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A Filosofia no Tempo.

Pessoa: O PENSAMENTO IDEALISTA

António Quadros (org.)

domingo 27 de julho de 2014, por Cardoso de Castro

      

Excertos do livro organizado por António Quadros, "A procura da verdade oculta". A Filosofia no Tempo.

      

O que é característico no Idealismo não é tanto o querer-se procurar fora da matéria uma causa   da causa do universo  . Para o idealista o que importa é procurar uma explicação do universo que seja também uma explicação do valor   moral da vida humana.

Para o Idealismo Objetivo o que é de real no universo é qualquer coisa idêntica a uma coisa do espírito, e.g. Mônada. Leibnitz.

Para o Idealismo Subjetivo tipo sistema de Berkeley  . Para Berkeley o mundo é o conjunto   das nossas sensações.

Idealismo Transcendental. Para Kant   a realidade é o que conhecemos, é matéria dada pela sensação  . Forma imprimida pelo espírito.

O conceito é por um lado uma conclusão que o entendimento tira, unidade   extraída pelo entendimento da multiplicidade das sensações.

A ideia de Espaço, de Tempo para Kant uma forma a priori  .

Há na razão alguma coisa superior ao entendimento. Idealismo Transcendental é uma transição entre o Idealismo Objetivo e o Idealismo Subjetivo.

Realismo  : Dualista: Descartes  , Aristóteles. Monista: Spinoza  .

A matéria só vale tanto quanto é explicada pelo espiritual.

Materialismo: tudo matéria ou forma da matéria.

Quando Descartes achou substância corpórea extensa e espiritual.

Nada existe senão um ser que tem duas formas como extensa e pensante.

Problema moral: 2 meios de resolver este problema.

Moral é heterônoma ou autônoma.

Se procurarmos [?] regrar nossa ação em autoridade   externa — seja vontade social — Deus   — heterônoma.

Procura-se, às vezes um princípio inerente à natureza humana imanente ou idêntico a qualquer outra faculdade para comunicação com alguma coisa transcendente. [...]

O homem   não pode conhecer o bem e praticar o mal. Sócrates   e Platão. A verdade (Sócrates) é a ciência, O mal é uma ignorância ou um erro  .

Há ideias puras e há ideias cheias dum elemento   sentimental visto sentirmos certa entelecheia   — ser vivo. Se assim é não devia haver ninguém mau. Por ex. um soldado atraiçoa sua pátria. Se lhe dissessem que o não fizesse, deixaria de o fazer  ?

Não. Mas precisa desenvolver-lhe a vontade.

Há precisão de alguma coisa não volúvel.

Imperativo categórico da razão prática.

Conformidade da ação com o ato universal  . (Kant.) Faz o bem pelo bem.

Schopenhauer  . A vontade é a única coisa que pode aproximar-se do Bem Absoluto. É tanto mais moral uma ação quanto aproxima a humanidade presente   da humanidade ideal.