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HIPERLOGOS

HT: Análise e definição de termos-chaves

HIPERTEXTO

terça-feira 22 de março de 2022, por Cardoso de Castro

      

CALAIS, Étienne, BOURDIL, Pierre-Yves, MÉHEUT, Martine, ZARADER, Jean-Pierre. De la méthode. Paris: Edition Marketing, 1992

CHENIQUE  , François. Eléments de logique classique. Paris: L’Harmattan, 2006

      

Esta é uma questão fundamental para a desconstrução de discursos textuais e sua reconstrução em discursos hipertextuais. Trata-se aqui dos "nós", dos "polos", que vão compor a rede hipertextual que vai "bordar" sobre o texto, enquanto textura, trama. A pretensão é que o texto assim "bordado" vai ser "re-velado" pela malha de hiperlinks, que como um "aplique" sobre o texto, o associam a seu contexto original de autoria, e eventualmente a seu contexto atual de leitura, oferecendo diferentes caminhos de apropriação e de compreensão.

A partir da leitura do discurso textual é que se pode, com a ajuda   da hermenêutica, praticar uma interpretação do que são os conceitos, os termos e as noções importantes que o autor adota na sua argumentação. O objetivo da hipertextualização deve ser de intensificação deste conceitos, termos e noções de modo a promover uma maior compreensão do discurso.

Como a hermenêutica pode ser um caminho   para esta apreensão destes elementos   será objeto de outra página. Aqui estaremos apenas tentando entender o que são estes conceitos, termos e noções, com ênfase nos termos que serão fixados como "portas de navegação" no hipertexto a reconstruir a partir do discurso textual. Para tal estaremos resgatando junto a lógica os elementos teóricos necessários a esta abordagem.

Tomamos por base o livro de François Chenique  , "Elementos de Lógica Clássica", e o trabalho   do filósofo Mário Ferreira dos Santos   sobre lógica e dialética. A lógica enquanto arte de pensar  , bem julgar e bem raciocinar, deve ser nosso guia   na desconstrução de um discurso textual construído segundo esta arte e que deve ser reconstruído como discurso hipertextual, segundo esta mesma arte, ou pelo menos, segundo elementos fundamentais desta arte (em grego techne).

Segundo François Chenique, denomina-se "termo" (terminus  ) o objeto que é apreendido pela primeira operação da inteligência, e enquanto apreendido, quer dizer enquanto se encontra no espírito. Convém assim distinguir   o termo mental, conceito, e aquilo pelo qual se exprime, o termo oral: o termo oral ou escrito é o signo   do conceito, como o conceito é o signo da coisa. Sendo o conceito distinguível como conceito formal e conceito objetivo.

O conceito ou termo mental nos aparece como o resultado do ato de simples apreensão na inteligência. Logo supõe a simples apreensão de um objeto considerado como inteligível, no caso os objetos apontados pelos argumentos de um discurso textual. A redução dos argumentos aos termos chaves que representam objetos referenciados pelo discurso textual se dá por aproximações sucessivas de leitura. Cabe ressaltar que o conceito (grego ennoema, noema) é distinto do termo oral ou escrito (onoma  , dictio) que nada mais é que sua expressão.

O conceito ou termo mental é a representação intelectual de um certo objeto.

TERMO MENTAL

  • Conceito
    • O espírito humano concebe as coisas, e o fruto   desta concepção é o conceito. Em nossa relação com o discurso textual pela leitura "afinamos" conceitos entre autor e leitor. A imagem é aqui evidente  , e convém distinguir:
      • Conceito subjetivo (ato do sujeito  ): o ato mesmo do mental que concebe (actus ipsius mentis);
      • Conceito objetivo (resultado do ato do sujeito): aquilo que exprime o conceito, quer dizer o resultado do ato mental.
  • Ideia (eidos  )
    • Significa "forma", e conceito reproduz em nós as formas ou similitudes dos objetos; eidos significa também "espécie", é pelas espécies (e pelas diferenças específicas) que conhecemos os objetos. Na leitura dos discursos textuais ecoam-se ideias do autor no leitor, segundo a abertura   e a adequação do objeto tratado à inteligência de ambos.
  • Termo (terminus)
    • O conceito é denominado por vezes "termo", pois aparece como o termo ou término do ato simples de apreensão; Para Aristóteles, o termo (horos  ) é o que se obtém decompondo o juízo; é ainda, para ele, aquilo que limita ou determina a proposição em um silogismo. O termo designará portanto, para nós, o conceito quando entra em um juízo ou um raciocínio, que compartilhamos em um ato de leitura.
  • Noção (notio)
    • O conceito é uma noção, quer dizer aquilo que é conhecido (gnosis), ou aquilo por qual a inteligência conhece. O princípio do adaequatio, da adequação do objeto à inteligência é determinante na formação deste conhecido, da noção.
  • Apreensão (aprehensio)
    • O objeto é como prendido, apreendido pelo conceito. O ato de leitura é um processo de apreensão, onde conceitos se negociam entre leitor e autor.
  • Intenção (intentio)
    • Pelo conceito, o mental é como que dirigido para um objeto, segundo a etimologia de "intendere": tender para. A intencionalidade   fenomenológica é fundamental na observação deste processo de "leitura" de conceitos.
  • Razão (ratio)
    • Significa "relação", que é um dos sentidos do grego logos   (verbum). O conceito estabelece uma relação entre os objetos e o espírito que conhece. A razão estabelece uma relação entre autor-leitor. A razão se expressa no hyperlink associando termo no texto a seus contexto virtual.
  • Espécie expressa (species expressa)
    • Graças ao conceito, o espírito humano exprime para si mesmo   o objeto concebido, o conceito sendo então uma expressão direta da coisa no espírito que conhece. Esta noção é importante na teoria   do conhecimento, pois a espécie expressa é uma similitude exprimida pela inteligência e na qual esta contempla o objeto que apreende.

Convém evocar aqui o problema da identificação pelo conhecimento. Aristóteles diz no terceiro livro do De Anima   que «a alma é em certo sentido todas as coisas...» pois o ato do sensível   e aquele do que sente são um   e o mesmo ato. Se na sensação, o sensível e o sentidor têm um ato comum "subjetivado" neste último, do mesmo modo, na intelecção, a inteligência e o inteligível se unem, mas em uma identificação muito mais profunda dos dois   elementos. São Tomás retomou a doutrina   de Aristóteles e a precisou pelos diversos "graus de identificação" que variam segundo a natureza dos seres conhecidos. A doutrina da Escolástica se resume neste adágio célebre: "O intelecto em ato é o inteligível em ato" (intellectus in actu est intellectum in actu). No ato de inteligência, o intelecto se identifica àquilo que é o inteligível no objeto, quer dizer sua forma, reflete sua essência, enquanto esta é abstrata ou destacada da matéria. A imaterialidade, quer dizer a forma em ato, é logo para um objeto aquilo que o situa ao nível do conhecimento o torna inteligível. No caso do ato de leitura a abstração   já sendo dada pelos termos referentes a atos ou fatos no texto, transpõe direto para a imaginação o que se dava entre sujeito e objeto, promovendo de imediato esta relação inteligência-inteligível.

TERMO ORAL

O termo oral é um signo sensível arbitrário que exprime noções.
  • O termo é um signo
    • O signo é o que nos permite alcançar o conhecimento do outro. Logo é signo tudo que nos manifesta alguma coisa de diferente dela mesma. É preciso distinguir dois tipos de signos:
    • o signo formal é uma coisa que nos conduz ao conhecimento de uma outra coisa por meio de similitude.
    • o signo instrumental é uma coisa que nos conduz ao conhecimento de outra por meio de similitude e de uma conexão (ou relação).
      • natural  , se a conexão tem a natureza mesma das coisas
      • artificial ou arbitrária, se a conexão resulta de uma decisão humana, como é o caso em geral da hipertextualização.
  • O termo é um signo arbitrário
  • O termo é um signo sensível
  • O termo exprime noções, e mo caso do discurso hipertextual, aponta o desdobramento desta noções em um contexto virtual do texto.
O termo é assim o signo do conceito (termo mental) como o conceito é o signo da coisa. No pensamento de São Tomás, o termo é o que significa imediatamente o conceito, pois ele é o conceito expresso oralmente ou por escrito: "As palavras significam diretamente os pensamentos, e as coisas por sua intermediação". Para os escolásticos, com efeito, os conceitos são sob certo ponto de vista as coisas eleas mesmas posto que delas exprimem a essência. Retomando a distinção feita acima podemos dizer que o termo oral é um signo instrumental e que o conceito é um signo formal. E, no discurso hipertextual, se evidencia a importância do termo identificado como nó da rede discursiva que se estabelece pela textualização que se faz hipertextualização.

CATEGORIAS DE TERMOS

Partição do termo segundo a extensão e a compreensão

  • Compreensão
    • A compreensão de um termo é o conjunto   de notas que constituem a significação deste termo.
    • A compreensão ou conotação ou "intenção" de um termo é o conjunto de notas que determinam o conceito; a compreensão representa portanto o sentido ou o conteúdo do termo.
    • A compreensão é intrínseca ao termo, constituindo a natureza mesma do termo; não pode ser aumentada, nem diminuída sem que o termos e torne outro.
    • As notas que assim constituem a base de compreensão do termo, se estabelecem pela articulação de texto e contexto, através de termos devidamente identificados (identificação pelo conhecimento, vide acima), que formam os nós da rede do discurso hipertextual.
  • Extensão
    • A extensão de um termo é o conjunto de sujeitos ou temas aos quais este termo convém.
    • A extensão reúne todos os seres cujas as mesma "notas" podem ser afirmadas.
    • A extensão é extrínseca ao conceito, não pertencendo à natureza do termo, podendo assim ser aumentada ou diminuída sem que o termo seja modificado. A extensão é apenas uma atitude a convir ou seguir em uma multitude indeterminada; ela pode ser igualmente reduzida a um único objeto se é o único de sua espécie.
    • O discurso hipertextual formaliza extensões diversas, segundo caminhos entre texto e contexto virtual, elaborados de acordo com sujeitos ou temas de associação que devem compor o "aparato crítico" do texto reunido e referenciado em seu contexto virtual.
A compreensão e a extensão estão em razão inversa uma da outra. No discurso hipertextual é preciso buscar um equilíbrio entre volume   de notas do contexto virtual, acionadas por hyperlinks, e eventualmente categorizadas por temas, e o poder de compreensão do texto, promovido pelas notas referenciadas em seu contexto virtual.

Partição do termo segundo a relação de sua extensão

  • Termo singular, como termo que convém a um único indivíduo, sendo assim aquilo cuja a essência é incomunicável ou ainda aquilo que é indistinto em si mas distinto dos outros.
    • As notas individuantes caracterizam o indivíduo, e são em número   de sete  : forma (forma), figura (figura), lugar (locus  ), tempo (tempus  ), raça   (stirps), país (patria) e nome (nomen) ("Forma, figura, lugar, tempo, raça, país, nome, sete coisas que em comum jamais dois homens têm")
  • Termo comum é aquele que convém a muitos indivíduos de maneira distributiva.
    • Pode se singularizar de dois modos  
      • Pelas demonstração (ex demonstratione): bastando lhe apor um demonstrativo do tipo "este", "isto", "aquele", etc;
      • Pela hipótese (ex hypothesi): uma determinação que reduza a extensão a um único indivíduo; segundo o texto algo que singularize o termo a ser usado como hyperlink ao contexto virtual.
    • O termo comum pode ser tornar particular se sua extensão se restringe a um indivíduo indeterminado   ou a vários.
    • O termo comum é coletivo se se aplica aos indivíduos de uma maneira coletiva e não distributiva.
    • O termo comum é universal   se convém, ou pode convir, a vários singulares segundo o mesmo sentido e de uma maneira distributiva.
    • Os termos superiores e os termos inferiores, se dividem segundo gênero e espécie.
  • O termo universal
    • Algo que é apto   a se encontrar em vários.
    • Sua propriedade essencial é a predicabilidade, capacidade de ser predicado ou atributo.
    • Universal segundo o ser   e universal segundo a predicação, no modo de falar.
      • O universal material, direto ou metafísico é a quididade de um ser ou de uma coisa considerada como abstrata das condições individuantes, mas não como efetivamente comum a vários sujeitos. Trata das "idéias-atributos".
        • A abstração total é aquela que considera a essência no sujeito e com o sujeito, mas sem as condições individuantes.
      • O universal formal ou reflexo ou de segunda intenção ou lógica.
        • É a qüididade abstrata comum a vários seres ou várias coisas, e considerada enquanto convém, ou pode convir, a vários sujeitos. Trata das "ideias-grupos".
        • A abstração parcial ou forma é a que considera seja uma parte da essência, por exemplo a a racionalidade no homem  , seja toda a essência mas sem o sujeito, por exemplo a humanidade.

Resumindo e aplicando o exposto à hipertextualização podemos dizer que o termo que servirá de nó da rede que apreende em modo conceitual o texto com seu contexto virtual, pode ser:
  • universal = metafísico
  • individual
    • geral (ou universal lógico)
    • particular
      • coletivo
      • singular

Segundo outra visualização, resumindo segundo a relação de extensão do termo, temos:

  • um só indivíduo (termo singular)
  • vários indivíduos (termo comum)
    • de modo restrito, indeterminado (termo particular)
    • sem restrição
      • se aplicando a todos tomados coletivamente (termo coletivo)
      • se aplicando a cada um individualmente (termo geral ou universal lógico)

Partição do termo segundo a relação de sua compreensão

  • Simples (ou incomplexo) ou complexo   (ou composto): simples, sem partes que teriam sentido tomadas separadamente; composto, tem o termo principal e o(s) termo(s) secundário(s) ou incidente(s) (dito explicativo ou restritivo).
  • Absoluto ou conotativo: absoluto, se pode ser utilizado separadamente; conotativo, se demanda nele mesmo a ligação a um outro termo.
  • Concreto ou abstrato: concreto, marca   uma composição, aquela de um sujeito e de uma certa forma ou qualidade  ; abstrato, indica somente uma forma ou qualidade.
  • Positivo ou negativo: positivo, indica uma certa forma ou essência; negativo, indica ausência desta essência.
  • Finito   ou indefinido: finito, significa uma coisa em exclusão de outras; indefinido, exclui uma coisa e compreende todo o resto.
  • Denominativo ou denominante: denominativo, se deriva de um nome, que é o denominante.
  • Primeira ou segunda intenção: primeira intenção se resulta da consideração   da coisa ele mesma; segunda intenção, se resulta da reflexão do espírito.
  • Categoremático ou sincategoremático: o primeiro se tem um sentido completo que lhe permite desempenhar sozinho o papel de sujeito ou de predicado no juízo; o segundo, se deve estar associado a um outro termo para desempenhar o papel de sujeito ou predicado.

Partição do termo segundo a perfeição ou modalidade
A perfeição ou modalidade do termo segundo dois pontos e vistas:

  • A ideia clara e distinta
    • Descartes   e Leibniz   tornaram célebre esta partição do termo e fortemente a recomendaram, pois uma ideia clara pode por vezes ser confusa.
    • A ideia é completa se ela permite discernir todas as notas do objeto; a ideia é compreensiva quando conhece-se por ela o objeto nele mesmo e todas as sua relações reais e possíveis com os outros objetos. O homem é incapaz de ter ideias compreensivas; deve se contentar com ideias apreensivas (pelo mecanismo da simples apreensão).
Resumindo, temos:
  • ideia clara, quando permite discernir o objeto entre todos os outros.
    • ideia confusa, se o faz reconhecer somente de modo bruto, não lapidado, não trabalhado
    • ideia distinta, se analisa os elementos inteligíveis, podendo ser:
      • incompleta (ou inadequada)
      • completa (ou adequada)
        • não compreensiva ou apreensiva
        • compreensiva (própria a Deus  )
  • ideia obscura, quando ela não permite discernir o objeto em questão
  • Univocidade, equivocidade, analogia  
    • Termo unívoco
      • É aquele que convém a vários segundo uma relação absolutamente idêntica.
      • O termo unívoco é o verdadeiro universal; é o conceito participado igualmente por seus inferiores.
    • Termo equivoco
      • O termo oral é equivoco se convém a vários segundo uma relação absolutamente diferente.
    • Termo análogo
    • É aquele que convém a vários segundo uma relação em parte idêntica e em parte diferente; por vezes denominado "equivocidade voluntária", a analogia é a fonte   do simbolismo na literatura, na arte e na ciência sagrada. Cabe distinguir:
      • Analogia de atribuição
        • Aristóteles denomina "analogia de proporção". Nesta analogia, a unidade se dá pelo fato que se relaciona diversos análogos a um só denominado "análogo principal".
        • O termo analógico de atribuição é aquele que convém a vários segundo o comando de um só.
      • Analogia de proporcionalidade
        • Não há desta feita o análogo principal, mas mútuas proporções ou relações que criam a unidade entre os análogos. Dizemos assim "o olho vê" e "a inteligência vê" porque a intelecção é para a inteligência o que a visão do sensível é para o olho: Visão/Olho=Intelecção/Inteligência.
        • O termo analógico de proporcionalidade é aquele que convém a vários por causa   de uma certa similitude de proporção (ou de relação).
      • Analogia própria
        • É aquela na qual a "razão" significada pelo termo e encontra formalmente em cada um dos análogos: a visão pelo olho e pela inteligência.
      • Analogia metafórica (ou imprópria)
        • Aquela na qual a "razão" não convém propriamente a não ser ao análogo, e convém aos outros por uma construção intelectual.
        • Frequentemente utilizada em literatura e em teologia, podendo ser questionada se dispões de realidade própria ou metafísica; seu sentido deve ser buscado na conversão do metafórico em próprio.

Partição segundo as relações dos termos entre eles
Segundo as relações (habitus  ) que os termo têm entre eles, eles podem ser classificados:

  • Idênticos: os dois termos têm a mesma compreensão
  • Diversos
    • Impertinentes (insociáveis)
    • Pertinentes (sociáveis)
      • Compatíveis
        • Iguais ou "conversíveis" ou recíprocos
        • Desiguais ou "inconversíveis" ou não recíprocos
      • Incompatíveis
        • Díspares (ou opostos   impróprios)
        • Opostos
          • Contraditoriamente
          • Privativamente
          • Contrariamente
          • Relativamente

PROPRIEDADE DOS TERMOS

A suposição e a apelação são as duas principais propriedades dos termos.

  • A suposição
    • É a acepção de um termo em lugar de uma coisa para a qual esta substituição é legítima a respeito da cópula.
    • Um mesmo termo pode, com efeito, ter diversas acepções em diferentes contextos, enquanto sua significação própria permanece determinada e única. A suposição do termo logo é aquilo que faz conhecer o valor   de suplente do termo e permite tomar um termo para um dos objetos que significa fazendo conhecer este objeto. Este valor de suplente representa a verdade lógica do termo e deve então permanecer invariável ao longo do discurso.
  • A apelação
    • Aplicação de um termo significando uma certa noção a um outro termo significando uma outra noção, ou brevemente; a aplicação de um termo a um outro termo.
    • Apelação material aplica uma significação material
    • Apelação formal aplica uma significação formal
  • Outras propriedades do termo:
    • O tempo ou estado  , segundo o verbo da proposição.
    • A distração é a acepção do termo para um tempo do tempo significado pelo verbo.
    • A ampliação é a acepção de um termo para mais de um tempo, além do tempo do verbo.
    • A restrição é a contração do termo de uma suposição ampla para uma mais restrita.
    • A diminuição é a contração de um termo significando o todo   à significação de uma parte.
    • A alienação é a transferência de um termo próprio a uma significação imprópria ou figurada.
    • A remoção é a supressão de toda significação pela adição de um termo contraditório


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