transfigurée. Mais elle n’a rien de commun avec l’habitude humaine.

C’est ce potentiel que les religions occidentales, toujours amoureuses des formules péjoratives, appellent le « péché originel ». En dehors du ridicule odieux qu’il y a à vouloir rendre l’être nouveau responsable de ce potentiel, auquel nul ne peut échapper, il convient de remarquer que ce potentiel n’est ni une vertu, ni un péché ; que c’est gratuitement que les Chrétiens en prétendent faire une charge honteuse à celui qui naît à un monde quelconque ; et que c’est par sa seule volonté, et quand il en aura pris possession entière, que l’être en question mettra le signe + ou le signe – devant ce potentiel énergétique, suivant l’usage qu’il en fera dans l’existence   nouvelle où il vient d’entrer.

tradução

Emissor de vibrações, receptor de vibrações análogas, todas providas de qualidades humanas no interior da aura individual, um belo dia, neste trabalho   normal e perpétuo, o homem   morre. Vale dizer que ele deixa o plano humano, e que sua aura humana se dissolve, na medida em que era afetada por qualidades humanas.

No plano superior onde o projetou a dissociação dos elementos   humanos, o novo ser que é o homem não aporta consigo nada do homem anterior  . Raciocinemos rapidamente esta proposição, que seria axiomática, se os ocidentais não tivessem voluntariamente deixado obnubilar seu cérebro sobre todas estas questões: os elementos do antigo composto humano, que se encontram no novo plano, são elementos normais deste plano, e eram portanto os elementos superiores do plano humano; os elementos normais e característicos do plano humano dele não podem sair, sem o que dele não seriam mais os característicos. Ademais, o novo plano não pode ser superior ao plano humano senão na condição dele não possuir os elementos normais. Admitindo-se isto – que não passa de bom senso   – apreende-se bem que estes são os elementos característicos do humano que emitem o ato, e, por conseguinte, a energia na aura humana; pois, se a energia fosse emitida por outros elementos, ela não teria as qualidades específicas para se inscrever na aura humana individual. Logo, tudo o que se inscreve na aura individual sai do elemento característico humano, e todas as qualidades que aí estão atadas, aí exclusivamente subsistem. Assim, nem a responsabilidade  , qualquer que seja seu valor  , nem a sanção, qualquer que seja seu signo  , seguem os elementos superiores do composto humano após sua dissociação. Eis o que é puramente matemático. O homem novo não nasce em sua existência sucedente com uma carga de méritos e deméritos.

Ao contrário, as vibrações psíquicas, impessoais e indiferentes, mas absolutamente reais, que, depois de sua passagem na aura individual, atravessam o oceano universal  , estas vibrações retornam à sua emissão de origem, como dissemos mais acima: o novo homem reencontra assim, em seu estado   superior, as vibrações que ele emitiu antes, mas depuradas, despersonalizadas, como ele o é ele mesmo, e próprias apenas para incitar nele o ardor à Vida (e entendamos aqui por vida o método de ser do plano superior onde o homem ascendeu depois de sua morte). É o conjunto   destas vibrações universais  , reabsorvidas num composto digno delas, que constitui, para o ser que está nascendo em um novo estado, o potencial de sua vontade, de sua inteligência e de seus sentimentos. Eis aí uma nova consequência da teoria   das repetições: é o hábito, despersonalizado e transfigurado. Mas este nada tem a ver com o hábito humano.

É este potencial que as religiões ocidentais, sempre amorosas das fórmulas pejorativas, chamam de “pecado   original”. Fora do ridículo odioso que há de querer tornar o novo ser responsável deste potencial, ao qual ninguém pode escapar  , convém lembrar que este potencial não é nem uma virtude, nem um pecado; foi gratuitamente que os Cristãos fizeram disto uma carga vergonhosa para aquele que nasce num mundo qualquer; e é apenas por sua única vontade, e quando ele tiver inteira posse dela, que o ser em questão poderá apor o sinal + ou – diante deste potencial energético, segundo o uso que ele fizer disto na existência nova em que ele acabou de ingressar.


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[1Cf. La Voie métaphysique.