- Os Logoi de Hermes a Tat (I-XI)
- Excerto I
- Excerto II A — II B
- Um único logos: a oposição incorporal — eterno — verdadeiro x corporal — mutável — irreal.
- De onde vem a dificuldade de um conhecimento racional de Deus?
- Excerto III-IV
- A alma , que é imortal, está sempre em movimento .
- Todo movimento procede seja de uma (energeia ) seja de um corpo.
- Teoria das forças
- Forças agindo sobre os corpos
- Forças agindo sobre a alma
- Modo de ação das forças
- Forças agindo sobre os apsycha
- Corolário e conclusão: deve sempre haver forças e em grande número , pois o (kosmos) nunca é privado delas; toda força é imortal.
- Classificação das forças
- Forças divinas agindo sobre os corpos divinos X forças dos corpos perecíveis
- Forças universais X forças especiais ou individuais
- Forças dos gêneros X forças particulares
- Força e aisthesis
- Teoria da aisthesis
- Classificação das aistheseis
- Excerto V
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- Os dois demiurgos e a criação própria de cada um
- A oposição das aidia e dos corpos terrestres dissolúveis.
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- Excerto VI
- Excerto VII-VIII
- Assim como existe uma (taxis ) do mundo divino, regido pela Providência — Necessidade , também existe uma ordem da sociedade dos homens, regida pela Justiça.
- O que em nós depende da Providência, o que da Necessidade, o que da Fatalidade?
- Excerto IX-X
- Matéria receptáculo da genesis
- Três momentos do tempo: passado , presente, futuro são e não são independentes um do outro; estão e não estão em correlação um com o outro
- Excerto XI
- Uma sequência de quarenta oito kephalaia
- Uma conclusão parenética
- Os Logoi de Hermes a Ammon (XII-XVI) e os Logoi sem endereço (XVII-XXII)
- Excerto XII-XIV
- O Universo é controlado pela Providência, mantido e envelopado pela Necessidade: a Fatalidade é o que move e faz girar em círculo todo conjunto (panta) por uma força constringente; nela está a causa do nascimento e da morte.
- Considerado o papel dos três princípios (Providência, Necessidade, Fatalidade) no céu, aborda-se os mesmos em operação na Natureza.
- Tudo nasce (ginestai) pela Natureza e a Fatalidade, mas sob o controle da Providência.
- A Providência é a razão (logos) perfeita nela mesma (autoteles). do deus supraceleste; a Necessidade e a Fatalidade são poderes nascidos deles mesmos (autogneis), deste logos, a Fatalidade obediente à Providência e à Necessidade. A Fatalidade por sua vez aos astros, instrumentos graças aos quais a Fatalidade dirige todos os eventos da natureza e da vida humana.
- Excerto XV-XVI
- A alma noética entra no embrião (humano) já formado e especificado
- Definição desta alma noética
- Excerto XVII-XX
- A alma é uma substância perfeita nela mesma
- Relações na alma entre ousia , logos, noema , dianoia, esta última servindo de regra à doxa e aisthesis.
- Nossa faculdade de escolher e as consequências desta escolha relativamente à Fatalidade.
- Condição encarnada da alma X condição separada da alma.
- Incorporeidade da alma
- Alma fonte da vida intelectiva
- Vida intelectiva e temperamento corporal
- Excerto XXI
- Hierarquia dos seres. desde o proon até aos aistheta, entre os quais se encontram: os noeta, os noematikoi theoi , os aisthetoi theoi.
- Comunicação entre os seres inferiores e os superiores
- Excerto XXII
- Retirado de um escrito intitulado Aphrodite
- Semelhança dos filhos aos pais
- Inspiração aristotélica
- Excerto XII-XIV
- Os Logoi de Isis a Horus (XXIII-XXVII)
- Excerto XXIII: “De Hermes Trismegistum: extrato do livro sagrado Kore Kosmou”
- Afabulação
- Isis a Horus
- Preâmbulo: Isis oferece ambrosia a Horus, que confere a esta psyche que é Horus, a imortalidade total.
- Organização do Mundo superior, criação da Physis , das almas e dos signos zodiacais de forma humana e animal .
- Revolta e castigo das almas, criação por Hermes dos corpos humanos onde as almas serão aprisionadas, crimes dos homens, queixa dos Elementos denegridos por estes crimes, promessa que Deus faz à terra de lhe enviar uma emanação divina que a salvará.
- Vinda sobre a terra da emanação divina, quer dizer Isis-Osiris.
- Hermes a Isis
- Hermes na Kore Kosmou
- Exórdio de tom filosófico sobre as relações entre o céu epikeimenos e o mundo inferior (ta hypokeimena)
- Mundo dividido em duas partes: o céu acima, o mundo inferior abaixo; mundo superior é naturalmente ordem e beleza, o inferior desordem, e depende do superior (e vice-versa).
- ”argia ” do mundo superior; criação de Physis; criação das pneumata, discurso de Deus a estes pneumatas, agora denominados almas (psychai); fabricação dos signos antropomórficos do zodíaco; comando às almas de moldar os animais sobre o modelo dos signos zodiacais de forma animal moldados por Deus.
- Obedientes à ordem divina, as almas moldam os animais, mas astuciam deixar seu lugar.
- Doravante Hermes vai ter uma atividade preponderante no drama antropogônico: encarregado de criar os homens nos quais as almas serão aprisionadas para seus castigo.
- Hermes então desaparece de cena, depois da criação do homem ; as almas se queixam a Deus que anuncia a metensomatose, diferentes para cada alma segundo o modo que tenha se comportado.
- Crítica a Hermes por ter dotado o homem com tantas qualidades, que afirma o império da necessidade sobre os destinos humanos.
- Formação do mundo; a terra, sob os fogos do sol, se coagula e se mostra dotada e ornada de todos os seres, que são belos.
- Exaltação de Isis; Deus promete a salvação pelo casal Isis-Osiris.
- A paradosis de Hermes e Isis: livros de Hermes a serem reconhecidos por Isis e Osiris; transmissão oral direta em discurso de Hermes a Isis; tradição indireta de Hermes a Kamephis e deste a Isis.
- Hermes na Kore Kosmou
- Isis a Horus
- Plano geral do tratado
- Preâmbulo de Isis a Horus
- Prólogo hermético sobre a agnosia original e a revelação por Hermes, que retorna ao céu, ao findar sua missão.
- Revelação de Hermes sobre a gênese
- Organização do mundo superior estadia das almas
- criação dos astros
- criação das almas
- formação dos signos do zodíaco
- Organização do mundo inferior = queda e punição das almas
- criação (no céu) dos animais = pecado das almas
- criação (no céu) dos homens = castigo das almas
- conselho dos deuses
- episódio astrológico
- criação do homem
- episódio sobre a paradosis
- queixa das almas
- primeira resposta de Deus
- segunda resposta de Deus
- episódio zoológico
- episódio de Momos
- formação da terra estadia dos homens
- Anarquia primitiva e soteriologia
- crimes dos homens
- queixa dos Elementos
- processo de uma segunda aporrhoia
- Organização do mundo superior estadia das almas
- Preâmbulo de Isis a Horus
- Aretologia de Isis-Osiris, que acabada sua missão, retornam ao céu
- Hino
- Afabulação
- Excerto XXIV-XXVI
- XXIV Origem das diferentes espécies de almas
- Origem das almas reais
- Origem das almas nobres
- Origem das almas macho e das almas fêmeas
- Origem das almas inteligentes
- Porque os habitantes do Egito são os homens mais inteligentes
- De onde vem, nas longas doenças, as alterações da fala, da faculdade de raciocinar e da alma mesmo
- XXV Onde vão as almas depois da morte
- Questão de Horus: onde vão as almas depois da morte
- Isis convida Horus para escutar atentamente
- Princípio geral: Tudo que tem consistência e que não é eliminado ocupa um lugar; diferença entre os corpos “aloga” como a água, que , compostos ek pollon sygkrimaton, não retornam ao mesmo lugar, mas se misturam a outros corpos, e a alma, feita de uma substância única. Logo a alma depois da morte não vai se perder no ar, mas ela retorna ao lugar de onde ela partiu.
- Ilustração desta tese por uma comparação (os animais em cativeiro, libertos de repente, retornando a seu lugar habitual)
- Descrição da “diatosis” celeste
- Transição à resposta propriamente dita (onde vão as almas?)
- XXVI Continuação do precedente — Qualidades do corpo humano diversificados segundo a dosagem relativa dos quatro elementos na massa corporal
- Relembrança da doutrina geral sobre as zonas celestes, e em particular sobre a zona habitada por almas
- As almas ou bem retornam ao lugar mesmo de onde vieram, ou bem vão mais alto ou mais baixo segundo a maneira pelas quais elas se conduziram sobre a terra
- A descida das almas aqui em baixo e sua ascensão ao céu se faz sob a supervisão de dois ministros da Providência divina
- Aqui em baixo a Natureza, em correspondência com a hierarquia das almas no céu, fabrica os corpos destinados às almas, ajudada ela também por duas Forças, a Memória que conserva os tipos originais, a Experiência que adapta os corpos terrestres às diversas características das almas
- Explicação teológica da natureza das aves, quadrúpedes, répteis e peixes
- Aplicação destes princípios às diversas espécies de almas; é nos corpos assim caracterizados que descem as almas, cada uma preenchendo aqui em baixo a função à qual a predispõe o lugar celeste de onde ela vem (diferentes espécies de realeza)
- Comparação entre este movimento incessante das almas (do céu à terra e vice-versa) e o movimento da respiração.
- As outras qualidades do composto humano provem da dosagem relativa dos quatro elementos na massa corporal segundo há para cada elemento excesso , falta ou justa medida.
- A diversidade desta dosagem determina os corpos dos pássaros, dos homens, dos quadrúpedes, dos répteis e dos peixes.
- Esta dosagem, juntamente com a influência do meio ambiente, decide também quanto a estatura dos seres vivos
- Destas mesmas condições depende enfim o estado de saúde ou de doença
- XXIV Origem das diferentes espécies de almas
- Excerto XXIII: “De Hermes Trismegistum: extrato do livro sagrado Kore Kosmou”
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Pensamento Antigo Ocidental
Festugière – Fragmentos extraídos de Stobaeus
Corpus Hermeticum
quarta-feira 19 de julho de 2023, por
’’Texto estabelecido e traduzido por A-J. Festugière’’. Vinte nove extratos herméticos repartidos nos livros I, II, II do Anthologium de Stobaeus. (página em construção)
Ver online : ANDRÉ-JEAN FESTUGIÈRE