HT: Nelson Xanadu

T. Nelson - O que é o Xanadu?

"Nós precisamos de um meio para as pessoas estocarem a informação não em arquivos individuais, mas como literatura conectada. Tem que ser possível criar, acessar e manipular esta literatura de formato rico e informação conectada de forma barata, confiável e segura de qualquer lugar do mundo. Os documentos devem estar acessíveis indefinidamente, salvo de qualquer tipo de perda, danificação, modificação, censura ou remoção, exceto pelo autor. Deve ser impossível falsificar a autoria ou localizar os leitores individuais de qualquer documento. Este sistema de literatura (a versão Xanadu) deve possibilitar as pessoas criarem cópias virtuais (‘transclusões’) de qulquer coleção de informação existente no sistema, a não ser   as de autoria. De modo a tornar isto possível, o sistema deve garantir que o autor de qualquer informação será pago, por seus direitos autorais, sobre qualquer porção do seu documento, não importando quão pequeno, quando quer que e onde quer que sejam usados.”

O que é o hipertexto?

“Uma combinação de textos em língua natural   com a capacidade do computador para realizar ramificações interativas ou arquivos din  âmicos de um texto não linear que não poderia ser impresso simplesmente sobre uma única página”.

Como Ted Nelson vê a hipermídia hoje em dia?

“A hipermídia hoje em dia está confuso e limitado. A interconexão é tanto a alegrai quanto o pesadelo da mídia eletrônica de hoje. A hipermídia está baseado em surpresa, porque eles podem estar baseados em clareza  . A hipermídia de hoje em dia nos trouxe interconexões, mas não compreensão. Não existem métodos para um resumo e comparações. Atualmente o que temos é um espaguete de hipertexto com hipermídia, cujas conexões não podem ser seguidas mentalmente. Como na programação, ‘código espaguete’ significa programas que não podem ser compreendidos porque suas conexões não podem ser seguidas mentalmente. O problema migrou agora para a mídia interativa. Na mídia interativa presente  , não existe uma estrutura   profunda, somente muitos links e efeitos especiais. Se construirmos nossa mídia sobre tais sistemas como o Hypercard, o MicroMind Director e o World Wide Web, não existe um sistema-suporte para prover resumos; nenhuma perspectiva paralela ou uma comparação profunda; não como outros possam reutilizar o material (exceto na Web); não há como viajar ao longo de um link; e não há nenhum suporte para notas ou links no mesmo patamar do autor oficial. Venho tentando avisar sobre estes problemas no campo   faz trinta anos, e preveni-los, mas aqui estamos de qualquer maneira, na era do desorientador espaguete hipermídia. Os tipos de link restritos permitem as pessoas pularem para um documento, mas não permitem seguir links que foram feitos neste (no próprio documento), não há como ver comentários, correções ou adições feitas por outros. Não existem tipos de link. Os links não podem se sobrepor. Os links podem somente ir ou para uma página inteira, ou para um ponto. Não existem métodos de resumo. Não existe uma publicação estável. Não existe reutilização. E não existe uma solução para os direitos autorais” .

FONTE: [http://www.xanadu.net/]