Míguez
3. Lo blanco que hay en ti no ha de ser considerado como una cualidad, sino como un acto que proviene claramente de la potencia de emblanquecer. En el mundo de los seres inteligibles todas las cosas que llamamos cualidades no son otra cosa que actos; si las tomamos indebidamente como cualidades lo es porque cada una resulta lo propio de una sustancia, a la que delimita, manifestando su privativo carácter. Pero, ¿en qué se diferencian las cualidades del mundo sensible de las (...)
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Enéada II, 6
Enéada II, 6 (17)
PLOTINO - TRATADO 17 (II, 6) - SOBRE A REALIDADE OU SOBRE A QUALIDADE
Aqui se trata do conhecimento e da composição das realidades sensíveis. O problema que ele coloca tem por origem a distinção aristotélica entre dois tipos de qualidades (Metafísica Theta, 14). Uma, que constitui para Aristóteles a qualidade no sentido mais próprio, é definida como "diferença da realidade" (he tes ousias diaphora, 1020a33), quer dizer como o traço essencial que permite definir e distinguir a espécie. Ele cita como exemplo o fato para o homem de ser bípede, ou para o círculo de ser sem ângulo. O outro se assemelha as “determinações dos seres móveis enquanto móveis, e as diferenças de movimentos” (1020b17-18), quer dizer às alterações dos corpos de que se ocupa a física. Trata-se das qualidades segundas que são afecções acidentais ou provisórias, como a brancura da pele ou o fato de ser músico para um homem. [Brisson ]
Capítulo 1: Discussão sobre os estatutos respectivos da qualidade e do "complemento" da realidade sensível.
- 1-8: Relações entre o ser (on) e a realidade (ousia) no inteligível
- 8-29: É preciso estabelecer uma distinção entre as diferenças que completam a realidade sensível e as qualidades que lhe são exteriores
- 30-33: Exemplo da brancura da neve e da cerussita
- 33-40: Exemplo do calor, "ígneo do fogo visível"
- 41-48: É preciso estabelecer uma distinção entre as razões substanciais e suas produções, umas são inteligíveis e substanciais, outras são sensíveis e não substanciais
- 48-56: Realidade sensível e realidade inteligível
Capítulo 2: Exame geral da qualidade
- 1-5: Interrogação sobre o que distingue a "qualidade só" do complemento da realidade qualificada
- 6-15: Anterioridade da realidade sobre a qualidade. Determinação da realidade sensível como matéria, em seguida como forma e razão
- 15-20: Interrogação sobre o estatuto do composto
- 20-34: Definição da qualidade como "o que é exterior à realidade". Exemplos que ilustram esta definição
Capítulo 3: Estabelecimento das definições da qualidade, da forma e do ato da realidade sensível.
- 1-10: As qualidades "aqui" e "lá"
- 10-14: O papel do raciocínio na "geração" de uma qualidade
- 14-20: O calor inerente ao fogo e o calor externo
- 20-29: Definições gerais da qualidade e da forma da realidade sensível